Los Angeles Clippers
Campanha em 2013-14: 57-25, 3º lugar na conferência Oeste
Playoffs: venceu o Golden State Warriors em sete jogos na primeira rodada. Perdeu para o Oklahoma City Thunder em seis jogos na semifinal de conferência
Técnico: Doc Rivers, 15ª temporada – segunda no comando do time
GM: Dave Wohl, segunda temporada – primeira à frente da franquia
Destaques: Chris Paul e Blake Griffin
Time-base: Chris Paul – J.J. Redick – Matt Barnes – Blake Griffin – DeAndre Jordan
Elenco
25 – Reggie Bullock, armador
11 – Jamal Crawford, armador
9 – Jared Cunningham, armador
1 – Jordan Farmar, armador
3 – Chris Paul, armador
4 – J. J. Redick, armador
30 – C. J. Wilcox, armador
14 – Chris Douglas-Roberts, ala-armador
22 – Matt Barnes, ala
15 – Hedo Turkoglu, ala
13 – Ekpe Udoh, ala
0 – Glen Davis, ala-pivô
32 – Blake Griffin, ala-pivô
10 – Spencer Hawes, ala-pivô
6 – DeAndre Jordan, pivô
Quem chegou: Jared Cunningham, Ekpe Udoh, Jordan Farmar, Chris Douglas-Roberts, Spencer Hawes, C.J. Wilcox (draft)
Quem saiu: Jared Dudley, Ryan Hollins, Willie Green, Danny Granger, Darren Collison
Desde que Chris Paul se juntou a Blake Griffin no Los Angeles Clippers, o “primo pobre” da cidade é um real candidato ao título, sempre com campanhas consistentes na temporada regular. Porém, tanto a franquia quanto o armador seguem sem disputar uma final de conferência. Por quê?
A chegada de Doc Rivers deu mais organização ao sistema de jogo da equipe, tanto ofensiva quanto defensivamente, mas ainda assim eles não foram capazes de superar o Oklahoma City Thunder – penaram bastante para vencer o Golden State Warriors, na verdade.
O perímetro
Chris Paul segue como o incontestátel titular, líder e capitão do time. Ele possivelmente o melhor armador da NBA há anos, mas nos playoffs ele não consegue ter tanto sucesso. Até quando seus joelhos baleados irão aguentar jogar em nível tão alto, tanto no ataque quanto na defesa?
A dupla J.J. Redick e Jamal Crawford, além do ala Matt Barnes, está de volta para operar no perímetro do Clippers, com características já conhecidas dos torcedores: chutes de longa distância, pontuação vinda do banco de reservas e tenacidade em quadra, respectivamente.
A curiosidade fica por conta dos recém-chegados. Vindo de um bom período no Charlotte Bobcats, Chris Douglas-Roberts poderá competir com Barnes pela titularidade ou apenas irá compor a rotação? Jordan Farmar poderá prover um descanso útil a Chris Paul, da mesma forma que Eric Bledsoe e Darren Collison antes dele? Jared Cunningham é tão calouro quanto C.J. Wilcox, vide sua pouca experiência desde que foi draftado.
https://www.youtube.com/watch?v=ZfJK3xZnIIk
O garrafão
A rotação interna do Clippers já deu um salto de qualidade simplesmente com a saída de Ryan Hollins. Juntando isso ao fato de que o jogador que veio para o seu lugar é Spencer Hawes, representante da nova geração de pivôs da liga – pode espaçar a quadra e até mesmo chutar de três pontos – e Doc Rivers já pode abrir um sorriso.
Hawes tem características que permitem que jogue tanto com Blake Griffin quanto com DeAndre Jordan, os titulares. Infelizmente ele não tem o atleticismo necessário para que algumas das mil pontes aéreas que tornaram a franquia famosa recentemente sejam feitas para ele.
Griffin está treinando para aumentar o alcance dos seus arremessos, quem sabe até possa punir os adversários com uns arremessos de três pontos pra variar. Já Jordan vem se tornando um dos melhores genéricos de Dwight Howard da NBA – pega muitos rebotes, dá muitos tocos, completa o pick and roll, faz umas gracinhas e é péssimo nos lances livres. Pena que sua capacidade de criar o próprio arremesso não seja muito boa.
Análise Geral
Após bater na trave mais uma vez, o objetivo do Clippers não pode ser menos do que a final da conferência Oeste. A temporada regular não é problema, mas o mata-mata, sim. O núcleo do time se manteve, mas será que as peças de reposição foram bem escolhidas para derrotar os rivais mais importantes?
O San Antonio Spurs é o atual campeão da liga. O Oklahoma City Thunder conta com Kevin Durant e Russell Westbrook no auge. O Golden State Warriors trocou de treinador, mas manteve a mesma base. As outras franquias do Texas (Dallas Mavericks e Houston Rockets) se reforçaram. Portland Trail Blazers e Phoenix Suns “sentiram cheiro de sangue” e ficaram com gosto de quero mais. Até o Memphis Grizzlies está melhor (pelo menos no papel).
Não é à toa que o Oeste é tão complicado.
Previsão: 2º lugar na conferência Oeste.
