“Pelicans não deveria trocar Zion Williamson”, crava JJ Redick

Para analista, saída do jovem astro significa abdicar de “talento geracional” sem chegar nem perto de atingir potencial

zion williamson trocar pelicans Fonte: Jonathan Bachman / AFP

Você acha que o New Orleans Pelicans deveria trocar Zion Williamson? Essa é uma das questões que dividem torcedores e comentaristas da NBA às vésperas da reabertura do mercado. O jovem astro, em primeiro lugar, tem um longo histórico de lesões. Além disso, agora, envolveu-se em uma polêmica pessoal pública até demais. O analista JJ Redick, apesar de tudo, aconselha o time a não o negociar.

“Antes de tudo, eles não deveriam trocar Zion. Eu não o trocaria, certamente. Para começar, é um jogador que pode ser um talento geracional quando está saudável. Mas ele não vai atingir o seu potencial se não tiver foco em outras coisas cruciais. Na preparação física, treino, dieta, sono. São vários requisitos para ser um atleta de alto nível”, afirmou o ex-jogador, em participação no programa “First Take”.

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Não há dúvidas de que, enquanto está em quadra, Williamson é um dos jogadores mais produtivos da liga. Ele só tem 22 anos e, mesmo assim, já foi eleito all-star uma vez. O problema é que ocorreu na única temporada em que fez 30 jogos. O astro, por enquanto, disputou 114 partidas e desfalcou o Pelicans em outros 194. Ou seja, atuou em só 38% dos compromissos possíveis na carreira.

“Zion falava outro dia sobre a lesão na coxa que sofreu recentemente e tudo o que quer é jogar basquete. Isso é ótimo. Ele deseja competir e, mais do que isso, ama o jogo. Entendo esse sentimento. Mas ele precisa entender que jogar é o resultado de cumprir muitos outros detalhes que vêm antes. Não é tão simples assim, para resumir”, alertou o ex-arremessador, que jogou 15 temporadas na NBA.

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Juventude

No entanto, até que ponto é justo pedir impecável maturidade e profissionalismo de Williamson? Ele é um homem de 22 anos, mas, ao mesmo tempo, produto de uma cultura de estrelato contemporâneo. É cercado de pessoas que tratam-no como um astro desde a adolescência. Além disso, Redick ressalta que esse nível de clareza sobre a carreira é incomum para qualquer atleta da sua idade.

“É raro que um jogador de 22 anos, por exemplo, preste atenção e seja perfeito em todos esses detalhes. Isso demora tempo, afinal. Joguei mais de uma década nessa liga e, portanto, falo com experiência sobre isso. A diferença de Zion para todos os outros caso, a princípio, é o corpo que carrega e a força com que joga. Só isso”, explicou o comentarista.

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Para Redick, por fim, o profissionalismo do ala-pivô vai caminhar lado a lado com o seu peso. Por algum tempo, no entanto, merece um voto de confiança do Pelicans. “Ele vai ter lesões se não emagrecer, certamente. E, até que consiga ser mais leve, não vai sair dessa rotina. Mas temos que dar tempo para que tente se acertar, pois não acontece do dia para a noite”, continuou o veterano.

Contender

Trocar Zion Williamson ou não também carrega um impacto competitivo importante para o Pelicans, aliás. A equipe provou-se bastante complicada de enfrentar para a elite do Oeste quando o jovem craque estava à disposição. Por mais que não jogue, então, negociar o ala-pivô é um passo para trás. Redick enxerga dessa forma, pois acredita que o time está mais próximo do que se imagina do topo da conferência.

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“New Orleans não está tão longe assim de competir com os melhores se tiver Zion saudável. Afinal, ele é muito bom. Eu acho que é um talento geracional, como já disse anteriormente, enquanto está em quadra. Então, não há sentido em trocá-lo para tentar conseguir outro talento de mesmo nível. Por isso, caso esteja em boa forma, nem penso em negociá-lo”, concluiu o ex-chutador de elite.

 

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