CONFERÊNCIA OESTE – DIVISÃO NOROESTE
Denver Nuggets
Quem chegou?
Jerami Grant
Tyler Zeller
Bol Bol
Tyler Cook
Vlatko Čančar
Jorge Gutiérrez
Elijah Millsap
Quem saiu?
Brandon Goodwin
Tyler Lydon
Trey Lyles
Isaiah Thomas
Nick Young
Projetando o time
Nikola Jokic | Paul Millsap | Will Barton | Gary Harris | Jamal Murray |
Principais reservas Publicidade
Mason Plumlee |
||||
Técnico: Mike Malone |
O “cara” da franquia
Nikola Jokic
Nikola Jokic foi o melhor pivô da NBA na última temporada. Seus feitos inéditos na carreira, como a primeira seleção para o All-Star Game, quarto lugar na votação para o prêmio de MVP e presença no primeiro time ideal da liga, o credenciam como o principal jogador do Nuggets. Nos playoffs, o jogador de 24 anos registrou respeitáveis médias de 25.1 pontos, 13.0 rebotes, 8.4 assistências, 1.1 roubo de bola, em 14 jogos disputados.
Fique de olho!
Michael Porter Jr
Apontado por muitos como provável primeira escolha, o ala caiu nas projeções do draft 2018 por conta de uma grave lesão nas costas e acabou sendo selecionado apenas na 14ª posição do recrutamento. Depois de um ano de recuperação, o jovem jogador está finalmente pronto para estrear na NBA.
Porter Jr. pode ser uma peça central dessa equipe do Nuggets nos próximos anos, além de poder concorrer ao prêmio de calouro do ano na liga em 2019-20.
O ponto de interrogação
Paul Millsap
O veterano, que já foi selecionado quatro vezes para o jogo das estrelas, é um dos jogadores mais regulares que já jogaram na NBA. Porém, a idade começa a pesar e seu rendimento acaba sendo prejudicado pelas limitações físicas, especialmente na defesa, que sempre foi um de seus melhores atributos.
Caso não consiga se firmar na posição de titular, o Nuggets possui opções mais jovens e outras já com certa experiência para o seu lugar, dentre os quais se destacam Torey Craig, Jerami Grant, Michael Porter Jr, além de Mason Plumlee, que já atuou muitas vezes na vaga de Millsap nos últimos dois anos.
O que esperar do Nuggets 2019-20?
A equipe de Michael Malone foi muito bem durante a temporada de 2018-19, evoluindo até mesmo acima das expectativas e garantindo a segunda melhor campanha da conferência Oeste. Já nos playoffs, o time sofreu com duas séries de sete jogos, eliminando o Spurs e, na sequência, sendo eliminado pelo Blazers.
O grau de exigência sobre o Nuggets será ainda maior em 2019-20. O principal objetivo da franquia é o de manter-se entre os primeiros colocados do Oeste, para garantir mando de quadra nos playoffs e evitar confrontos mais complicados logo na primeira rodada. Considerando que a concorrência está mais forte do que na última temporada, não haverá margem de erro e eventuais tropeços podem custar muito caro.
Projeção Jumper Brasil
Divisão: 1º lugar
Conferência: 2º lugar
Oklahoma City Thunder
Quem chegou?
Chris Paul
Shai Gilgeous-Alexander
Danilo Gallinari
Mike Muscala
Justin Patton
Myke Henry
Eric Moreland
DeVaughn Akoon-Purcell
Darius Bazley
Luguentz Dort
Devon Hall
Quem saiu?
Russell Westbrook
Paul George
Jawun Evans
Raymond Felton
Jerami Grant
Markieff Moris
Patrick Patterson
Projetando o time
O “cara” da franquia
Chris Paul
Não é novidade para ninguém que Chris Paul não fará parte dos planos de longo prazo do Oklahoma City Thunder. Além disso, o veterano pode até não ser mais o jogador de alguns anos atrás, mas não há como negar que as vitórias angariadas pelo Thunder ao longo da temporada estarão atreladas ao seu desempenho.
