Phoenix Suns vai aposentar camisas de Marion e Stoudemire

Dupla marcou época no Arizona e fez parte do time histórico dos anos 2000

Phoenix Suns Marion Stoudemire Fonte: Jonathan Daniel / AFP

Dois dos maiores ídolos da história do Phoenix Suns, Shawn Marion (#31) e Amar’e Stoudemire (#32) terão as suas camisas aposentadas pela franquia. A informação é do insider Shams Charania, do portal The Athletic. A homenagem à dupla vai ocorrer na temporada 2023/24 da NBA. No entanto, a data será conhecida após a divulgação do calendário da liga.

Além disso, Marion e Stoudemire receberão a maior honra da franquia: Ring of Honor, que é concedida aos atletas que causaram um impacto duradouro na franquia, na comunidade e nos fãs.

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“Shawn e Amar’e são dois dos melhores atletas que já usaram o uniforme do Phoenix Suns. Shawn mudou o jogo com sua versatilidade de elite. Amar’e, por sua vez, foi um dos jogadores mais eletrizantes que a liga já viu. Enfim, Shawn e Amar’e ajudaram a definir o Suns e inspiraram gerações de fãs. Estamos entusiasmados em celebrar Shawn e Amar’e, e reconhecer adequadamente suas incríveis contribuições e conquistas”, disse Mat Ishbia, proprietário da franquia.

“Ao embarcarmos na nova era do basquete do Suns, é uma prioridade permanecermos conectados à nossa história. Estamos entusiasmados em celebrar Shawn e Amar’e e reconhecer adequadamente suas incríveis contribuições e conquistas”.

Marion e Stoudemire marcaram época em Phoenix. Afinal, eram destaques de um time que encantou há duas décadas. O Suns de Mike D’Antoni foi pioneiro no estilo run and gun. Ou seja, jogo de transição e arremessos rápidos. Era um estilo de jogo que moldaria a NBA nos anos seguintes.

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Entre 2005 e 2008, a equipe de Phoenix era uma das mais fortes da liga. Nesse período, aliás, chegou a duas finais de conferência. Em outras duas, o Suns morreu na praia antes do esperado. O detalhe é que, dessas quatro eliminações, três foram para o San Antonio Spurs. O time de Gregg Popovich, então, era o maior algoz na época.

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Naquele Phoenix Suns, Marion era o especialista defensivo, enquanto Stoudemire a principal peça ofensiva perto da cesta. O pick-and-roll do ala-pivô com o armador Steve Nash era o carro-chefe do ataque de Phoenix.

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Se, por um lado, o Suns praticava um basquete empolgante, por outro mostrou-se pouco decisivo. Na hora da verdade, nos playoffs, as defesa dos adversários (leia-se Spurs) se sobressaíam. Desse modo, o lema “defesas ganham campeonatos” era visto na prática.

A temporada 2007/08 foi a última de D’Antoni no comando do Suns. No meio daquela campanha, Marion foi trocado para o Miami Heat. Em contrapartida, Phoenix recebeu o pivô Shaquille O’Neal, já em declínio na carreira.

Dessa forma, chegava ao final o ciclo daquele Suns, sem um título sequer. Um estilo de jogo muito admirado na temporada regular, mas que não ia longe nos playoffs  Afinal, com os ajustes feitos pelos adversários, o resultado não foi satisfatório.

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Aquele Suns dos “sete segundos ou menos” espelhou o Golden State Warriors. Afinal, a equipe comandada por Steve Kerr, um velho conhecido de Phoenix (jogador, técnico e GM do Suns), chegou a seis finais e conquistou quatro títulos. Então, de certa forma, o Warriors aperfeiçoou o run-and-gun e sua dinastia recente entrou para a história da NBA.

Shawn Marion

Nona escolha do Draft de 1999, Shawn Marion defendeu o Suns por nove temporadas. Suas médias, em Phoenix, foram de 18,4 pontos, dez rebotes, 1,9 roubo de bola e 1,4 toco. Além disso, foi quatro vezes All-Star e, em outras duas, eleito para o terceiro time ideal da NBA.

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Marion é o segundo atleta com mais minutos na história do Suns, atrás apenas de Alvan Adams. Ele também é o sexto em número de jogos (660), o quinto em pontos (12.134), o terceiro em tocos (894) e o segundo em roubos de bola (1.245).

Por fim, é o líder em rebotes defensivos da franquia (4.927) e o segundo em rebotes (6.616). Ou seja, a homenagem do Suns é mais do que justa.

Além do já citado Heat, Marion atuou por Toronto Raptors, Dallas Mavericks e Cleveland Cavaliers. Pelo time texano, aliás, conquistou o seu único título da liga (2011).

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Amar’e Stoudemire

Assim como Marion, Amar’e Stoudemire também foi a nona escolha de uma Draft, mas em 2002. Eleito melhor novato no ano seguinte, o ala-pivô deixou saudades em Phoenix. Durante oito temporadas, angariou médias de 21,4 pontos e 8,9 rebotes. Além disso, teve um aproveitamento de 54,4% nos arremessos de quadra.

Como resultado, ele colecionou prêmios individuais. Pelo Suns, Stoudemire foi All-Star em cinco temporadas e eleito quatro vezes para os times ideais da NBA (uma para o primeiro e três para o segundo). Além disso, se tornou o terceiro maior reboteiro (4.613) e o sétimo cestinha da história da franquia (11.035).

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Stoudemire era um pontuador de elite perto da cesta. No entanto, as lesões impediram que ele fosse dominante por mais tempo. O declínio começou com a ida para o New York Knicks, em 2010. Sua primeira temporada no novo time foi ótima, mas depois desceu ladeira abaixo.

O ala-pivô também atuou por Mavericks e Heat. No entanto, já não era nem sombra do jogador da época do Suns.

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