Previsão da temporada – Houston Rockets

Novo técnico da franquia, Mike D’Antoni promoveu James Harden a armador principal do time

Fonte: Novo técnico da franquia, Mike D'Antoni promoveu James Harden a armador principal do time

Houston Rockets

2015-16: 41-41, 8º na conferência Oeste
Playoffs: eliminado na primeira rodada para o Golden State Warriors em cinco jogos
Técnico: Mike D’Anthoni (primeira temporada)
GM: Daryl Morey (décima temporada)
Destaques: James Harden, Trevor Ariza, Eric Gordon
Time-base: James Harden – Eric Gordon – Trevor Ariza – Ryan Anderson – Clint Capela

Elenco:

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13 – James Harden, armador
2 – Patrick Beverley, armador
6 – Tyler Ennis, armador
9 – Pablo Prigioni – armador
0 – Gary Payton II – armador
8 – Bobby Brown, armador
10 – Eric Gordon, ala-armador
19 – P.J. Hairston – ala-armador
32 – K.J. McDaniels, ala-armador
1 – Trevor Ariza, ala
33 – Corey Brewer, ala
7 – Sam Dekker, ala
3 – Ryan Anderson, ala-pivô
21 – Chinanu Onuaku – ala-pivô
30 – Kyle Wiltjer – ala-pivô
35 – Montrezl Harrell, ala-pivô
15 – Clint Capela, pivô
42 – Nenê Hilario – pivô

Quem chegou: Ryan Anderson, Eric Gordon, Nenê Hilario, Tyler Ennis, Pablo Prigioni, P.J. Hairston, Bobby Brown, Gary Payton II, Kyle Wiltjer, Chinanu Onuaku (draft)
Quem saiu: Dwight Howard, Michael Beasley, Jason Terry, Terrence Jones, Andrew Goudelock, Donatas Motiejunas, Josh Smith

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Revisão

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A temporada toda do Houston Rockets foi marcada por muita confusão dentro e fora de quadra. Defendendo o “título” de segundo melhor do Oeste, o Rockets chegou para 2015-16 como um dos postulantes a alcançar as fases agudas dos playoffs. No entanto, logo de cara o que se viu foi uma equipe bagunçada que não sabia direito o que estava fazendo em quadra. Acabou perdendo sete dos primeiros onze jogos e isso custou a cabeça do técnico Kevin McHale.

A diretoria então resolveu efetivar o assistente técnico J.B. Bickerstaff no comando do time para dar segmento na campanha. O time até que conseguiu algumas vitórias com o ataque sendo melhorado (joga a bola na mão do James Harden), mas a defesa continuava “uma mãe” e isso pesou muito no decorrer dos jogos.

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Harden praticamente não deixava ninguém mais jogar, inclusive Dwight Howard que obteve um dos piores desempenhos estatísticos da carreira, um dos motivos da relação conturbada que os dois tiveram durante toda a passagem do pivô em Houston. Mesmo com a troca de técnico, falta de defesa e conflito entre jogadores, no final das contas o Rockets conseguiu beliscar a última vaga para os playoffs. Mas para o azar deles, pegou logo de cara um Golden State Warriors vindo da melhor campanha de uma temporada regular da história da NBA. A equipe ainda conseguiu arrancar uma vitória em um confronto que seu adversário jogou sem Stephen Curry.

O perímetro

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Quando chegou a offseason, Daryl Morey resolveu mandar embora Bickerstaff e contratar um treinador com o estilo de jogo que se adeque ao de Harden. Para isso, trouxe o experiente Mike D’Antoni. O homem é o tipo de técnico que faz o time correr, impõe um sistema de jogo de transição rápida e muitas bolas de três pontos.

Uma das primeiras mudanças “radicais” que D’Antoni promoveu foi efetivar Harden como o armador da equipe. Todo mundo sabe que na prática isso já acontecia há algum tempo, mas ao tomar esta atitude, o treinador está transferindo a responsabilidade de envolver os outros jogadores na individualidade que Harden tanto faz em todos os jogos. Agora, além de ter a bola e o dever de pontuar que sempre teve, Harden terá que em alguns momentos ser realmente um armador e encontrar os companheiros livres para arremessar de fora.