Em um núcleo mais jovem, onde ele terá muita liberdade para conduzir o jogo de acordo com a sua característica, fará com que ele esteja novamente entre os melhores da liga em sua posição em 2019-20.
https://www.youtube.com/watch?v=53aI3SNWTFI
Fique de olho!
Shai-Gilgeous Alexander
Após ter um ano de estreia na liga excelente, o jovem armador foi a principal moeda de troca exigida pelo Thunder na negociação que enviou Paul George para o Los Angeles Clippers. Atuando ao lado de Chris Paul, o segundanista tem tudo para aprimorar ainda mais a parte defensiva e conseguir se tornar um two-way player.
O ponto de interrogação
Manutenção dos veteranos ou rebuild?
Essa é a pergunta que permanece sem resposta em Oklahoma. A permanência de Chris Paul está longe de ser garantida. Nesta mesma perspectiva, encontram-se jogadores como o pivô Steven Adams e o ala Danilo Gallinari, este último de contrato expirante. É provável que o gerente-geral da franquia, Sam Presti, opte pela negociação dos nomes citados visando uma colocação melhor na loteria do próximo ano.
O que esperar do Thunder 2019-20?
A princípio, é muita pretensão afirmar que o Thunder fará uma das oito melhores campanhas da conferência Oeste e garantirá sua participação nos playoffs. O foco da franquia deve ser mesmo a evolução de nomes como Shai Gilgeous-Alexander, que não por outra razão já é considerado a peça central do time de Oklahoma. Além disso, a franquia mira o próximo draft e deve buscar uma reconstrução mais profunda de seu elenco.
Para viabilizar o projeto dos próximos anos, os jogadores mais experientes devem deixar a equipe no decorrer da temporada, permitindo que novas lideranças surjam e escrevam uma nova página na história da franquia. É evidente que uma estrela de 35 anos, leia-se, Chris Paul, não reúne condições de ser essa nova perspectiva que deve ser criada.
Projeção Jumper Brasil
Divisão: 4º lugar
Conferência: 12º lugar
Minnesota Timberwolves
Quem chegou?
Jarrett Culver
Naz Reid
Jake Layman
Shabazz Napier
Jordan Bell
Noah Vonleh
Jaylen Nowell
Lindell Wigginton
Jordan Murphy
Quem saiu?
Derrick Rose
Taj Gibson
Dario Saric
Luol Deng
Jarryd Bayless
Projetando o time
Karl-Anthony Towns | Robert Covington | Andrew Wiggins | Josh Okogie | Jeff Teague |
Principais reservas Publicidade
Gorgui Dieng |
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Técnico: Ryan Saunders |
O “cara” da franquia
Karl-Anthony Towns
Não se espera nada além de uma temporada de estatísticas altíssimas por parte de Karl-Anthony Towns. O time de Minnesota provavelmente não oferecerá condições para que ele brigue pelo prêmio de MVP, mas espera-se que ele tenha atuações nesse nível. A tendência é que ele consiga ampliar ainda mais o repertório do seu jogo, aumentando sua produtividade nos arremessos de perímetro, distribua mais assistências e melhore defensivamente.
Fique de olho!
Jarrett Culver
Sexta escola do draft deste ano, o jovem de Texas Tech tem um dos melhores atributos físicos de sua classe e é classificado como um 3-and-D (jogador especialista em defesa e arremessos de três pontos). É exatamente nesses quesitos que o novato pode ajudar muito a equipe de Minneapolis, uma vez que o time é o 26º em aproveitamento nos arremessos de perímetro e o 23º em eficiência defensiva em toda a NBA.
O ponto de interrogação
Andrew Wiggins
Já não cola mais a tese de que a primeira escolha do draft de 2014 é jovem demais e que será necessário ter mais paciência com o seu desenvolvimento. Óbvio que cada jogador tem o seu tempo de amadurecimento e adaptação à NBA, mas é difícil aceitar a falta de impacto de Wiggins, pois Karl-Anthony Towns foi selecionado um ano depois e já tem em seu currículo duas eleições para o All-Star Game e uma seleção para times ideais da liga.
