Conferência Leste: New York Knicks (2º) x (3º) Indiana Pacers
Confrontos na temporada: New York 2 x 2 Indiana
18 NOV – IND 76 x 88 NYK
10 JAN – NYK 76 x 81 IND
20 FEV – NYK 91 x 125 IND
14 ABR – IND 80 x 90 NYK
Datas do confronto
05-05: Indiana Pacers x New York Knicks – 16h30 (em Nova York)
07-05: Indiana Pacers x New York Knicks – 20h00 (em Nova York)
11-05: New York Knicks x Indiana Pacers – 21h00 (em Indiana)
14-05: New York Knicks x Indiana Pacers – horário a ser definido (em Indiana)
16-05: Indiana Pacers x New York Knicks – horário a ser definido (em Nova York)*
18-05: New York Knicks x Indiana Pacers – horário a ser definido (em Indiana)*
20-05: Indiana Pacers x New York Knicks – horário a ser definido (em Nova York)*
* Se necessário
Horários de Brasília
New York Knicks (54-28)
Maior sequência de vitórias: 13 (entre 18 de março e 11 de abril)
Maior sequência de derrotas: quatro (entre 10 e 22 de fevereiro e de 11 a 17 de março)
Playoffs: 4 a 2 contra o Boston Celtics
Time-base
Raymond Felton (PG)
Pablo Prigioni (PG)
Iman Shumpert (SG)
Carmelo Anthony (SF)
Tyson Chandler (C)
Reservas com mais tempo de quadra
J.R. Smith (SG)
Jason Kidd (PG)
Kenyon Martin (PF)
Amar’e Stoudemire (PF)*
* contundido
Técnico: Mike Woodson
Líderes (temporada regular)
Pontos: Carmelo Anthony (28.7)
Rebotes: Tyson Chandler (10.7)
Assistências: Raymond Felton (5.5)
Roubadas: Jason Kidd (1.6)
Bloqueios: Tyson Chandler (1.1)
Líderes (playoffs)
Pontos: Carmelo Anthony (29.2)
Rebotes: Tyson Chandler (8.7)
Assistências: Raymond Felton (5.3)
Roubos de bola: Pablo Prigioni (2.2)
Bloqueios: Kenyon Martin (1.5)
Indiana Pacers (49-32)
Maior sequência de vitórias: cinco (entre 30 de janeiro e 06 de fevereiro e de 13 a 26 de fevereiro)
Maior sequência de derrotas: três (entre 05 e 09 de novembro, de 23 a 28 de janeiro e de 12 a 17 de abril)
Playoffs: 4 a 2 contra o Atlanta Hawks
Time-base
George Hill (PG)
Lance Stephenson (SG)
Paul George (SF)
David West (PF)
Roy Hibbert (C)
Reservas com mais tempo de quadra
D.J. Augustin (PG)
Tyler Hansbrough (PF)
Gerald Green (SF)
Jeff Pendergraph (PF)
Técnico: Frank Vogel
Líderes (temporada regular)
Pontos: Paul George (17.4)
Rebotes: Roy Hibbert (8.3)
Assistências: George Hill (4.7)
Roubos de bola: Paul George (1.8)
Bloqueios: Roy Hibbert (2.6)
Líderes (playoffs)
Pontos: Paul George (18.7)
Rebotes: Paul George (9.5)
Assistências: Paul George (5.0)
Roubos de bola: Paul George (1.8)
Bloqueios: Roy Hibbert (1.8)
Análise do confronto
Knicks e Pacers passaram a reta final da temporada regular envolvidos em uma disputa direta pela segunda colocação da conferência Leste. Os nova-iorquinos levaram a melhor e, agora, vão ter a vantagem de mando de quadra na série semifinal. Um privilégio que, se analisarmos apenas os quatro confrontos entre ambos neste ano, tem tudo para ser importante: cada um venceu duas partidas, exatamente aquelas em que atuaram em seus domínios.
No decorrer da temporada, o Knicks ficou conhecido pela forte ofensiva (108.6 pontos a cada 100 posses, terceiro maior índice da liga) baseada em arremessos de longa distância – 28.9 tentativas por jogo –, enquanto o Pacers consolidou-se como um dos times defensivos mais eficientes (96.6 pontos cedidos por 100 posses, menor marca da NBA). Embora possua um elenco consideravelmente mais velho, os nova-iorquinos gostam de acelerar as ações e os jovens comandados de Frank Vogel preferem atuar em um ritmo mais cadenciado.
Para o Pacers, a chave da série é evidentemente impor seu ritmo e desacelerar as ações, impondo-se pelo que tem de melhor: a defesa no jogo de meia quadra. Indiana não é uma equipe que vai vencer seus oponentes pensando em “fazer mais pontos”, mas sim com o pensamento de “permitir menos”. Quando o Knicks fica preso na marcação do adversário, recorre às situações de isolation com Carmelo Anthony e Indiana tem o jogador para pará-lo (ou, no mínimo, dificultar seu trabalho) em situações de um contra um com Paul George.
A boa notícia para o torcedor do Pacers é que, durante a temporada, conseguiu bons números defendendo os pontos fortes do adversário. Nos quatro confrontos diretos, o Knicks fez 86.2 pontos e converteu apenas 25% de seus arremessos de longa distância (26-104). A parte ruim é que, mesmo assim, o time não conseguiu o mínimo que vai precisar para chegar à decisão de conferência: vencer uma partida fora de casa.
O Knicks tem que entrar em quadra pensando em movimentar a bola. Os melhores momentos dos comandados de Mike Woodson na temporada foram quando rodearam Carmelo e Tyson Chandler com chutadores e passaram a bola com rapidez e voluntariedade, abrindo espaços nas defesas adversárias. O ataque flui e os arremessos de longa distância surgem de forma natural quando trabalham as posses. Manter a bola parada em um só atleta, sem dinamizar o jogo, ou forçar tentativas de três pontos contestadas seria tudo o que a marcação de Indiana quer.
Se o Knicks criar as melhores oportunidades possíveis de pontuar, a situação se complica para o oponente do outro lado da quadra também. O Pacers sofre no ataque e limitar chances em transição, esperar os avanços adversários com a defesa bem colocada, tende a tornar a tarefa do time de Indianápolis ainda mais difícil nas ações ofensivas.
Palpite
New York Knicks 4 x 3 Indiana Pacers