Golden State Warriors
Campanha em 2015-16: 73-9, 1° na conferência Oeste
Playoffs: derrotado nas finais pelo Cleveland Cavaliers em uma série de sete jogos
Técnico: Steve Kerr (terceira temporada)
GM: Bob Myers (quinta temporada)
Destaques: Stephen Curry, Klay Thompson, Kevin Durant e Draymond Green
Time-base: Stephen Curry – Klay Thompson – Kevin Durant – Draymond Green – Zaza Pachulia
Elenco
30- Stephen Curry, armador
34- Shaun Livingston, armador
26- Phil Pressey, armador
21- Ian Clark, ala-armador
0- Patrick McCaw, ala-armador
11- Klay Thompson, armador
25- Elliot Williams, ala-armador
35- Kevin Durant, ala
9- Andre Iguodala, ala
23- Draymond Green, ala-pivô
5- Kevon Looney, ala-pivô
20- James Michael McAdoo, ala-pivô
3- David West, ala-pivô
15- Damian Jones, pivô
27- Zaza Pachulia, pivô
1- JaVale McGee, pivô
18- Anderson Varejão, pivô
Quem chegou: Kevin Durant, Zaza Pachulia, David West, Damian Jones (draft), Patrick McCaw (draft), JaVale McGee, Elliot Williams, Phil Pressey
Quem saiu: Harrison Barnes, Andrew Bogut, Marreese Speights, Festus Ezeli, Leandrinho, Brandon Rush
Revisão
A melhor campanha em temporada regular da história da NBA acabou sendo ofuscada pela perda do título em 2015/16. Depois de vencer 73 dos 82 jogos da temporada regular, o Golden State Warriors foi derrotado pelo Cleveland Cavaliers nas finais, em uma série eletrizante de sete partidas.
Em 2015/16, a equipe de Oakland foi dominante dos dois lados da quadra. Para se ter uma ideia, o Warriors foi o segundo time que menos gastou tempo com a posse de bola para definir as jogadas, produziu incríveis 114.9 pontos por partida, liderou a liga em assistências, cestas de três pontos tentadas, acertadas e em aproveitamento, rebotes defensivos e foi o segundo em bloqueios. Dominou dos dois lados da quadra. E ainda teve o MVP da temporada, Stephen Curry, que recebeu a honraria pelo segundo ano consecutivo, desta feita de forma unânime.
Nos playoffs, o Warriors bateu o Houston Rockets na primeira rodada sem grandes sustos, a não ser pela lesão no tornozelo sofrida por Curry. Na segunda rodada, o Portland Trail Blazers vendeu carro a derrota e fez cinco jogos duros na série. Na decisão do Oeste, o time californiano reagiu quando parecia abatido. Virou de forma espetacular um confronto que estava 3 a 1 para o Oklahoma City Thunder e chegou às finais pelo segundo ano seguido. Na série contra o Cavs, o Warriors provou do próprio veneno. Abriu 3 a 1 no duelo, mas sofreu a virada e, consequentemente, deixou de conquistar o bicampeonato. Ficou aquele gostinho de decepção…
O perímetro
Inegavelmente, o Warriors tem o melhor perímetro da NBA na atualidade e, talvez, um dos mais talentosos de todos os tempos. Curry, Thompson e Durant são excepcionais armas ofensivas e têm a capacidade de pontuar de qualquer canto da quadra. Com o trio estelar, a equipe de Oakland tem tudo para repetir a marca de melhor ataque da liga. Se nos últimos dois anos, o Warriors foi o líder em bolas de três pontos convertidas, imaginem agora que Durant chegou ao time. Vem recorde por aí.
No banco de reservas, Steve Kerr tem à sua disposição dois veteranos que sempre contribuem quando entram em quadra. Shaun Livingston e Andre Iguodala seriam titulares em alguns times, mas formam uma das melhores duplas de reservas da NBA. Eles são peças fundamentais na rotação, especialmente no papel de trazer consistência defensiva ao perímetro da equipe. Complementando o banco de reservas, o Warriors possui os jovens Patrick McCaw e Ian Clark.
O garrafão
A dupla titular do garrafão será formada por Draymond Green e Zaza Pachulia. O primeiro é considerado um dos melhores defensores da liga e contribui de várias formas, seja distribuindo o jogo, convertendo arremessos de longa distância ou fazendo o trabalho sujo na área pintada. Já o pivô georgiano vem com a responsabilidade de substituir Andrew Bogut, um dos melhores protetores de aro do basquete mundial. Assim como o australiano, Pachulia tem a capacidade de passar bem a bola e pode ajudar bastante nos rebotes. Mas no que se refere à proteção do aro ele deixa a desejar.
Na rotação, o Warriors tem os veteranos David West e Anderson Varejão, além do imprevisível JaVale McGee. São boas opções, que podem entrar em quadra para fazer dignamente o trabalho sujo no garrafão. West ainda contribui com um eficiente arremesso de média distância. Os jovens Kevon Looney, Damian Jones e James McAdoo deverão ter poucos minutos em quadra. Vai ser mais uma temporada de aprendizado, especialmente para os dois primeiros.
Análise geral
O Warriors tem um timaço no papel e é considerado por muitos (inclusive por mim) como o grande favorito ao título da temporada. Com o reforço do espetacular Kevin Durant, a equipe de Oakland conseguiu reunir quatro prováveis All-Stars em seu elenco. Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green formarão ao lado do camisa 35 um quarteto versátil e cheio de talento, fundamentalmente na tábua ofensiva.
Somam-se a eles um grupo de apoio muito qualificado e experiente, capitaneado por Andre Iguodala. E claro, o Warriors tem um técnico capacitado. Steve Kerr vai para a sua terceira temporada disposto a conquistar o segundo anel de campeão no comando do time.
Para desespero, raiva e tantos outros sentimentos dos rivais, o Warriors desta temporada promete marcar época. Quem sabe até o recorde alcançado em 2015/16 seja quebrado, não é verdade? O céu é o limite para este super time. Vai ser o time mais legal de se assistir e, provavelmente, o mais odiado.
Previsão: 1° lugar na conferência Oeste
