Prospecto do Draft 2019 – Zion Williamson

Ala-pivô da Universidade de Duke deverá ser o primeiro escolhido do recrutamento deste ano

Fonte: Ala-pivô da Universidade de Duke deverá ser o primeiro escolhido do recrutamento deste ano

Zion Williamson

Idade: 18 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Duke
Experiência: freshman
Posição: ala-pivô
Altura: 6’7″ (2.01m)

Médias na última temporada: 30.0 minutos, 22.6 pontos, 8.9 rebotes, 2.1 assistências, 2.1 roubos de bola, 1.8 tocos, 2.4 erros de ataque, 68.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 33.8% de acerto nos tiros de longa distância e 64.0% de conversão nos lances livres em 33 jogos disputados

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Pontos fortes

– Williamson é dono de uma combinação assustadora, nunca vista antes na história da liga, de condição atlética de elite e descomunal força física. Seu perfil está mais próximo de um prospecto da NFL do que da NBA.

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– Extremamente ágil e coordenado para um jogador de seu peso. Movimenta-se de forma fluida e leve pela quadra, com excelente velocidade em posse ou sem a bola nas mãos.

– É um atleta que joga com extrema vontade e aguerrimento, luta por cada posse de bola com entrega incomum em um prospecto de elite. Como dizem os norte-americanos, seu motor nunca para.

– O jovem projeta ser um verdadeiro terror no jogo de transição, uma vez que já combina incríveis ferramentas físico-atlética a uma boa tomada de decisão tanto “puxando” contra-ataques, quanto preenchendo linhas de passe.

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– Mas Williamson não é só um finalizador de elite em quadra aberta, no jogo de transição. Seu corpo forte e instintos agressivos fazem com que também seja impressionante nas finalizações em tráfego.

– Apresenta uma notável evolução técnica ao longo dos anos: era muito conhecido estritamente pelas enterradas quando mais jovem, mas, hoje, mostra constante aprimoramento em quesitos como controle de bola, passe e arremessos.

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– A capacidade de passe é, provavelmente, o ponto mais subestimado de seu jogo. Enxerga a quadra com bastante lucidez e é capaz de distribuir passes difíceis entre marcadores, o que evidencia potencial executando drive and kicks.

– Williamson é um reboteiro ofensivo de alto nível, que ocupa muito espaço e quase impossível de ser parado quando ataca o aro em progressão. Adequado, apesar de nada incomum, nos rebotes defensivos.

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– Talento geracional em termos de versatilidade defensiva: possui presença e força física para marcar o garrafão, enquanto também é ágil e explosivo para manter-se na frente de armadores e alas. Tem potencial para marcar as cinco posições.

– Seus instintos ofensivos são extremamente apurados para um garoto de 18 anos, protegendo o aro ou quebrando linhas de passe, o que reflete-se em suas altas médias simultâneas de tocos (1.8) e roubos de bola (2.1).

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– Trata-se de um encaixe perfeito na NBA atual por sua versatilidade nos dois lados da quadra. Deverá ser extremamente beneficiado pelo espaçamento da NBA, em contraste com o “afunilado” basquete universitário.

– A combinação de talento natural, vontade em quadra, perfil trabalhador e postura centrada de Williamson é absolutamente rara. Parece ser a receita ideal para um futuro superastro da NBA.

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Pontos fracos

– Embora seja um atleta de elite, Williamson não possui altura e envergadura ideais para marcar alas-pivôs e pivôs de ofício no próximo nível. Tal problema é atenuado, porém, pela tendência de times usarem formações baixas na NBA.  

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– Seu peso (129 kg.) é algo bastante incomum na liga atual. Ele vai chegar ao nível profissional sendo, instantaneamente, um dos jogadores mais pesados da NBA – e, certamente, o mais pesado entre os alas-pivô.   

– Possui notória preferência por operar e finalizar utilizando a mão esquerda, o que pode torná-lo previsível. Defesas profissionais, claro, estarão preparadas para forçar o uso da direita.

– Seu controle de bola precisa de maior refinamento: até tem muita desenvoltura atacando em linhas retas, mas carece de movimentos mais avançados e troca de direção. Sua mão pequena não ajuda, nesse sentido.

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– Williamson não é um grande arremessador e seus 64% de aproveitamento nos lances livres não são um sinal animador de potencial. É dono de mecânica de tiro lenta, com baixo ponto de lançamento e mãos pequenas.

– Sempre foi um “homem jogando contra crianças”, pela vantagem físico-atlética em todos os níveis pelos quais ele passou. Essa diferença nunca será tão pequena – ou até poderá não existir – no próximo nível.

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– Não se trata do líder de franquia, aquele jogador que cria o próprio arremesso e marca 25-30 pontos por partida, no sentido tradicional. Nesse momento, as suas habilidades atuais sugerem mais um super-role player do que um superastro.

– Sua combinação de condição atlética, explosão e físico “pesado” sempre causará dúvidas sobre durabilidade. Até que ponto alguém com esse perfil improvável pode evitar lesões graves e danos físicos?

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Comparações: Larry Johnson (ex-Knicks) e Charles Barkley (ex-Suns)

Projeção: Primeira escolha geral

Confira alguns lances de Zion Williamson

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https://www.youtube.com/watch?v=7faF7ELqnnw

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Legenda
freshman (primeiro ano universitário)

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