Playoffs da NBA: Los Angeles Lakers x Memphis Grizzlies

Times começam o confronto no domingo, às 16h (horário de Brasília)

Lakers Grizzlies NBA playoffs Fonte: AFP

O Memphis Grizzlies, segundo colocado na conferência Oeste, encara, a partir de domingo, o Los Angeles Lakers na série de primeira rodada dos playoffs da NBA. O time do Tennessee tenta deixar para trás os problemas envolvendo o astro Ja Morant e as lesões de alguns de seus principais jogadores. Enquanto isso, o Lakers surge como uma das equipes a serem batidas desde o período de trocas na liga.

Confrontos na temporada

Los Angeles Lakers 2 x 1 Memphis Grizzlies

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Datas da série

16/04: Los Angeles Lakers x Memphis Grizzlies – 16h (ESPN 2)
19/04: Los Angeles Lakers x Memphis Grizzlies – 20h30 (ESPN 2)
22/04: Memphis Grizzlies x Los Angeles Lakers – 23h (ESPN 2)
24/04: Memphis Grizzlies x Los Angeles Lakers –
26/04: Los Angeles Lakers x Memphis Grizzlies – *
28/04: Memphis Grizzlies x Los Angeles Lakers – *
30/04: Los Angeles Lakers x Memphis Grizzlies*

* Se necessário

Destaques

Los Angeles Lakers

Memphis Grizzlies

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Na temporada

O início da campanha do Memphis Grizzlies não foi dos melhores, mas era imaginado que seria assim. Afinal, Jaren Jackson Jr estava machucado e, na offseason, o time perdeu dois ótimos defensores que faziam parte da rotação. Sem Kyle Anderson (foi para o Minnesota Timboerwolves) e De’Anthony Melton (Philadelphia 76ers), o Grizzlies se reagrupou e foi com o que tinha. Apesar de ser um grande time, eram três desfalques importantes. Então, após 18 jogos, o time somava dez vitórias e oito derrotas, suficiente para apenas a nona colocação no Oeste.

Mas Jackson voltou às quadras ainda em novembro e, aos poucos, as coisas começaram a melhorar. A defesa do Grizzlies voltou a funcionar e, rapidamente, já era uma das mais eficientes. Enquanto isso, do outro lado da quadra, Ja Morant e Desmond Bane comandavam o ataque.

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Cerca de um mês depois, Memphis liderava o Oeste com 19 vitórias e dez derrotas. O técnico Taylor Jenkins conseguiu dar um jeito no time, mesmo perdendo jogadores aqui e ali durante a campanha. E não foram poucos.

Dos titulares, quem mais jogou foi Dillon Brooks (73). Depois, com dez partidas a menos, aparece Jackson, seguido por Morant (61) e Bane (58). Por outro lado, Steven Adams se machucou janeiro e, desde então, não voltou às quadras. Seu substituto natural, Brandon Clarke, também teve uma lesão que o tirou do restante da campanha. Então, sobrou para Xavier Tillman, que chegou a ficar fora da rotação e, de repente, entrou para o quinteto inicial.

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Por fim, Morant teve problemas sérios fora das quadras, perdeu patrocínios e foi suspenso. Voando abaixo do radar desde então, ele voltou a produzir bons números ofensivos.

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O Lakers, por outro lado, teve um início terrível. A diretoria fez muitas mudanças em relação ao time do ano anterior, mas sem impacto em relação a nomes importantes. Russell Westbrook foi para o banco de reservas, enquanto Rob Pelinka dizia uma coisa e fazia outra. Sob o comando de um novo treinador, o time naufragava, chegando ao 13° lugar do Oeste.

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O GM prometeu trocas antes do começo da campanha, mas ao longo dela, ele rejeitou fazer grandes negociações. Então, parecia apenas que seria a temporada em que LeBron James bateu o recorde. E nada além.

Mas em fevereiro, após muita pressão, Pelinka resolveu ir ao mercado.

Chegaram D’Angelo Russell, Jarred Vanderbilt, Malik Beasley, Mo Bamba, enquanto Westbrook, Damian Jones, Juan Toscano-Anderson e a escolha de Draft de 2007 saíram. Era o começo de algo.

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Ao contrário de Westbrook, Russell é um armador de bom arremesso de três e cuida bem da bola. Beasley chegou para ajudar justamente no perímetro, enquanto Vanderbilt rapidamente ganhou titularidade pela defesa. Ou seja, tudo mudava. Mas uma lesão de LeBron quase atrapalhou os planos.

