Conferência Leste: Toronto Raptors (4º) x (5º) Washington Wizards
Confrontos na temporada: Toronto 3 x 0 Washington
07 NOV – TOR 103 x 84 WAS
31 JAN – WAS 116 x 120 TOR
11 FEV – TOR 95 x 93 WAS
Datas do confronto
18-04: Raptors x Wizards – 14h (em Toronto)
21-04: Raptors x Wizards – 21h (em Toronto)
24-04: Wizards x Raptors – 21h (em Washington)
26-04: Wizards x Raptors – 20h (em Washington)
29-04: Raptors x Wizards – Horário a ser definido (em Toronto)*
01-05: Wizards x Raptors – Horário a ser definido (em Washington)*
03-05: Raptors x Wizards – Horário a ser definido (em Toronto)*
* Se necessário
Horários de Brasília
Toronto Raptors (49-33)
Maior sequência de vitórias: seis (de 15 a 26/11, 12 a 21/12 e 23 a 31/01)
Maior sequência de derrotas: cinco (de 21 a 28/02)
Time-base
Kyle Lowry (PG)
DeMar DeRozan (SG)
Terrence Ross (SF)
Amir Johnson (PF)
Jonas Valanciunas (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Louis Williams (PG)
Greivis Vasquez (PG)
Patrick Patterson (PF/C)
James Johnson (SF)
Técnico: Dwane Casey
Líderes (temporada regular)
Pontos: DeMar DeRozan (20.1)
Rebotes: Jonas Valanciunas (8.7)
Assistências: Kyle Lowry (6.8)
Roubos de bola: Kyle Lowry (1.6)
Bloqueios: Jonas Valanciunas (1.2)
Washington Wizards (46-36)
Maior sequência de vitórias: seis (de 08 a 19/12)
Maior sequência de derrotas: seis (de 11 a 27/02)
Time-base
John Wall (PG)
Bradley Beal (SG)
Paul Pierce (SF)
Nenê (PF)
Marcin Gortat (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Kris Humphries (PF)
Rasual Butler (SF/SG)
Otto Porter Jr. (SF)
Kevin Seraphin (PF/C)
Ramon Sessions (PG)
Técnico: Randy Wittman
Líderes (temporada regular)
Pontos: John Wall (17.6)
Rebotes: Marcin Gortat (8.7)
Assistências: John Wall (10.0)
Roubos de bola: John Wall (1.7)
Bloqueios: Marcin Gortat (1.3)
Análise do confronto
O Raptors é uma pedra no sapato do Wizards: os canadenses venceram seis dos sete duelos entre os dois times nas últimas duas temporadas. O retrospecto positivo inclui as três partidas realizadas nesta campanha, por sinal. É preciso admitir: eles sabem jogar contra a equipe da capital. No entanto, os dois times viveram seus melhores momentos ainda no ano passado e estão com mais derrotas do que vitórias depois do Jogo das Estrelas. Isso ajuda a nivelar um confronto que teria tudo para ser mais desequilibrado do que se imagina.
Trata-se, na verdade, de duas equipes de características diferentes ao se analisar os números desta temporada. O Raptors usa o terceiro ataque mais eficiente da liga (108.1 pontos a cada 100 posses de bola) para compensar uma defesa que “ruiu” com o passar deste ano (oitavo menos eficaz da campanha, cedendo 104.8 pontos por 100 posses). O Wizards é o contrário: usa a defesa eficiente (permite só 100 pontos por 100 posses) para mascarar uma produção ofensiva medíocre (101.8 pontos anotados).
Ainda que as duas equipes estejam em baixa, as vantagens do Raptors não desaparecem de uma hora para outra. O Wizards é um dos times que seguem atuando com dois atletas mais pesados no garrafão (Nenê e Gortat) e os canadenses já provaram que sabem se aproveitar bem desta situação usando jogadores mais ágeis (Valanciunas, Johnson) ou que espaçam a quadra (Patterson) para levarem os “grandalhões” para fora da área pintada.
Além disso, esses alas-pivôs/pivôs do Raptors são rápidos o bastante para saírem do garrafão e neutralizarem as jogadas de pick and pop entre Wall e os homens grandes do Wizards com capacidade de arremessar de média distância (Nenê, Gooden, Humphries) – um dos carros-chefes do “travado” ataque de Washington. É um nó que Randy Wittman tem sido bem pouco eficiente em desatar, em muito, pela insistência em não investir em formações mais baixas. Poderia utilizar, por exemplo, Paul Pierce ou Otto Porter Jr. como ala-pivô para aumentar a agilidade de seu garrafão.
Outros problemas do matchup para Washington, porém, podem não se traduzir tão bem nos playoffs. Toronto tirou considerável vantagem de suas melhores opções saindo do banco nas partidas recentes entre os dois e o mata-mata tende a atenuar isso pelo natural encurtamento das rotações. Nas fases decisivas, os titulares passam a atuar mais tempo e reservas perdem espaço. A força do elenco, muito importante na “maratona” da temporada regular, costuma ser menos marcante em abril, maio e junho.
Ao mesmo tempo em que é “menor” no garrafão, o Raptors “vira a mesa” e possui vantagem de altura no perímetro. Isso é crucial não só por dar a possibilidade dos canadenses usarem formações com dois armadores (especialmente, Lowry e Williams) sem serem “punidos” pelo oponente no outro lado da quadra, mas também por facilitar o trabalho de atletas altos (como DeRozan) criando seus próprios arremessos – uma habilidade que torna-se mais importante nos playoffs, com defesas mais “pegadas” e ritmo mais lento.
O Wizards, obviamente, precisa fazer seu garrafão jogar e aproveitar-se do fato de ser o time “alto” do confronto. O Raptors é um dos piores da liga pegando rebotes defensivos e os pivôs de Wittman precisam dominar a tábua (em especial, quando Valanciunas estiver no banco) para punirem o adversário em um ponto fundamental do jogo. Desta forma, um ataque bem burocrático poderá explorar uma defesa ruim conseguindo rebotes ofensivos, segundas chances e pontos fáceis.
Palpite
Toronto Raptors 4 x 3 Washington Wizards