Fonte: Reprodução / XApós a troca de Mikal Bridges, muitos pensaram que o New York Knicks ainda poderia negociar Julius Randle para obter mais ajuda no elenco. No entanto, de acordo com Fred Katz, do site The Athletic, a franquia não deve negociar o astro. Ao menos, por enquanto. O jornalista, então, explicou os motivos para a decisão atual.
Segundo Katz, o primeiro ponto é que não existe uma possibilidade de qualquer troca no momento. Foi o que disse ao ser convidado de um podcast de torcedores da equipe.
“Eu acho que essa é a última das opções. Sério, não existe nenhuma indicação no momento que nos faça crer que ele será trocado. Absolutamente nenhuma”, cravou.
Mas, alguns dias depois, o jornalista falou sobre como a situação envolvendo a renovação do contrato de Randle com o Knicks pode ser interessante. Ele vai receber US$28,9 milhões na temporada 2024/25, que é seu último ano garantido de um acordo de US$117 milhões por quatro anos. Em 2025/26, ele tem uma cláusula que lhe dá a opção de obter mais US$30,9 milhões em um ano final.
Entretanto, assim como aconteceu com o companheiro Jalen Brunson, o ala é elegível para uma extensão antecipada já nesta offseason, mais precisamente a partir do próximo sábado (3). Caso negociasse e aceitasse um acordo agora, ele teria US$181,5 milhões pelos próximos quatro anos. Da mesma forma, existe a opção de se tornar um agente livre no ano que vem, recusando sua opção de jogador. Testando o mercado, o camisa 30 poderia receber até US$313 milhões por cinco anos.
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Além disso, de acordo com Katz, até mesmo uma extensão pelo menor valor, que se concretizaria agora, é vista com algum problema por New York.
“Mesmo que a extensão aconteça agora, ainda assim seria um pouco problemático para a equipe. E é aí que reside o problema. A franquia adoraria que, seguindo o exemplo de Brunson, Randle tivesse um contrato com algum corte salarial. Se isso não acontecer, é difícil encontrar um acordo que faça sentido para as duas partes”, explicou.
A grande questão para o Knicks é a mesma de todos os outros times com o novo CBA: flexibilidade. O grande mérito da extensão do armador há algumas semanas foi justamente o de manter a franquia em uma boa situação financeira. Com isso, New York está longe do segundo appron e tem versatilidade para se reforçar em caso de necessidade. Por fim, também não conta com a possibilidade de ter que lidar com as temidas penalidades geradas por ultrapassar os últimos limites salariais.
Alternativa?
O plano da franquia é esse a curto prazo. Com a extensão de Brunson sendo válida a partir de 2025/26, e a mesma temporada marcando o último ano do vínculo de Bridges, o Knicks planeja se manter flexível até esse ponto. Afinal, com um novo contrato para o recém-chegado ala, será inevitável que o elenco se torne ainda mais caro.
Daí mora uma alternativa, segundo Katz. O Knicks não pretende procurar uma troca de Julius Randle por enquanto, mas poderia lhe dar a extensão à qual ele é elegível, sem um desconto tão grande assim. Tudo passa pela opção de jogador do próximo ano.
O raciocínio é: Randle exerce a opção, fazendo com que seu primeiro ano tenha US$30 milhões ao invés de US$40 milhões, com isso, a franquia conseguiria manter algum tipo de flexibilidade, seja para a busca por reforços ou até para trocas.
Com o novo acordo de seu grande astro, New York tem a projeção de estar US$53 milhões abaixo do segundo teto de gastos. Com a assinatura completa de Randle, esse valor chegaria a pouco mais de US$12 milhões. Porém, com um agravante: apenas dez jogadores têm contratos garantidos para 2025/26.
O time teria que buscar, ao menos, mais quatro atletas. O maior mínimo de veteranos da NBA nessa campanha está em torno de US$3,3 milhões. Então, a franquia provavelmente atingiria o limite. Esses US$10 milhões a menos fariam toda a diferença em uma extensão. Mas, assim como uma troca de Julius Randle, a renovação com o Knicks é pouco provável de acontecer por enquanto.
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