Então, surgiu um herói improvável enquanto James se recuperava: Austin Reaves. Seu impacto ofensivo foi tão grande que Ham o promoveu a titular. Assim, o Lakers chegou nas últimas rodadas com chances reais de se classificar diretamente aos playoffs. Desde o dia 9 de fevereiro até o fim da fase regular, a equipe somou 18 vitórias em 26 jogos. Mas seria suficiente para brigar com o Grizzlies no período que mais importa?

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A série

Lakers e Grizzlies iniciam a série de playoffs da NBA neste domingo. De um lado, a experiência e uma campanha respeitável desde a trade deadline. Do outro, um time que luta para se tornar vencedor na liga, com jovens talentos, querendo ser a referência.

Apesar de o Grizzlies sofrer com ausências durante a temporada da NBA, o Lakers só chegou aos playoffs por conta de trocas. Caso contrário, ficaria fora pelo segundo ano consecutivo. E mesmo assim, Memphis ficou entre os primeiros por quase todo o ano.

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A partir de domingo, vamos descobrir quem passa para a semifinal de conferência.

Lakers (43-39)

São duas temporadas dentro de uma só. O Lakers sofreu muito no começo de 2022/23, após somente duas vitórias nos dois primeiros jogos. Aliás, o time se tornou o quarto, desde 1981, a iniciar uma campanha tão ruim e terminar com retrospecto positivo. Então, é preciso separar os números, mas sem se esquecer do fator lesão.

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LeBron perdeu 27 partidas, a maioria delas por conta da contusão no pé contra o Dallas Mavericks. Desde que retornou, entretanto, o Lakers venceu sete dos últimos nove jogos, incluindo o de play-in contra o Minnesota Timberwolves. Davis, por outro lado, ficou de fora em 26, quase todas por conta de uma das lesões mais estranhas de todos os tempos. Para quem não se lembra, o pivô se machucou ao bater o pé na panturrilha de Nikola Jokic no ar.

Enquanto isso, desde que retornou ao Lakers, D’Angelo Russell soma 13 vitórias e sete derrotas (incluindo play-in). Portanto, um aproveitamento acima de 70% de vitórias. Seu controle com a bola pode ser determinante para o que o time pretende na fase de mata-matas. Ao contrário de Westbrook, o armador comete poucos erros de ataque e tem um ótimo índice de três pontos (41.4% por Los Angeles).

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Desde a trade deadline, o Lakers se tornou o 13° melhor em arremessos do perímetro. Antes, tinha as piores marcas da NBA. Além disso, teve a quarta melhor eficiência defensiva (112.8). Enquanto isso, a ofensiva saltou dos últimos lugares para o meio de tabela (117.8). Ou seja, estatisticamente, o time evoluiu bastante.

A questão é saber se o que LeBron e Davis possuem hoje (e fisicamente) é suficiente para brigar pela semifinal de conferência.

Grizzlies (51-31)

O Grizzlies quer ser o time a ser batido. Quer mostrar sua cultura de basquete. Mas tudo isso passa pelas mãos de Taylor Jenkins. Embora seja subestimado, o treinador conseguiu passar por adversidades e manter a equipe vencendo. Seja pela lesão de Jaren Jackson Jr, pela suspensão de Ja Morant, Jenkins sempre deu o seu jeito. Mas ele veio da escola de Gregg Popovich, né?

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Jenkins fez parte do Austin Spurs (time da G-League) e aprendeu muito com Pop. Depois, foi para o Atlanta Hawks como assistente de Mike Budenholzer (outro pupilo de Popovich) até se tornar o treinador do Grizzlies, em 2019/20. Então, o elenco está em ótimas mãos.

E Jenkins sabe fazer ajustes durante os jogos. Se Ja Morant está sendo explorado na defesa ou cometendo erros de ataque, entra Tyus Jones, muitas vezes ao seu lado. Jones é um organizador e defensor bastante superior, mas a gente sabe do que Morant é capaz de fazer atacando a cesta.

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Sem Steven Adams, o técnico precisou fazer mudanças e utilizar Xavier Tillman no garrafão. Apesar de Tillman ter feito bons jogos, não será ele o responsável primário por Anthony Davis. Aliás, a briga no garrafão deve ser muito interessante, pois o Grizzlies foi o quinto que menos permitiu pontos na área pintada (47.5).

Por fim, Memphis ainda conta com um defensor chato no perímetro, Dillon Brooks. Seu arremesso passa longe de ser preciso (39.6% no geral e 32.6% em três pontos), mas marca como poucos. Isso, sem contar com o que atrapalha mentalmente o adversário.

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A série de playoffs da NBA entre Grizzlies e Lakers tem tudo para ser incrível. No entanto, Memphis parece estar mais pronto para seguir em frente. Não será exatamente uma surpresa se o Lakers passar, entretanto. Por isso, torcemos (e acreditamos) por sete jogos.

Palpite: Grizzlies em sete jogos

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