Chicago Bulls
2012-13: 45-37, 5° na conferência Oeste
Playoffs: eliminado pelo Miami Heat em cinco jogos na semifinal do Leste
Técnico: Tom Thibodeau
GM: John Paxson (dez temporadas, oito classificações para os playoffs, dois títulos de divisão)
Destaques: Derrick Rose, Luol Deng, Joakim Noah
Elenco
1- Derrick Rose, armador
12 – Kirk Hinrich, armador
8- Mike James, armador
25- Marquis Teague, armador
21- Jimmy Butler, ala-armador
34- Mike Dunleavy, ala-armador
9- Luol Deng, ala
20- Tony Snell, ala
5- Carlos Boozer, ala-pivô
22- Taj Gibson, ala-pivô
31- Erik Murphy, ala-pivô
6- D.J. White, ala-pivô
13- Joakim Noah, pivô
48- Nazr Mohammed, pivô
45- Dexter Pittman, pivô
Quem chegou: Mike James, Mike Dunleavy, Tony Snell, Erik Murphy, D.J. White, Dexter Pittman
Quem saiu: Marco Belinelli, Daequan Cook, Richard Hamilton, Vladimir Radmanovic, Nate Robinson, Malcolm Thomas
A ausência de Derrick Rose durante toda a última temporada acabou influenciando diretamente no resultado final do Chicago Bulls. Porém, agora ele está pronto para retornar às quadras em seu melhor estilo e já atuou nas partidas de pré-temporada, a menos que você tenha ido para o Rio de Janeiro e se frustrado por não ter visto o seu ídolo de perto, como alguns amigos meus contam aqui.
A base do Bulls é a mesma de 2012-13, com exceção feita ao veterano Rip Hamilton e ao explosivo Nate Robinson. Para o lugar de Hamilton, entretanto, está Jimmy Butler, um ala-armador jovem, de grande capacidade física e técnica. Butler foi muito bem nos playoffs e sempre que substituiu o seu antigo colega durante a fase regular.
O técnico Tom Thibodeau, que agora acumulará a função de assistente da seleção dos Estados Unidos, tem o time nas mãos, com a espinha dorsal formada por Joakim Noah, Luol Deng, e Rose.
A meta agora não é ir o mais longe possível. Nada além do título serve para os comandados de Thibodeau.
O perímetro
Tudo gira em torno de Derrick Rose, um armador com uma capacidade incrível de carregar o seu time nas costas ofensivamente, que peca apenas por não procurar os seus companheiros antes do próprio arremesso. Isso provavelmente poderia fazer a diferença para que o Bulls consiga alcançar uma final pela primeira vez desde os tempos de Michael Jordan.
Ao lado de Rose estará Jimmy Butler, que começou a temporada passada como reserva e foi ganhando espaço aos poucos. Ganhou tanta importância que a diretoria trouxe um clone (Tony Snell) para se desenvolver e mandou embora Richard Hamilton. Defensivamente, Butler ainda não foi devidamente creditado, mas esse ano será o suficiente para provar seu talento.
Para a reserva de Rose está Kirk Hinrich. Não é o mesmo de sua primeira passagem pelo Bulls, quando era um dos principais jogadores daquela fase. Entretanto, consegue contribuir com um ótimo arremesso e liderança. De quebra, é mais um que defende muito bem.
Marquis Teague brigará com o interminável Mike James pela terceira vaga de armador principal na rotação, enquanto Mike Dunleavy chega para dar ao Bulls muita experiência e bolas de longa distância.
Luol Deng precisa manter-se saudável para que a equipe siga com a ambição pelo título. Ele, que jogou a temporada passada com os ligamentos do pulso parcialmente rompidos, chegou a ir para o hospital por conta de uma suspeita de meningite.
O garrafão
Se existe uma preocupação real no Chicago Bulls é sobre o pivô Joakim Noah, um dos melhores jogadores de sua posição na NBA na atualidade. Noah sofre com contusões desde a temporada passada e Tom Thibodeau já tem em mente os eventuais substitutos. Nazr Mohammed aparece como o seu suplente natural, mas a energia que Taj Gibson traz pode favorecê-lo. Caso Noah perca alguns jogos durante 2013-14, Gibson tem hoje a chance de aparecer no quinteto titular em diversas oportunidades.
Carlos Boozer, próximo de completar 32 anos, parece estar em uma condição física bem superior a dos anos anteriores. Visivelmente mais magro, o ala-pivô pode contribuir bastante na parte ofensiva e garantindo seus rebotes. Mais técnico do que é creditado, Boozer tem um arremesso de média distância quase perfeito.
O calouro Erik Murphy dificilmente verá muitos minutos em quadra, exceto quando sua equipe estiver ganhando por larga margem de diferença. Utilizar novatos não é exatamente a praia de Thibodeau.
Análise geral
Com um elenco bem montado, o Chicago Bulls sonha em voltar a ser campeão, algo que já conseguiu em seis oportunidades – todas nos anos 90. Quase tudo parece estar pronto: Derrick Rose está de volta, Carlos Boozer em grande forma física, Jimmy Butler ganhando espaço, e conta com boas peças de reposição no banco de reservas.
As dúvidas pairam sobre a condição física de dois dos principais jogadores da equipe, o pivô Joakim Noah e o ala Luol Deng. Até quando vão conseguir jogar sem que tenham que se afastar por problemas de lesões é a grande questão. Tom Thibodeau deverá poupá-los sempre que for possível, tendo assim uma chance real de utilizá-los na hora que mais precisa, durante os playoffs.
As expectativas não podem ser menores, mas com uma conferência Leste cada vez mais polarizada e mais forte entre os principais times, é bom que todos os jogadores estejam prontos para entrar em quadra. Do contrário, o ano será frustrado.
Previsão: 3° lugar na conferência Leste
