Por Gabriel Andrade
Mohamed Bamba
Idade: 20 anos
País: Estados Unidos
Universidade: Texas
Experiência: Freshman
Posição: pivô
Altura: 7’0.75’’ (2.15m)
Médias na última temporada: 12.9 pontos, 10.5 rebotes, 0.5 assistência, 0.8 roubo de bola, 3.6 tocos, 1.5 erro de ataque, 54.1% de aproveitamento nos arremessos de quadra, 27.5% de conversão nos tiros de longa distância, 68.1% de acerto nos lances livres, 30.2 minutos de ação
Pontos fortes
– Uma aberração física, dono da maior envergadura já registrada em processos pré-draft (2.40m), móvel e coordenado em seus movimentos, jogo por cima do aro e corre bem a quadra toda
– Ocupa muito espaço na defesa com seus braços e tamanho, contesta tudo que vem da meia distância até a proximidade do aro, upside incalculável como protetor de aro
– Pés móveis o suficiente para defender o perímetro em certas ocasiões. Envergadura ajuda a recuperar terreno quando batido
– Movimentos estendidos pelo tamanho dos braços, difícil de contestar seu arsenal de meia distância
– Mecânica de arremesso mostra que pode desenvolver um chute confiável no futuro. Chute alto e a bola sai rapidamente de suas mãos
– Ainda não é um passador desenvolvido, mas mostra flashes de leituras rápidas. Papel muito limitado em Texas não o ajudou a mostrar todo seu arsenal
– Cru, mas vez ou outra mostra movimentos coordenados e fluidos como finalizador próximo ao aro, entre giros e hesitações
Pontos fracos
– Ainda bastante magro para o nível profissional. Possui dificuldade de estabelecer posição próximo ao aro, sofre quando enfrenta pivôs mais físicos na defesa
– Finalizador limitado para alguém de seus atributos físicos, sofre bastante em tráfego. Corpo incapaz de absorver contato ainda, não possui destreza para ajustar ângulos e seu corpo no meio do ar
– Visão de túnel, bola costuma travar a movimentação quando envolvido no ataque
– Defensor inconsistente que não joga sempre da maneira mais física ou ativa. Muitas vezes não contestar bandejas fáceis de se defender, não corre em máxima velocidade, falta “motor”
– Mais fluido do que propriamente explosivo fisicamente
– Depende dos atributos físicos para pegar rebotes, não faz box out constantemente
– Possui potencial para espaçar a quadra, mas os resultados ainda estão distantes, visualizados no aproveitamento dos arremessos de três pontos e lances livres
– Comumente parece passivo ao que acontece em quadra
– Muitas limitações ofensivas para criar o jogo por si próprio, não tem jogo de frente ou de costas para a cesta. Conseguirá pontuar com eficiência no nível profissional?
Comparações: Rudy Gobert (Utah Jazz), Willie Cauley-Stein (Sacramento Kings) e Clint Capela (Houston Rockets)
Projeção: entre as escolhas 3 e 8
Confira alguns lances de Mohamed Bamba
https://www.youtube.com/watch?v=wiTzrq6Z4Bk
Legenda
– Freshman (primeiro ano universitário)