O Canadá foi eliminado antes do que se esperava nas Olimpíadas de Paris. No entanto, a ida até as quartas de final foi suficiente para o pivô do Dallas Mavericks, Dwight Powell, alcançar um recorde histórico no basquete olímpico. Isso porque o jogador canadense se tornou o líder no percentual de arremessos convertidos. Em quatro partidas, ele acertou 90% das tentativas.
Powell terminou os Jogos Olímpicos com média de 6.5 pontos e 5.8 rebotes. Em um time estrelado, seu jogo se concentrou principalmente no garrafão. Desse modo, pôde acertar nove de dez tentativas na competição.
Enquanto quebra recordes pelo Canadá, Dwight Powell não deve receber as mesmas chances como pivô do Mavericks. A franquia, afinal, conta com Dereck Lively e Daniel Gafford para a posição. Desse modo, na última temporada, por exemplo, o canadense teve média de somente 13.3 minutos em 63 partidas disputadas, com 3.3 pontos.
Por outro lado, a expectativa é de que ele siga por mais tempo na equipe. Após dez anos na franquia, o veterano é considerado um líder no vestiário e, mesmo sem minutos em quadra, é uma peça importante do time. Portanto, deve cumprir ao menos os dois anos de contrato que o restam com a equipe do Texas.
Leia mais!
- “Quero ficar o resto da carreira no Knicks”, garante Jalen Brunson
- Seleção da Sérvia culpa arbitragem por derrota contra os EUA
- Draymond Green quer ver jovens talentos da NBA no basquete 3×3
Canadá fora
O recorde de Powell, por sua vez, não deve ser comemorado. Antes um dos favoritos, o Canadá caiu nas quartas de final para a França, por 82 a 73, e se despediu das Olimpíadas de Paris. Com o resultado, a equipe canadense para mais uma vez antes do pódio e fica longe de repetir o melhor resultado de sua história, quando conquistou o bronze em 1936.
“São os melhores jogadores de basquete do mundo. Então, é um torneio muito difícil, se não o mais difícil. Quando você chega à fase de eliminação, tudo importa um pouco mais. Acho que estaremos mais preparados para isso na próxima vez”, afirmou Shai Gilgeous-Alexander.
Craque do país, o armador do Oklahoma City Thunder foi o responsável por tentar uma reação. Em 37 minutos, ele marcou 27 pontos e colocou o Canadá próximo do marcador. No entanto, no final, os donos da casa mantiveram a liderança e saíram com a vitória.
“A França foi melhor do que nós, jogou com mais intensidade e vimos isso desde o começo. Obviamente, tentamos reagir no segundo tempo, mas não foi o suficiente”, completou Shai.
Jamal Murray, por sua vez, culpou o baixo aproveitamento nos arremessos. O Canadá, afinal, teve 38% nos gerais e 24% do perímetro. O armador, ainda assim, acredita que os erros se dão pela fisicalidade imposta pelos franceses na marcação. “A França jogou um grande jogo. Então, dê crédito a eles, que jogaram com fisicalidade. Jogaram como se estivessem em casa e trouxeram essa energia desde o início”.
Assine o canal Jumper Brasil no Youtube
Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.
E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA