Previsão da temporada – Minnesota Timberwolves

Equipe aposta na evolução das jovens promessas do elenco sob novo comando técnico

Fonte: Equipe aposta na evolução das jovens promessas do elenco sob novo comando técnico

Minnesota Timberwolves

Campanha em 2015-16: 29-53, 13º colocado na conferência Oeste
Técnico: Tom Thibodeau (primeira temporada)
GM: Scott Layden (segunda temporada)
Destaques: Karl-Anthony Towns, Andrew Wiggins, Zach LaVine
Time-base: Ricky Rubio – Zach LaVine – Andrew Wiggins – Gorgui Dieng – Karl-Anthony Towns

Elenco

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9 – Ricky Rubio, armador
3 – Kris Dunn, armador
1 – Tyus Jones, armador
8 – Zach LaVine, ala-armador
4 – Brandon Rush, ala-armador
15 – Shabazz Muhammad, ala-armador
22 – Andrew Wiggins, ala
12 – Rasual Butler, ala
5 – Gorgui Dieng, ala-pivô
27 – Jordan Hill, ala-pivô
88 – Nemanja Bjelica, ala-pivô
33 – Adreian Payne, ala-pivô
45 – Cole Aldrich, pivô
14 – Nikola Pekovic, pivô
32 – Karl-Anthony Towns, pivô

Quem chegou: Kris Dunn (draft), Jordan Hill, Cole Aldrich, Brandon Rush

Quem saiu: Tayshaun Prince, Damjan Rudez, Greg Smith, Kevin Garnett (aposentadoria)

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Revisão

Pode soar um pouco contraditório, mas, apesar das 29 vitórias na última temporada, a campanha do Twolves teve pontos positivos. Andrew Wiggins melhorou em relação à sua temporada de estreia, assim como Zach LaVine e Karl-Anthony Towns não sentiu o peso de ser um novato na NBA, somou ótimas partidas e registrou médias de um jogador já estabelecido na liga.

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Em quadra, muitas coisas deixaram a desejar, principalmente na defesa e no rendimento do banco de reservas. Porém, na situação em que a franquia se encontrava em 2015-16, o sucesso e a evolução individual de suas principais peças foi algo muito importante e comemorado. Já era certo que o time não iria aos playoffs, então a campanha serviu para que os novatos adquirissem experiência. Isso poderia ter ocorrido em um sistema de jogo mais bem definido e com uma rotação menos confusa, mas nem tudo pode ser perfeito.

O recém-aposentado Kevin Garnett desempenhou a função de mentor do elenco muito bem e foi elogiado por todos os jogadores, principalmente por Towns, que creditou parte de seu rápido crescimento na liga ao veterano. E, claro, a temporada também contou com as histórias que se repetem nos anos recentes como os rumores de troca de Rubio e ausência do lesionado Pekovic.

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Disposta a melhorar também o sistema de jogo – afinal, possuir apenas jovens talentos, sem o treinamento necessário, não é o bastante – o Twolves liberou o técnico Sam Mitchell, que assumiu o elenco após a morte de Flip Saunders e fechou com Tom Thibodeau.

O perímetro

Ricky Rubio segue como o armador titular da equipe na próxima temporada, para a tristeza de uns e felicidade de outros. O espanhol não é unanimidade no time, mas é uma das peças mais importantes do elenco atual, por sua experiência e capacidade de comandar as jogadas em quadra. Mas dessa vez, Rubio não poderá esperar sua continuidade no time se não estiver rendendo. Tyus Jones e, em especial, Kris Dunn jogaram muito bem na Liga de Verão e possuem potencial para crescerem e assumirem a posição.

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O ala-armador principal da equipe será Zach LaVine, que mostrou a evolução esperada na transição do ano de estreia para a segunda temporada na liga. O jovem aumentou sua média de pontos e aproveitamento nos arremessos, além de diminuir os erros de ataque. Wiggins e Towns são merecidamente reconhecidos como as maiores promessas do elenco, mas o camisa 8 também não vem deixando a desejar e pode evoluir muito mais.