Com um dos piores contratos da NBA, válido por muitos anos, o canadense precisa justificar toda a confiança nele depositada para tentar se confirmar como um nome relevante. Caso não haja nenhuma mudança de panorama, a próxima temporada pode implodir uma crise em Minnesota e Wiggins tende a ser um dos principais alvos das críticas em geral.
O que esperar do Timberwolves 2019-20?
A verdade é que enquanto boa parte das equipes focaram em formar grandes elencos para a temporada 2019-20, o Timberwolves passou por uma reformulação de bastidores, com a chegada de uma nova presidência (Gersson Rosas) e vice-presidência (Sachin Gupta) das operações de basquete da franquia.
Muito provavelmente, o Timberwolves fez a pior offseason da NBA em 2019 em termos de reforços. Ou seja, se for para depender de uma rotação consistente para fazer uma boa campanha, a chance de êxito é mínima. O caminho é seguir apostando na força do seu núcleo principal, mas que também já tem atuado no limite da sua capacidade. Isso faz com que a perspectiva da franquia seja relativamente baixa e as chances de se chegar aos playoffs são praticamente nulas.
Projeção Jumper Brasil
Divisão: 5º lugar
Conferência: 14º lugar
Portland Trail Blazers
Quem chegou?
Kent Bazemore
Keljin Blevins
Moses Brown
Troy Caupain
Pau Gasol
Mario Hezonja
Jaylen Hoard
Nassir Little
London Perrantes
Anthony Tolliver
Hassan Whiteside
Quem saiu?
Al-Farouq Aminu
Seth Curry
Moe Harkless
Enes Kanter
Jake Layman
Meyers Leonard
Evan Turner
Projetando o time
O “cara” da franquia
Damian Lillard
Desde a saída de LaMarcus Aldridge, Damian Lillard assumiu o posto de capitão do time de Portland. Impressiona bastante a forma como ele conduz a equipe e traz competitividade. Em 2019-20, ele será novamente figura carimbada entre os melhores da liga.
A cada temporada o armador do Blazers demonstra uma evolução maior em relação ao ano anterior. Há pouco um defensor questionável, hoje ele já se tornou uma referência dentro do grupo mesmo na parte defensiva. Ou seja, estamos falando de um jogador que faz o que o seu time precisa para ser melhor a cada dia.
Fique de olho!
Kent Bazemore
Afastado da rotação principal do Atlanta Hawks na última temporada, Bazemore chega a Portland em busca de uma redenção na carreira. O ala é mais um jogador que está em seu último ano de contrato e, por essa razão, tem mais um motivo para buscar um melhor rendimento em 2019-20.
É fácil identificar que a maior deficiência da equipe do Blazers está nas alas. Há uma ligeira desconfiança quando olhamos para esse setor do time. Então, tanto Kent Bazemore, como também Rodney Hood, travarão um bom duelo em busca da titularidade
O ponto de interrogação
A rotação
A capacidade de pontuação do Blazers se resume à efetividade da dupla de armadores da equipe: Lillard e McCollum. É deles também que vem toda a expectativa por resultados e esperança de título. Assim, as duas estrelas iniciarão mais uma temporada bastante sobrecarregadas.
Com dificuldades para desenvolver novos jogadores, bem como considerando que a folha salarial da franquia é uma das mais onerosas da liga, fica bem difícil resolver o problema da rotação da equipe. Resta apostar as fichas em jogadores como Mario Hezonja, Anfernee Simons e, principalmente, Zach Collins, que começará a temporada em estágio de provação.
O que esperar do Blazers 2019-20?
Considerando a lesão de Klay Thompson, o time de Portland possui, talvez, a melhor dupla de perímetro da NBA. Damian Lillard é certamente candidato a MVP da temporada, está em franca ascensão na carreira e deve voltar motivado após chegar às finais de conferência na última campanha.
