2014-15: 56-26, 3º na conferência Oeste
Playoffs: eliminado na semifinal de conferência pelo Houston Rockets em sete jogos
Técnico: Doc Rivers (terceira temporada)
GM: Dave Wohl (segunda temporada)
Destaques: Chris Paul, Blake Griffin e DeAndre Jordan
Time-base: Chris Paul, J.J. Redick, Paul Pierce, Blake Griffin e DeAndre Jordan
Elenco:
1 – Lance Stephenson, ala-armador
3 – Chris Paul, armador
4 – J.J. Redick, ala-armador
5 – Josh Smith, ala-pivô
6 – DeAndre Jordan, pivô
9 – Pablo Prigioni, armador
11 – Jamal Crawford, ala-armador
12 – Luc Mbah a Moute, ala
25 – Austin Rivers, armador
30 – CJ Wilcox, ala-armador
32 – Blake Griffin, ala-pivô
33 – Wesley Johnson, ala
34 – Paul Pierce, ala
44 – Chuck Hayes, pivô
45 – Cole Aldrich, pivô
Quem chegou: Lance Stephenson, Josh Smith, Pablo Prigioni, Wesley Johnson, Paul Pierce, Chuck Hayes
Quem saiu:
Revisão
A grande marca que fica da última temporada para o Los Angeles Clippers foi a derrota na semifinal de conferência diante do Houston Rockets após abrir uma vantagem de 3 a 1. A equipe comandada por Doc Rivers simplesmente não teve reação e viu um adversário considerado inferior dominar os três últimos jogos da série.
Com isso, todos vão esquecer a grande temporada do pivô DeAndre Jordan, que conseguiu elevar o seu nível de atuações e ser realmente uma peça importante da equipe auxiliando a dupla de estrelas, Chris Paul e Blake Griffin, a tornar um dos melhores times da NBA, além de ter vencido o então campeão, San Antonio Spurs, logo na primeira rodada dos playoffs.
Mas a principal lição da eliminação foi a constatação que o Clippers não tinha um bom banco de reservas, e com isso, o objetivo da equipe no último mercado foi reforçar o elenco de apoio e conseguiu trazer bons nomes como Lance Stephenson, Paul Pierce e Josh Smith.
O perímetro
Chris Paul continua sendo considerado o melhor armador da NBA, mesmo com a ascensão de Stephen Curry. Somado a isso, o Clippers ainda possui J.J. Redick ao seu lado mantendo-se sempre perigoso nas bolas longas. Para substituí-los, o time trouxe Pablo Prigioni e um problemático, mas talentoso Lance Stephenson, que pode trazer mais energia vindo do banco, que faltava ao time de Los Angeles. Austin Rivers e Jamal Crawford permanecem e devem novamente ser opções de qualidade na rotação da equipe.
Na ala, Paul Pierce é o principal reforço, mas o técnico Doc Rivers já afirmou diversas vezes que deve utilizar o veterano em um papel limitado de minutos, o poupando para os playoffs, que é quando seus serviços realmente fazem a diferença. Com isso, Wesley Johnson pode herdar a vaga de titular ou até mesmo Stephenson pode ser utilizado na posição, como tem acontecido na pré-temporada.
Com um setor bem reforçado, o Clippers pode rodar o perímetro com opções diversificadas, e não ficar dependente de um dia bom de Redick para auxiliar Chris Paul na armação. E a melhor notícia é que o banco não tem apenas Crawford como opção minimamente razoável ofensiva e defensivamente.
https://www.youtube.com/watch?v=ozZ0tcMXgU4
O garrafão
O Clippers viu todo o seu projeto de busca pelo título da NBA indo por água a baixo quando DeAndre Jordan resolveu assinar com o Dallas Mavericks, mas por sorte ainda havia tempo e o pivô mudou de ideia e continuou vestindo as cores de Los Angeles.
Mesmo tendo uma das melhores duplas de garrafão da liga com Blake Griffin e Jordan, a equipe precisava se reforçar e trouxe Josh Smith, seu algoz nos playoffs, além de duas opções que podem render mais que Glen Davis: Chuck Hayes e Cole Aldrich.
Com isso, Rivers terá a opção de descansar sua dupla principal sem ter medo do rendimento do time cair assustadoramente.
Análise Geral
Reforçado em praticamente todos os setores, o Clippers finalmente possui uma equipe plenamente capaz de brigar pelo título da NBA em igualdade de condições com seus concorrentes.
A experiência vencedora de seu técnico e a capacidade da sua dupla de estrelas pode fazer a diferença. Se Jordan seguir crescendo como nos últimos anos, e Pierce ainda tiver algum gás guardado no tanque, o torcedor de Los Angeles pode esperar coisas boas da equipe na temporada.
Por outro lado, apostar em nomes conturbados como Josh Smith e Lance Stephenson pode ser bem arriscado e ao menor sinal de que alguma coisa pode dar errado, o elenco pode se desfazer e destruir tudo aquilo que o Clippers construiu nos últimos anos.
Previsão: quarto lugar na conferência Oeste