Como opção no banco, o inconstante Shabazz Muhammad deve receber bons minutos e pode contribuir no ataque, apesar do rendimento ruim do outro lado da quadra. O recém-contratado Brandon Rush também será testado e deve auxiliar nos arremessos de longa distância.

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Andrew Wiggins é uma das maiores promessas atuais da NBA e será o titular na ala. O jogador consegue impactar nos dois lados da quadra e é visto como o futuro ícone da franquia, agora ao lado de Towns. Assim como LaVine, melhorou seus números em seu segundo ano na liga e até agora, com duas temporadas no currículo, só ficou de fora de uma partida em sua carreira. O veterano Rasual Butler, além de Muhammad, também atuarão na posição a partir do banco.

O garrafão

Gorgui Dieng atuou bem ao lado de Towns em 2015-16 e deve ser titular, podendo transitar entre a posição 4 e 5, dependendo de como o atual calouro do ano será utilizado. As opções no banco possuem características diferentes e serão utilizadas de acordo com a necessidade da equipe. Jordan Hill possui muita energia e consegue ajudar sendo uma presença mais física e nos rebotes, enquanto Nemanja Bjelica conta com o diferencial do arremesso de longa distância.

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Towns superou as expectativas em sua temporada de calouro, pois, apesar do talento inegável, muitos esperavam que o jovem passasse ao menos por um período de adaptação em seu primeiro ano. Sob os olhares de Garnett, que adotou o pivô como pupilo, o camisa 32 impressionou, registrando 18.3 pontos, 10.5 rebotes e 1.7 tocos. E o seu segundo ano tem tudo para ser ainda mais especial, com o novo comando técnico da equipe. Será o “dono” do garrafão e terá a atenção de todos, que esperam para ver uma versão do jogador ainda mais adaptado ao ritmo da liga.

Além de Dieng, que também atuará como pivô, Cole Aldrich pode contribuir a partir do banco, sendo útil no pick and roll e como mais um jogador com presença no garrafão e que possibilita a utilização de Towns ou Dieng de formas diferentes. Além disso, o contrato fechado com ele foi interessante também.

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Adreian Payne ainda não conseguiu se firmar na liga e não deve ser utilizado por muito tempo. Já Pekovic é um jogador bem diferente do que costumava ser e também não deve ser muito importante. Caso consiga se manter saudável, pode até ser utilizado, dependendo da partida, mas essa é justamente a grande questão que vem impossibilitando o pivô de atuar.

https://www.youtube.com/watch?v=rh719uA9B7s

Análise geral

O Twolves  conta com a base jovem dos sonhos de qualquer franquia. Towns e Wiggins são tidos como talentos com potencial grande o bastante para figurarem entre os melhores jogadores da liga no futuro. Além deles, outros atletas como LaVine e Dunn também são muito promissores. Em termos de talento com grande capacidade de evolução, a equipe está entre as melhores da liga.

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Entretanto, não adianta possuir todos esses jogadores sem um esquema de jogo confiável e que os ajude em seus desenvolvimentos individuais. Pensando nisso (e observando o que era feito em quadra), a franquia dispensou Sam Mitchell e fechou com Tom Thibodeau, que fez um ótimo trabalho no Chicago Bulls e chega para aliar o talento à organização em quadra.

A chegada de Thibodeau irá auxiliar o time, tanto coletivamente quanto individualmente. Conhecido por montar defesas muito eficientes, o técnico pode ajudar os jovens a desenvolverem uma defesa mais consistente ou tornar os que já são bons no setor, como Wiggins e Towns, a se tornarem marcadores ainda melhores. A equipe deve se apresentar com muito mais disciplina em quadra e com uma rotação mais inteligente, além de possuir peças mais interessantes no banco de reservas.

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Tudo bem, o Twolves é visto como um time para o futuro, mas com o talento disponível e um bom técnico no comando, as coisas devem começar a funcionar já a partir de agora. Se tudo der certo, a equipe sairá do estágio onde um time em reconstrução apenas junta peças promissoras e perde, para a fase onde as coisas começam a se encaixar e bons resultados começam a aparecer. Em Minnesota, o futuro começa agora.

Previsão: nono colocado na conferência Oeste

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