Previsão: Boston Celtics (1º) x (8º) Chicago Bulls

Com moral em alta e disposta a convencer nos playoffs, equipe de Boston enfrenta um oscilante Bulls

Fonte: Com moral em alta e disposta a convencer nos playoffs, equipe de Boston enfrenta um oscilante Bulls

Conferência Leste: Boston Celtics (1º) x (8º) Chicago Bulls

NBA: Chicago Bulls at Boston Celtics

Confrontos na temporada: Boston 2 x 2 Chicago

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27 OUT – Celtics 99 x 105 Bulls
02 NOV – Bulls 100 x 107 Celtics
16 FEV – Celtics 103 x 104 Bulls
12 MAR – Bulls 80 x 100 Celtics

Datas do confronto

16/04: Bulls x Celtics – 19h30 (Em Boston)
18/04: Bulls x Celtics – 21h (Em Boston)
21/04: Celtics x Bulls – 20h (Em Chicago)
23/04: Celtics x Bulls – 19h30 (Em Chicago)
26/04: Bulls x Celtics – Horário a ser definido (Em Boston)*
28/04: Celtics x Bulls – Horário a ser definido (Em Chicago)*
30/04: Bulls x Celtics – Horário a ser definido (Em Boston)*

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*Se necessário

Horários de Brasília

Boston Celtics (53-29)

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Maior sequência de vitórias: 7 (entre 25 de janeiro e 5 de fevereiro)
Maior sequência de derrotas: 3 (3 a 9 de novembro; 9 a 14 de dezembro; 18 a 24 de janeiro)

Time-base

Isaiah Thomas (PG)
Avery Bradley (SG)
Jae Crowder (SF)
Amir Johnson (PF)
Al Horford (C)

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Reservas com mais tempo de quadra

Marcus Smart (PG/SG)
Kelly Olynyk (PF/C)
Jaylen Brown (SF/SG)
Jonas Jerebko (PF)
Terry Rozier (PG)
Gerald Green (SG/SF)

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Técnico: Brad Stevens

Líderes (temporada regular)

Pontos: Isaiah Thomas (28.9)
Rebotes: Al Horford (6.8)
Assistências: Isaiah Thomas (5.9)
Roubos de bola: Marcus Smart (1.6)
Bloqueios: Al Horford (1.3)

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Chicago Bulls (41-41)

Maior sequência de vitórias: 4 (10 a 17 de novembro; 14 a 25 de fevereiro; 26 de março a 2 de abril)
Maior sequência de derrotas: 5 (entre 4 e 12 de março)

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Time-base

Rajon Rondo (PG)
Dwyane Wade (SG)
Jimmy Butler (SF)
Nikola Mirotic (PF)
Robin Lopez (C)

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Reservas com mais tempo de quadra

Paul Zipser (SF)
Denzel Valentine (SG)
Bobby Portis (PF)
Jerian Grant (PG)
Joffrey Lauvergne (C/PF)
Michael Carter-Williams (PG)
Cristiano Felício (C)

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Técnico: Fred Hoiberg

Líderes (temporada regular)

Pontos: Jimmy Butler (23.9)
Rebotes: Robin Lopez (6.4)
Assistências: Rajon Rondo (6.7)
Roubos de bola: Jimmy Butler (1.9)
Bloqueios: Robin Lopez (1.4)

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Análise do confronto

O confronto entre Celtics e Bulls provavelmente não será histórico como foi em 2009, quando as duas equipes protagonizaram uma das melhores séries de playoffs na primeira rodada, mas promete ser interessante. Por mais que o líder do Leste possua o melhor time, do outro lado existem jogadores experientes e acostumados com a pressão dos playoffs.

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O Celtics, mais uma vez, evoluiu em relação à última temporada. Desde a chegada de Brad Stevens, a equipe melhora seu recorde a cada campanha. Não foi aos playoffs em sua temporada de estreia, se classificou na oitava posição em 2014-15, terminou em quinto em 2015-16 e agora fechou a temporada regular de 2016-17 na liderança do Leste. Por mais que isso soe repetitivo, é inevitável ressaltar que o time de Boston está em constante evolução desde a chegada do técnico, que ganha mais experiência e também melhora a cada ano.

A temporada regular que acabou de se encerrar ficará guardada na memória de Isaiah Thomas, definitivamente. O armador de 1,75m foi um dos melhores jogadores da temporada, quebrou recordes na equipe, foi chamado para o Jogo das Estrelas pela segunda vez e se mostrou letal nos momentos decisivos das partidas. É o responsável por fazer o Celtics funcionar no ataque.

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Al Horford chegou para ser o segundo all star da equipe e a principal “ajuda” para Thomas. Tudo bem, sua temporada pode ter decepcionado muitas pessoas em alguns aspectos, principalmente as que esperavam que o jogador tivesse uma média de pontos maior, mas é bom observar que o jogador nunca foi um grande cestinha e sua média de 14.0 pontos é próxima ao que ele já vem apresentando nas últimas temporadas. Por outro lado, não se pode apenas defender o jogador, pois em muitos momentos seu rendimento realmente não foi o ideal.

