Previsão da temporada 2020/21 – Dallas Mavericks
Vai e vem do mercado…
QUEM CHEGA |
QUEM SAI |
Tyler Bey (ala-pivô, draft) | J.J. Barea (armador, sem time) |
Freddie Gillespie (ala-pivô, calouro) | Antonius Cleveland (ala, sem time) |
Josh Green (ala-armador, draft) | Seth Curry (ala-armador, Sixers) |
Nate Hinton (ala-armador, calouro) | Justin Jackson (ala, Thunder) |
Wesley Iwundu (ala, Magic) | Michael Kidd-Gilchrist (ala, Knicks) |
James Johnson (ala, Timberwolves) | Delon Wright (armador, Pistons) |
Devonte Patterson (ala, calouro) | Josh Reaves (ala, sem time) |
Josh Richardson (ala-armador, Sixers) | |
Tyrell Terry (armador, draft) |
Elenco
NÚMERO |
JOGADOR | POSIÇÃO |
IDADE Publicidade
|
13 | Jalen Brunson | Armador | 24 |
3 | Trey Burke | Armador | 28 |
1 | Tyrell Terry | Armador | 20 |
77 | Luka Doncic | Ala-armador | 21 |
0 | Josh Richardson | Ala-armador | 27 |
11 | Tim Hardaway Jr. | Ala-armador | 28 |
8 | Josh Green | Ala-armador | 20 |
– | Courtney Lee | Ala-armador | 35 |
14 | Nate Hinton | Ala-armador | 21 |
10 | Dorian Finney-Smith | Ala | 27 |
25 | Wesley Iwundu | Ala | 25 |
16 | James Johnson | Ala | 33 |
23 | Devonte Patterson | Ala | 24 |
6 | Kristaps Porzingis | Ala-pivô | 25 |
42 | Maximilian Kleber | Ala-pivô | 28 |
2 | Tyler Bey | Ala-pivô | 22 |
32 | Freddie Gillespie | Ala-pivô | 23 |
7 | Dwight Powell | Pivô | 29 |
33 | Willie Cauley-Stein | Pivô | 27 |
51 | Boban Marjanovic | Pivô | 32 |
Prevendo o time
Titulares: Dwight Powell, Kristaps Porzingis, Dorian Finney-Smith, Josh Richardson e Luka Doncic
Principais reservas: Maximilian Kleber, Jalen Brunson, Josh Green, Willie Cauley-Stein e Wesley Iwundu
Técnico: Rick Carlisle
O “cara” da franquia
O que ainda há a ser dito sobre Luka Doncic? O jogador de 21 anos é um fenômeno a ponto de entrar na temporada como favorito das bolsas de apostas para o prêmio de MVP da liga em 2021. Ele impacta o jogo em quase todas as frentes, pensa as jogadas um passo à frente dos rivais e possui uma tomada de decisão perto do impecável. E o mais impressionante é que o esloveno possui claros pontos de evolução na consistência dos arremessos de longa distância e defesa. O que já é incrível ainda pode tornar-se injusto.
Fique de olho!
Kristaps Porzingis é o “astro de apoio” do Mavericks, mas adaptar-se a esse papel ao lado de Doncic não foi simples. O letão precisou abdicar da forma como sempre gostou de jogar e desafiar os limites do “unicórnio” que é: ele saiu do garrafão, nos dois lados da quadra, trazendo espaçamento ofensivo e versatilidade defensiva que Dallas queria. O grande obstáculo para seu talento são as lesões, uma constante na carreira. Mas, se ficar saudável, ele é o all-star e segundo diferencial que pode levar o time ao topo.
O ponto de interrogação
O Mavericks teve a ofensiva mais eficiente da história da NBA na temporada passada e, apesar da presença do treinador Rick Carlisle, o assistente Stephen Silas sempre foi indicado como o arquiteto do sistema em torno de Doncic. Nós deveremos descobrir o quanto realmente essa eficiência é obra do auxiliar agora, já que ele deixou a equipe para assumir o comando do Houston Rockets. Será que sua saída causará uma perda substancial para um ataque que produziu mais de 116 pontos por 100 posses de bola.
O que esperar do Mavericks na temporada?
O Mavericks desafiou prognósticos e surpreendeu a NBA na última temporada com um ataque simplesmente avassalador. Foi a ofensiva mais eficiente de todos os tempos na liga, como já citado, superando o Golden State Warriors de quatro all-star que ganhou dois títulos recentemente. Carlisle e Silas acharam a combinação certa de chutadores e playmakers secundários para fazer as defesas não terem como cobrir todos os espaços criados e abertos por Doncic e um bom grupo de apoio.
Mas, então, como essa equipe não foi campeã? Porque, evidentemente, o outro lado da quadra não correspondeu da mesma forma: a marcação de Dallas esteve à beira de ser uma das dez menos eficientes da temporada, embora estivéssemos discutindo a equipe que menos cometeu turnovers proporcionalmente ao número de posses na liga e quase TOP 10 em taxa de rebotes da campanha passada. Ou seja, não tem muita discussão: essa defesa é simplesmente ruim mesmo.
O trabalho do Mavericks no draft e agência livre foi redirecionado para tentar posicionar melhores defensores ao lado de Doncic agora, mas sem abdicar de forma completa da capacidade de arremesso e criação de jogadas. Josh Richardson, por exemplo, foi uma prospecção de mercado perfeita de Dallas: ele traz a versatilidade no perímetro para cobrir o esloveno defensivamente, enquanto já deu provas de ser um bom playmaker e arremessador de longa distância até o ano passado, atuando pelo Miami Heat.
Os outros reforços são mais questionáveis. Josh Green atende o perfil e pode até vir a ser uma versão melhorada de Richardson, mas é um projeto vindo do draft e não será solução imediata. James Johnson foi o jogador que o Mavericks estava procurando há uns quatro ou cinco anos. Wesley Iwundu é, em resumo, um jogador que o Magic não quis manter. Perder Seth Curry para trazer tudo isso pode parecer pouco, mas o irmão de Stephen foi um encaixe fenomenal nesse time na última temporada.
O Mavericks contará com o retorno de Dwight Powell como pivô, o que devolve o roller tradicional que Carlisle sempre gosta de ter em suas formações em quadra. Mas esse não é o reforço que vai resolver o maior desafio da franquia: encontrar um equilíbrio entre ataque e defesa que possa fazer com que esse time seja mais do que um franco atirador quando enfrentar Lakers, Clippers ou Nuggets. E não é algo simples porque não é exato. A única forma de vermos se a organização acertou na dose vai ser quando a bola subir.
Projeção Jumper Brasil
Divisão Sudoeste: 1o lugar
Conferência Oeste: 7o lugar
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