Conferência Oeste: Oklahoma City Thunder (1°) x (5°) Memphis Grizzlies
Confrontos na temporada: Memphis 2×1 Oklahoma City
14/11 – Thunder 97×107 Grizzlies
31/01 – Thunder 106×89 Grizzlies
20/03 – Grizzlies 90×89 Thunder
Datas dos confrontos
Jogo 1 – domingo (05/05), Oklahoma City
Jogo 2 – terça-feira (07/05), Oklahoma City
Jogo 3 – sábado (11/05), 22h30, Memphis
Jogo 4 – data ainda a definir, Memphis
Jogo 5 – data ainda a definir, Oklahoma City*
Jogo 6 – data ainda a definir, Memphis*
Jogo 7 – data ainda a definir, Oklahoma City*
Time Base nos playoffs:
Mike Conley (PG)
Tony Allen (SG)
Tayshaun Prince (SF)
Zach Randolph (PF)
Marc Gasol (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Jerryd Bayless (PG)
Quincy Pondexter (SF)
Darrell Arthur (PF)
Keyon Dooling (PG)
Técnico: Lionel Hollins
Líderes (playoffs)
Pontos: Zach Randolph (20.8)
Rebotes: Zach Randolph (8.0)
Assistências: Mike Conley (8.3)
Roubadas: Tony Allen (2.2)
Bloqueios: Marc Gasol (1.7)
Oklahoma City Thunder (61-21) – venceu a série contra o Houston Rockets por 4-2
Time-base nos playoffs
Reggie Jackson (PG)
Thabo Sefolosha (SG)
Kevin Durant (SF)
Serge Ibaka (PF)
Kendrick Perkins (C)
Reservas com mais tempo de quadra
Kevin Martin (SG)
Nick Collison (PF/C)
Derek Fisher (PG)
DeAndre Liggins (SG/SF)
Técnico: Scott Brooks
Líderes (playoffs)
Pontos: Kevin Durant (32.5)
Rebotes: Serge Ibaka (8.3)
Assistências: Kevin Durant (6.0)
Roubos de bola: Thabo Sefolosha (1.5)
Bloqueios: Serge Ibaka (3.0)
Análise do confronto
Apesar de ambas as equipes terem precisado de seis jogos para se classificar para as semifinais do Oeste, a trajetória de Oklahoma City Thunder e Memphis Grizzlies já é bem diferente nos playoffs. Enquanto o líder do Oeste teve que aprender na marra a jogar sem Russell Westbrook, o time de melhor da defesa da temporada vem de uma varrida simbólica, vencendo os últimos quatro jogos.
A lesão de Westbrook vai ser o fiel da balança nessa série – ainda não se sabe se ele vai ter condições de ajudar o Thunder nessa temporada. Sem ele, o ataque da franquia se tornou previsível, centrado nas ações de Kevin Durant, e se tornou presa fácil até para a fraca defesa do Houston Rockets, que foi a 3ª pior da NBA.
O armador se lesionou no segundo jogo da série, e então o Thunder ainda venceu mais uma partida graças à uma atuação sensacional de Durant (41 pontos). Então o Rockets sufocou o astro revezando Carlos Delfino, Chandler Parsons, James Harden e, principalmente, Francisco Garcia na sua marcação, ganhando dois jogos seguidos.
Por fim, no jogo seis, o Thunder eliminou o adversário, com Kevin Martin enfim acordando na série (25 pontos) e sendo o scorer que o time precisa, sem Westbrook. Mas o banco de reservas preocupa pela falta de profundidade: Scott Brooks teve que recorrer ao limitado DeAndre Liggins, e nem chegou a colocar o novato Jeremy Lamb em quadra.
Por que Ronnie Brewer não joga? Melhor defensor que Liggins ele é, pelo menos. Já Hasheem Thabeet não entrou em quadra para fazer o Hack-a-Asik no jogo 5, quando Brooks praticamente confessou não confiar na defesa do time para parar o Hockets. Por conta do small ball do Rockets, Nick Collison e Kendrick Perkins passaram pouquíssimo tempo jogando.
O Grizzlies derrotou o Los Angeles Clippers pelos mesmos 4-2, mas com um panorama completamente diferente. Após apanhar feio no primeiro jogo da série e perder o segundo por causa de um game winner de Chris Paul, eles venceram os quatro jogos seguidos e vem fortes para a série.
Zach Randolph, em especial, vem em ótima fase: nas quatro vitórias teve média de 24.8 pontos e 57,4% de aproveitamento nos arremessos. Como havia sido dito na previsão contra o Clippers, a mobilidade do ala-pivô é fundamental para o Grizzlies – e ele passou a jogar bem depois de ter torcido, de novo, o tornozelo esquerdo no jogo 2.
A defesa do time foi a melhor do campeonato e mostrou isso durante a primeira rodada. Com exceção do jogo 1, o Clippers foi dominado, principalmente por conta dos ajustes que Lionel Hollins na rotação, ao dar mais tempo de quadra para Quincy Pondexter, descansando Tayshaun Prince e Tony Allen.
Marc Gasol abusou de DeAndre Jordan, Ryan Hollins e Ronny Turiaf no ataque, que invariavelmente não tem o mesmo QI de basquete do espanhol, que se aproveitou para fazer jogadas no garrafão com Randolph e arremessar de média distância. Mas foi na defesa que ele, o Melhor Defensor do Ano, se destacou: com ele em quadra, o Clippers teve um offensive rating de 104.3%, e com ele fora, 124.4%
Para superar o Grizzlies, o Thunder vai depender como nunca de Kevin Durant. Se ele teve dificuldades contra o Rockets, imagina quando Tayshaun Prince, Quincy Pondexter e Tony Allen se revezarem o marcando? O Thunder precisa que Kevin Martin, Derek Fisher e Reggie Jackson estejam consistentes para que a defesa do adversário se preocupe em marcá-los, aliviando a vida de Durant.
É bom lembrar que, em 2011, as franquias também se enfrentaram nas semifinais do Oeste, e o Thunder, completo, com Westbrook e James Harden para desafogar Durant, só venceu no jogo 7, de um Grizzlies que estava desfalcado de Rudy Gay, com 39 pontos de Durant e um triplo-duplo de Westbrook.
Na temporada regular, a única vitória do Thunder nos três jogos contra o Grizzlies foi logo após a troca que levou Gay para Toronto, e antes da estreia de Prince. Será que hoje, “só” com Durant no ataque, o Thunder supera o Grizzlies, que já aprendeu a jogar sem Gay, e viu Mike Conley evoluir horrores tanto na defesa quanto no ataque?
Não parece provável.
Previsão
Memphis Grizzlies 4×2 Oklahoma City Thunder