Confira a previsão da temporada 2022/23 da NBA que o Jumper Brasil preparou sobre o Golden State Warriors. Os atuais campeões perderam coadjuvantes muito importantes na offseason, como resultado de uma folha salarial inchada. Precisou, então, ser criativo para remontar o elenco em torno dos astros Stephen Curry e Draymond Green.
Golden State Warriors
Quem chegou?
Donte DiVincenzo (Kings)
JaMychal Green (Thunder)
Ty Jerome (Rockets)
Patrick Baldwin (draft)
Ryan Hollins (draft)
Jerome Robinson (Santa Cruz Warriors – G League)
Lester Quiñones (não-draftado)
Pat Spencer (não-draftado)
Quem saiu?
Gary Payton II (Blazers)
Otto Porter Jr (Raptors)
Damion Lee (Suns)
Juan Toscano-Anderson (Lakers)
Nemanja Bjelica (Fenerbahçe)
Chris Chiozza (Nets)
Jeff Dowtin (Raptors)
Elenco
30 – Stephen Curry (armador, 34 anos)
0 – Ty Jerome (armador, 25 anos)
61 – Pat Spencer (armador, 26 anos)
11 – Klay Thompson (ala-armador, 32 anos)
3 – Jordan Poole (ala-armador, 24 anos)
0 – Donte DiVincenzo (ala-armador, 25 anos)
25 – Lester Quiñones (ala-armador, 21 anos)
2 – Ryan Hollins (ala-armador, 20 anos)
8 – Jerome Robinson (ala-armador, 25 anos)
12 – Quinndary Weatherspoon (ala-armador, 26 anos)
22 – Andrew Wiggins (ala, 27 anos)
4 – Moses Moody (ala, 20 anos)
9 – Andre Iguodala (ala, 38 anos)
23 – Draymond Green (ala-pivô, 32 anos)
00 – Jonathan Kuminga (ala-pivô, 19 anos)
1 – JaMychal Green (ala-pivô, 32 anos)
7 – Patrick Baldwin (ala-pivô, 19 anos)
5 – Kevon Looney (pivô, 26 anos)
33 – James Wiseman (pivô, 21 anos)
Titulares
Stephen Curry, Klay Thompson, Andrew Wiggins, Draymond Green, Kevon Looney
Principais reservas
Jordan Poole, Donte DiVincenzo, Jonathan Kuminga, Moses Moody, JaMychal Green, James Wiseman
Técnico: Steve Kerr
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O “cara” da franquia
Stephen Curry sempre foi, antes de tudo, o maior símbolo do ciclo mais vencedor da história do Warriors. Conseguiu legitimar seu status entre os (ainda) céticos ao, por fim, ganhar o prêmio de MVP das finais. Essa é a solução, no entanto, para um problema inexistente: o craque não precisava disso para provar a sua grandeza.
O mais importante é que, aos 34 anos, o craque entra em mais uma temporada no auge da carreira. Seu arremesso segue afiado e não perdeu mobilidade sem a bola, enquanto o desempenho defensivo está melhor do que nunca. Ninguém, no fim das contas, personaliza um Warriors campeão como Curry.
Fique de olho
Draymond Green é o motor e termômetro do Warriors, por mais que não seja a referência técnica da franquia. É muito claro, por exemplo, que o time vive seus melhores momentos quando Green atua bem. Isso ficou bem marcado na última temporada, em particular, por causa dos acentuados altos e baixos do ala-pivô.
Ele não é somente o armador de fato da equipe, mas também a personificação da versatilidade que é a maior marca de Golden State. Sua presença fez com que o time torna-se quem mais naturalmente oscila defensivamente entre as formações altas e ágeis na liga. Se Green está bem, então o Warriors está bem.
O que esperar do Golden State Warriors na temporada 2022/23?
Falar sobre o Warriors é, ao mesmo tempo, uma reflexão simples e difícil.
É simples, antes de tudo, porque estamos discutindo o atual campeão da NBA. Não só isso, mas um núcleo de time que conquistou quatro títulos em sete anos. É uma equipe que sabemos como joga, o que quer fazer em quadra e, sobretudo, tem um pedigree vencedor. A esta altura, certamente, seria loucura não ter Golden State como um dos favoritos ao título.
Nós sabemos o que o Warriors, antes de tudo, quer fazer em quadra. É um time com foco defensivo, para começar, que varia entre formações mais altas e ágeis com enorme facilidade. Continua, assim, muito versátil na marcação. Não à toa, tratou-se da melhor defesa em eficiência da liga. Tem um grande triunfo, além disso, em não sofrer nos rebotes mesmo quando atua mais “baixo”.
Até pela idade, por sinal, esse já não é um time que corre como em seus primeiros títulos. Mas segue ali, por exemplo, a valorização do espaçamento ofensivo que é explorado com movimentação de jogadores e bola. Golden State, como resultado, teve o segundo índice de passes por jogo (310,3) e taxa de assistências (19,7%) da última temporada.
Precisamos ressaltar que, ao mesmo tempo, o Warriors foi dono da segunda maior taxa de erros de ataque (13,5%). Há efetivo descuido, aliás, em vários momentos com a posse da bola. Esse é um problema sério e constante da franquia, mas que adversários não conseguiram explorar nos playoffs. Talvez, na verdade, porque claramente cuidam melhor da bola em instantes decisivos.
Renovação forçada
Analisar o Warriors, no entanto, também é uma missão difícil por dois motivos. O volume de mudanças que aconteceram no elenco campeão, por causa da inchada folha salarial, é o primeiro deles. O time perdeu peças importantes do elenco, por exemplo, no sentido de conferir versatilidade. Foi criativo na busca de substitutos com pouca flexibilidade, mas são perdas significativas.
Gary Payton II e Otto Porter, em particular, serão ausências sentidas. O primeiro é um defensor versátil que podia marcar qualquer posição do perímetro. Enquanto isso, o segundo é um ala alto com repertório técnico para espaçadores auxiliares perfeito para Golden State. Bjelica, Toscano-Anderson e Damion Lee, por sua vez, foram atletas importantes em momentos específicos dos últimos anos.
Os reforços que vão substituí-los, por enquanto, soam reposições “tortas”. Donte DiVincenzo foi um “achado” no mercado, mas não é um defensor tão agressivo e versátil quanto Payton. No ataque, por outro lado, é um atleta que costuma jogar muito mais com a bola nas mãos. JaMychal Green não é um substituto ideal para Porter, pois trata-se de um jogador mais lento e veterano.
O segundo motivo é o processo de renovação que o elenco do Warriors já realiza internamente. As referências da franquia, afinal, tem mais de 32 anos e flertam com a reta final da carreira. Não vão durar para sempre. Golden State teve, em síntese, boas escolhas de draft em anos recentes. A integração de jovens atletas, que era um luxo até agora, precisa ser um processo crescente.
James Wiseman, Jonathan Kuminga e Moses Moody precisam ter uma trajetória semelhante com Jordan Poole, por exemplo. Mas, ao mesmo tempo, desenvolvê-los não pode significar um passo para trás competitivo.
O Warriors é um forte candidato a defender o título, certamente, mas tem as suas questões para resolver. O trabalho de renovar e adaptar enquanto compete, no entanto, é mais complicado do que parece. Até para as melhores equipes.
Projeção Jumper Brasil
2º colocado da conferência Oeste
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