Tudo indica para uma temporada de muito equilíbrio na NBA em 2019-20, o que deve fazer com que o Blazers sinta mais do que nos últimos anos o peso da competitividade. O objetivo central é garantir presença na pós-temporada e, angariando esta meta, tentar mais uma vez figurar entre os quatro primeiros, evitando indesejáveis e prováveis jogos decisivos longe de seus domínios nos playoffs.
Projeção Jumper Brasil
Divisão: 3º lugar
Conferência: 7º lugar
Utah Jazz
Quem chegou?
Mike Conley
Bojan Bogdanovic
Ed Davis
Jeff Green
Emmanuel Mudiay
Quem saiu?
Ricky Rubio
Jae Crowder
Derrick Favors
Alec Burks
Kyle Korver
Thabo Sefolosha
Raul Neto
Projetando o time
Rudy Gobert | Bojan Bogdanovic | Joe Ingles | Donovan Mitchel | Mike Conley |
Principais reservas
Royce O’Neale |
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Técnico: Quin Snyder |
O “cara” da franquia
Rudy Gobert
Rudy Gobert é o principal responsável pelo desenvolvimento do Jazz nos últimos cinco anos. A característica atual da equipe, preponderantemente defensiva, é fruto de uma de construção de uma filosofia de trabalho ao redor do pivô, que se tornou o principal nome da franquia. É o caso típico do jogador que define a identidade do time. Sério candidato ao prêmio de melhor defensor da NBA, o francês jogará no melhor elenco do qual fez parte em toda a sua carreira agora em 2019-20.
https://www.youtube.com/watch?v=-Cepglgndak
Fique de olho!
Bojan Bogdanovic
O ala bósnio é, juntamente com Mike Conley, o principal reforço do Jazz para a temporada. Trata-se de um jogador que evolui cada vez mais na NBA e atua com muita eficiência dos dois lados da quadra.
No ataque, a sua entrada no quinteto titular torna o time mais leve e espaçado do que era na última campanha, favorecendo também o trabalho da dupla de perímetro, que terá mais espaçamento para fazer trabalhos de pick and roll. Já na defesa, Bogdanovic tem boa estatura para marcar jogadores das posições 3 e 4.
O ponto de interrogação
Protagonismo
Antes de mais nada é bom ressaltar que é muito difícil encontrar algo que faça do Jazz uma incógnita na próxima temporada. O time foi muito bem montado, tem um excelente treinador e tem um banco de reservas perfeitamente aceitável pelo que é hoje o seu elenco principal. Além disso, na teoria, existe um equilíbrio entre ataque e defesa bastante coerente.
A questão que fica é: será que esse conjunto muito forte será capaz de derrubar times estrelados como Lakers, Clippers, Warriors e Rockets? Talvez a resposta a essa pergunta resida em mais um salto significativo da carreira de Donovan Mitchell, tornando-se efetivamente uma estrela e liderando o Jazz a grandes feitos, especialmente com arremessos decisivos.
O que esperar do Jazz 2019-20?
Olhando somente para o Jazz, daria para dizer que mando de quadra seria praticamente uma obrigação. Entretanto, não tem como analisar o campeonato de forma unilateral, sob a perspectiva de um único time. Por isso, é preciso ter cautela ao fazer afirmações absolutas.
Na teoria, a equipe de Utah vem com muita força para a disputa da temporada regular. A carga pesada de jogos pressupõe um grupo forte, uma boa defesa e regularidade, elementos que coincidem com as características do time de Quin Snyder. Já nos playoffs, a situação é mais complexa, pois além da força coletiva, os jogadores precisarão fazer a diferença na técnica e na individualidade. Condições para isso o Jazz tem, mas a questão é saber qual seria o teto e o limite de cada jogador.
Projeção Jumper Brasil
Divisão: 2º lugar
Conferência: 5º lugar