Por Gabriel Andrade
Didi Louzada
Idade: 19 anos
País: Brasil
Time: Franca (Brasil)
Posição: ala-armador/ala
Altura: 6’5,5’’ (1,97 m)
Médias no NBB 2018-19: 9,5 pontos, 2.9 rebotes, 1.0 assistências, 0.6 roubada de bola, 0.1 tocos, 1.2 desperdícios de bola, 44.8% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 36.0% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 75.0% de aproveitamento nos lances livres, 19.0 minutos em quadra
Médias na Liga da Américas 2018-19: 12.3 pontos, 2.8 rebotes, 1.3 assistências, 1.2 roubada de bola, 1.3 desperdícios de bola, 50.0% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 41.9% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 42.9% de aproveitamento nos lances livres, 21.9 minutos em quadra
Médias na Liga Sulamericana 2018-19: 12.8 pontos, 2.7 rebotes, 0.9 assistências, 0.7 roubada de bola, 0.8 desperdícios de bola, 64.6% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 61.1% de aproveitamento nas bolas de três pontos, 81.8% de aproveitamento nos lances livres, 20.6 minutos em quadra
Pontos fortes
-
Dotado de boa altura e sólida envergadura (2m) para atuar como um ala moderno na NBA, combinando ainda capacidade atlética, agilidade lateral e tenacidade como atleta.
Publicidade -
Produtivo em minutos limitados, Didi fez uma temporada com ótimo nível de eficiência, considerando ainda quão difícil é para prospectos brasileiros conseguirem minutos profissionais, sobretudo nas principais equipes.
-
Faz ótimo trabalho sem a bola em mãos, sobretudo cortando para a cesta por trás da defesa, arremessando para três pontos em situações de spot up, atacando em transição e buscando oportunidades para explorar mismatches, consegue produzir ofensivamente mesmo sem possuir um grande refino técnico.
Publicidade -
Tem dados passos chamativos como arremessador nos últimos anos de carreira, passando de um non-shooter para alguém bastante confiável quando recebe a bola estabelecido.
-
É capaz de explorar adversários menores de costas para a cesta com bom jogo de pés e utilização de sua altura.
-
Causa grande impacto defensivo quando está em quadra, por combinar sólidos instintos na retaguarda com sua capacidade física privilegiada para os padrões sul-americanos. Especialmente, chama atenção sua noção de posicionamento e defesa coletiva para um jovem de 19 anos, sabe como ajudar seus companheiros na cobertura.
Publicidade -
Ataca as linhas de passe de maneira agressiva, atento às falhas ofensivas dos adversários para buscar cestas fáceis em transição.
-
Late bloomer que começou relativamente tarde para o basquete, a velocidade de crescimento do capixaba tem sido um ponto alto de sua ascensão.
-
No geral, possui ética de trabalho elogiável e mostra ter ótimo background, sua história com o basquete possui uma bonita relação familiar.
Publicidade -
Capaz de defender múltiplas posições no perímetro, jogar sem bola, produzir com intensidade e preencher as lacunas de sua equipe, vai sendo moldado como um ala complementar que a NBA tem buscado para compor seus elencos.
Pontos fracos
-
Não é um jogador polido ofensivamente em termos de variação de dribles, mudanças de velocidade, comando de jogadas via pick-and-roll e utilização de corta-luzes, não é capaz de chamar ataques neste ponto da carreira com criatividade e eficiência.
Publicidade -
Com algumas exceções, não chama atenção por dar bons passes ou apresentar instintos desenvolvidos como playmaker, trata-se de alguém mais moldado para o papel de weakside guy.
-
Para alguém que possui a capacidade atlética como vantagem no nível em que atua, Didi causa pouco impacto protegendo o aro do lado contrário ou coletando rebotes.
-
Pode ser mais agressivo buscando contato para finalizar ao redor do aro, conquista número baixo de lances livres para alguém mais atlético que sua concorrência no NBB.
Publicidade -
Não é um chutador dinâmico, capaz de arremessar em movimento ou após o drible, tende a ter mais dificuldades contra defesas mais apertadas e que lhe obriguem a driblar mais.
-
Ainda precisará ganhar mais corpo para encarar o nível de explosão e força exigido pela NBA para sua posição, pode ser explorado por atletas mais fortes e experientes próximo à cesta.
Publicidade -
A falta de envergadura de elite limita sua capacidade de defender o garrafão e, possivelmente, ser mais utilizado em trocas de marcação na NBA.
-
Não gozará de vantagem atlética na NBA como possui no basquete brasileiro, precisará ganhar refino e destreza como finalizador ao redor do aro em bandejas acrobáticas, floaters e hesitações.
Publicidade
Comparações: Iman Shumpert (Houston Rockets), Jeremy Lamb (Charlotte Hornets) e Patrick McCaw (Toronto Raptors)
Projeção: final de segunda rodada
Confira alguns lances de Didi Louzada