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O que fica claro é que, decepcionando ou atuando “na média”, Horford é muito importante para o esquema da equipe, nos dois lados da quadra. O pivô terminou a campanha com uma média de 5.0 assistências (a maior na posição), é essencial para o esquema ofensivo e é o melhor defensor de garrafão do elenco.

O grande problema do Celtics são os rebotes e é provável que isso fique claro nos playoffs, assim como foi na temporada regular. Horford ajudou o time a equilibrar as coisas, já que antes o garrafão não contava com nenhum nome de impacto, mas a questão é que o pivô nunca foi um reboteiro acima da média e ninguém no elenco possui tal habilidade como a principal de seu jogo. Os adversários costumam aproveitar esse fato e conseguir muitos pontos a partir de rebotes ofensivos.

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Em 2016-17, vimos um Bulls completamente diferente da temporada anterior. Sem Derrick Rose e com Dwyane Wade e Rajon Rondo, além de muitas outras peças novas, a equipe gerava dúvidas sobre como o esquema de jogo iria funcionar, já que a filosofia de jogo do técnico Fred Hoiberg parecia não se encaixar com o elenco que foi montado. Se tudo desse certo, o Bulls seria uma da grandes surpresas da temporada, mas não foi isso que aconteceu.

Muita coisa deu errado na equipe de Chicago e, pior do que maus resultados, surgiram diversas questões sobre a união do elenco. Butler e Wade chegaram a reclamar de seus companheiros publicamente. O clima em Chicago não parecia ser dos melhores e isso ajudou na campanha oscilante do time, que parecia pronto para “encerrar” a temporada quando negociou Taj Gibson e Doug McDermott, antes de ressurgir no fim da campanha.

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Wade foi a principal contratação da equipe e, ao menos em termos de números, fez o que se esperava de um jogador do seu calibre, mas que já possui 35 anos e um histórico de lesões considerável. Aliás, as lesões mais uma vez atrapalharam o veterano, que perdeu 22 jogos na temporada. Wade provavelmente esperava uma temporada melhor, tanto para si, quanto para os resultados do time.

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Butler vem evoluindo desde sua chegada na NBA e em 2016-17 não foi diferente. O camisa 21 viveu sua melhor temporada profissional e se consolidou como um dos principais jogadores da liga. Devido à temporada de altos e baixos do Bulls, muito se falou sobre uma troca do ala-armador para o Boston Celtics, mas a janela de transferências se fechou e nada aconteceu.

O Celtics é o favorito na série, mas precisa saber lidar com pontos importantes que envolvem o Bulls. Enquanto os rebotes são um problema em Boston (a equipe foi a quarta pior em rebotes na temporada), o time de Chicago foi muito bem nesse quesito (terceira melhor média) e pode aproveitar para pontuar a partir de rebotes ofensivos, como várias equipes já fizeram contra o Celtics atual. Robin Lopez pode ser importante em momentos como esse.

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Outra questão é a de como o líder do Leste vai reagir caso Thomas esteja muito bem marcado. O Bulls tentará segurar o camisa 4 com marcações duplas, impedindo sua infiltração e o forçando a fazer arremessos com grau de dificuldade maior. Adicione o fato de que Butler, um dos melhores defensores da liga, provavelmente será o marcador de Thomas nos momentos importantes da partida.

Caso Thomas não esteja conseguindo jogar em seu nível, devido a uma marcação bem feita, o Celtics precisa confiar em alguém que assuma parte da responsabilidade ofensiva e não sobrecarregue o armador. E algumas vezes, isso é um problema em Boston. Bradley e Crowder são jogadores que conseguem contribuir no ataque, mas às vezes apresentam certa irregularidade.

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Um ponto que deve ser levado em conta é a superioridade do elenco do Celtics, que possui reservas mais úteis. Marcus Smart é um péssimo arremessador, mas consegue ajudar na organização de jogadas e é um dos marcadores de perímetro mais intensos da liga. Ao lado de Bradley e Crowder, deve ser o responsável por marcar Butler e Wade. Apesar de irregular, Olynyk também pode contribuir bem no ataque, caso esteja em seu dia, além de Jaylen Brown, que se mostra cada vez mais à vontade, apesar da pouca experiência.

O Celtics deve se classificar. A equipe é mais organizada nos dois lados da quadra, possui reservas melhores e seus jogadores não têm dúvidas sobre qual decisão tomar durante a partida. O plano de jogo de Stevens é bem estabelecido e superior ao de Hoiberg. O Bulls tentará dificultar as coisas aproveitando a experiência de seus principais jogadores, arrumando uma forma de ser efetivo marcando Thomas e tentando vencer a batalha dos rebotes. Mas é bastante improvável que tudo isso aconteça de forma tão forte, a ponto de tirar o favoritismo celta.

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Palpite

Boston Celtics 4 x 2 Chicago Bulls

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