Prospecto do Draft 2019 – Nassir Little

Ala da Universidade de North Carolina deverá ser um dos 20 primeiros escolhidos no recrutamento deste ano

Fonte: Ala da Universidade de North Carolina deverá ser um dos 20 primeiros escolhidos no recrutamento deste ano

Nassir Little

Idade: 19 anos
País: Estados Unidos
Universidade: North Carolina
Experiência: freshman
Posição: ala / ala-pivô
Altura: 6’6″ (1.98m)

Médias na última temporada: 18.2 minutos, 9.8 pontos, 4.6 rebotes, 0.7 assistências, 0.5 roubos de bola, 0.5 tocos, 1.3 erros de ataque, 48.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 26.9% de acerto nos tiros de longa distância e 77.0% de conversão nos lances livres em 36 jogos disputados

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Pontos fortes

– Little tem o perfil físico-atlético ideal para um ala profissional: combina explosão e impulsão de elite com enorme envergadura (2.17m) e um físico muito forte. Parece ser bem mais alto em quadra do que as medições oficiais apontam.

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– É um verdadeiro lutador dentro de quadra, que atua com impressionante vontade e entrega. Corre a quadra, movimenta-se sem a bola, não foge do jogo físico e briga por espaço próximo da cesta.

– Dono de primeiro passo rápido e ótima velocidade com a bola nas mãos para um ala, o que torna-o uma ameaça constante “atacando” defensores mal posicionados e closeouts.

– Trata-se de um finalizador muito eficiente em torno da cesta, auxiliado por seus braços longos e impulsão. É bem difícil parar Little quando ataca em progressão, quase “ignorando” contato por conta de seu corpo forte.

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– Em nível colegial, ele foi um melhor arremessador do que os números em UNC evidenciam e 77% de aproveitamento nos lances livres é um sinal bem animador sobre seu potencial no quesito.

– Reboteiro sólido nos dois lados da quadra – em especial, ofensivo –, que utiliza os atributos físico-atléticos funcionalmente. Possui, além disso, razoável controle de bola para puxar contra-ataque assim que pega a bola.

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– Seu potencial para quebrar linhas de passe (roubos de bola) e na proteção de aro (tocos) é inegável. Já exibe alguns flashes no quesito, mas carece de instintos um pouco mais apurados.

– A versatilidade defensiva é, provavelmente, sua qualidade imediata mais valiosa projetando o basquete profissional: já comprovou capacidade para defender até quatro posições no próximo nível.

– Não há dúvidas de que Little é um encaixe muito mais natural no jogo “espaçado” e rápido da NBA, atuando em formações mais baixas e explorando mismatches, do que no estilo mais tradicional da NCAA.

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– Prospecto late bloomer, que “apareceu” tarde e sempre foi elogiado por ser um incansável trabalhador. Se não é um jogador refinado, pode-se imaginar que trabalhará forte para tornar-se um dia.

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Pontos fracos

– A passagem de Little pela NCAA foi uma decepção: embora soubesse que não era um encaixe perfeito no sistema de Roy Williams, ele nunca nem chegou perto de tornar-se titular em sua única temporada universitária.

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– É um prospecto com sérios problemas de consistência e regularidade entre suas atuações, o que acabou sendo potencializado por estar em uma situação pouquíssimo favorável em UNC.

– Tem uma predileção inquestionável por finalizar com a mão direita. Além disso, o seu controle de bola passa longe de ser avançado o bastante para fazer fintas ou desequilibrar defensores bem postados.

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– Little não é um grande passador e, no momento, sua visão de quadra poderia ser qualificada como nula. Cometeu quase dois desperdícios de bola para cada uma das assistências que distribuiu na última temporada.

– A condição físico-atlética sugere que ele poderia atuar em múltiplas posições, mas o jogo ofensivo extremamente “rústico” quase o limita a ser escalado como um ala-pivô entre os profissionais.

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– Atenção e compreensão defensiva ainda são um problema: é melhor marcando a bola do que acompanhando dinâmicas coletivas, “perdendo-se” em lances que exigem maior precisão e timing.

– Será que Little é, de fato, um jogador de basquete natural ou somente um atleta de elite? Essa é uma dúvida crucial ao observarmos sua lenta tomada de decisão em quadra, falta de instintos e como fica perdido em certas jogadas.

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– Certeza é que, como um jogador muito mais rudimentar do que técnico, ele vai precisar de tempo para ser desenvolvido. É provável que necessite passar algum tempo na G-League no início da carreira.

Comparações: Gerald Wallace (ex-Sacramento Kings) e Rondae Hollis-Jefferson (Brooklyn Nets)

Projeção: TOP 20

Confira alguns lances de Nassir Little

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Legenda
freshman (primeiro ano universitário)

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