Previsão da temporada: Charlotte Bobcats

2011-12: 7-59, 15º na Conferência Leste Playoffs: não se classificou Técnico: Mike Dunlap GM: Rich Cho (uma temporada na equipe, nenhum playoff) Destaques: Gerald Henderson e Michael Kidd-Gilchrist Elenco 0 Bismack Biyombo 13 Matt Carroll 2 DeSagana Diop 8 Ben Gordon 33 Brendan Haywood 9 Gerald Henderson 11 Cory Higgins 14 Michael Kidd-Gilchrist 22 Byron […]

Fonte:

2011-12: 7-59, 15º na Conferência Leste
Playoffs: não se classificou
Técnico: Mike Dunlap
GM: Rich Cho (uma temporada na equipe, nenhum playoff)
Destaques: Gerald Henderson e Michael Kidd-Gilchrist

Elenco

0 Bismack Biyombo
13 Matt Carroll
2 DeSagana Diop
8 Ben Gordon
33 Brendan Haywood
9 Gerald Henderson
11 Cory Higgins
14 Michael Kidd-Gilchrist
22 Byron Mullens
31 Josh Owens
7 Ramon Sessions
5 DaJuan Summers
44 Jeff Taylor
12 Tyrus Thomas
15 Kemba Walker
55 Reggie Williams

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Quem chegou: Ben Gordon, Brendan Haywood, Michael Kidd-Gilchrist, Josh Owens, Ramon Sessions, DaJuan Summers e Jeff Taylor.

Quem saiu: D.J. Augustin, Derrick Brown, Corey Maggette, Jamario Moon, Eduardo Najera e D.J. White.

Com apenas sete vitórias em 66 partidas, o Bobcats fez a pior campanha da história da liga na última temporada. É lógico que a franquia quer apagar a impressão horrorosa deixada no primeiro semestre, mas o plano traçado pela direção não prevê pressa na construção de um grupo vencedor. Por isso, nada de reforços provados ou contratações de peso para Charlotte. O novo técnico da equipe é o desconhecido Mike Dunlap, enquanto a principal adição do elenco foi o ala Michael Kidd-Gilchrist, selecionado com a segunda escolha do draft deste ano.

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O perímetro

Titular da armação nas últimas duas temporadas, D.J. Augustin foi para o Indiana Pacers e deixou posto em aberto no quinteto inicial. Mike Dunlap vem utilizando as partidas de pré-temporada para testar Kemba Walker e o recém-contratado Ramon Sessions na posição. Aparentemente, o novo dono da vaga só será conhecido às vésperas da estreia.

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Nas alas, por outro lado, tudo já parece bem acertado. Salvo alguma grande mudança, Gerald Henderson e Michael Kidd-Gilchrist começam a temporada como titulares das posições dois e três. Atléticos e bons marcadores, os dois são os que melhor se encaixam no sistema que o novo técnico pretende implantar, baseado em forte trabalho defensivo e jogo de transição.

Recém-chegado, o ala-armador Ben Gordon – provavelmente, o melhor jogador ofensivo do plantel – deve assumir a função de sexto jogador da equipe. Já o novato Jeff Taylor, que tem características muito parecidas com as de Kidd-Gilchrist, tende a ficar com os minutos restantes na rotação.

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A grande incógnita do perímetro do Bobcats é o ala-armador Reggie Williams. Ele teve boa participação nos 33 jogos que disputou na última temporada (média de 9.2 pontos e mais de 42% de acerto nos tiros de três), mas não vem sendo muito aproveitado nesta pré-temporada. Ele é o candidato natural a ganhar tempo de quadra no caso de alguma contusão.

O garrafão

A julgar pela pré-temporada, o garrafão titular do Bobcats será composto por Byron Mullens e Brendan Haywood.

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A franquia tentou – em vão – contratar um ala-pivô com bom arremesso de média distância (Antawn Jamison, Carl Landry) nos últimos meses e Mullens é o único atleta do elenco com esta característica, por isso é uma escolha lógica para a posição. No entanto, um revigorado Tyrus Thomas – que vem fazendo bom período de preparação – deverá sair do banco de reservas para fazer sombra ao titular.

Veterano de 11 temporadas na NBA, Haywood deverá começar jogando apenas por ser um dos poucos pontos de experiência do elenco. Assim como Mullens, porém, ele tem uma “sombra” importante no banco: o jovem Bismack Biyombo foi titular na maior parte da última campanha, corre a quadra com muito mais desenvoltura e é um dos pilares da reconstrução em Charlotte.

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Por sua versatilidade defensiva, é possível que Kidd-Gilchrist também jogue algum tempo na posição de ala-pivô, em especial contra times mais baixos. O pivô DeSagana Diop é outro que deve ganhar alguns minutos na rotação – mais pelo salário de US$7 milhões que recebe do que por qualquer outra coisa.

Análise geral:

O Bobcats evolui a passos lentos e tem consciência de que não pode “queimar” etapas para ser bem sucedido. Embora siga possuindo o pior elenco da liga, é provável que Charlotte já não corra riscos de quebrar o próprio recorde negativo nesta temporada – o que, por incrível que pareça, é uma importante evolução. O futuro do time repousa em jovens talentos (como Henderson, Walker, Biyombo e Kidd-Gilchrist) e Dunlap, dono de longo histórico no desenvolvimento de atletas, parece ter o perfil ideal para levar a franquia à frente. O projeto, porém, ainda engatinha e as vitórias estão longe.

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Previsão: 15º lugar na Conferência Leste

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