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E quando o astro fizer isso, Eric Gordon estará lá para guardar os tiros de longa distância. A diretoria foi coerente ao trazer o ala-armador do New Orleans Pelicans, que possui um bom arremesso de fora e deve começar a temporada como titular. A ressalva de seu histórico de lesões nos últimos anos deve ser feita, mas ele saudável é uma ameaça para as defesas adversárias. Além dele, Patrick Beverley continua no elenco, possui bom arremesso e será peça importante na rotação da equipe. Tyler Ennis e Pablo Prigioni vão disputar os minutos que sobrarem.

Na ala, Trevor Ariza segue como titular da posição. Aliás, o jogador de 31 anos tem tudo para ser um dos pilares desta equipe, principalmente na defesa. O Phoenix Suns de Mike D’Antoni de uma década atrás que era exatamente o estilo de jogo do treinador, possuía dois pilares defensivos: Raja Bell e Shawn Marion. Ariza pode muito bem ser um desses caras, já que consegue marcar adversários de várias posições e também ajuda ofensivamente (12.7 pontos por jogo na última campanha). Corey Brewer continua como o reserva imediato.

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O garrafão

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A outra importante aquisição do Rockets foi a de Ryan Anderson. O atleta de 28 anos chega para assumir a posição de ala-pivô titular, após quatro temporadas saindo do banco de reservas. Mais uma vez, a diretoria foi harmônica ao trazê-lo também do Pelicans. D’Antoni adora espaçar a quadra e oferecer diversas opções para o arremesso e este é exatamente o ponto forte do ala-pivô. Estando em um canto da quadra, Anderson abre a defesa e disponibiliza a Harden mais espaço para a infiltração e opção de passe.

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A saída de Dwight Howard abriu uma vaga na área pintada do Rockets. O suíço Clint Capela já mostrou que é um bom defensor e que apesar da deficiência ofensiva, pode desenvolver seu jogo em outros aspectos. A princípio será o titular da posição. Mas bem na cola dele, o brasileiro Nenê foi contratado e já recebeu elogios de seu novo comandante. Além disso, o próprio brasileiro já deu declarações dizendo que está extremamente feliz com a nova equipe.

Além deles, o segundanista Montrezl Harrell vem agradando D’Antoni nesta pré-temporada e poderá ter minutos de quadra. O Rockets draftou ainda na 37ª escolha o jovem Chinanu Onuaku de 19 anos e também assinou com o canadense Kyle Wiltjer.

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Análise geral

Se a tática adotada pela franquia vai dar certo ninguém sabe, é esperar para ver como que será aplicado. Mas para quem gosta de pontuações altas, assistir aos jogos do Rockets nesta temporada será uma delícia. Todos sabem que D’Antoni não é um técnico caracterizado por montar fortes estruturas defensivas e que prioriza muito o ataque. Em outras palavras, a postura que a equipe terá é: não importa se tomarmos 115 pontos por jogo, desde que façamos 120.

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Por incrível que isso possa soar, James Harden deverá ficar mais tempo com a bola na mão do que nas últimas temporadas, ainda mais como o armador oficial do time. A maneira que ele vai usufruir de sua “nova” função é que será crucial para determinar o quão longe o Rockets vai nesta temporada. Ser mais cooperativo com seu time, ou seja, fazer seus companheiros jogarem, pode ser um diferencial para alavancar a franquia do Texas na tabela de classificação.

Após uma temporada turbulenta com troca de técnico e briga entre os principais jogadores, o Rockets está apostando pesado em uma filosofia de jogo singular. Se D’Antoni conseguir pelo menos deixar sua equipe na parte de cima da tabela dos times que menos sofrem pontos ou possuem melhor eficiência defensiva, o ataque certamente vai dar conta do recado e garantir as vitórias para uma classificação aos playoffs.

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Previsão: 6° lugar da conferência Oeste

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