Fonte: Reprodução / InstagramDalton Knecht não começou a temporada de Summer League tão bem, mas a última impressão foi positiva para o Los Angeles Lakers. Ele registrou 21,3 pontos em três jogos no torneio de Las Vegas, enquanto converteu mais de 39% dos tiros de longa distância. Então, vai ser um bom reforço, né? Talvez, não. Para Paul Pierce, o Lakers deveria aproveitar o novato em uma troca antes do início da temporada.
“Essa equipe tem LeBron James em um bom nível por mais dois anos, além de Anthony Davis no auge. Mas, ao mesmo tempo, acreditamos que não tem chances de título com a base atual. É um time de play-in, para resumir. Enquanto isso, Dalton se valorizou. Então, você pode inclui-lo agora em uma oferta e agregar valor para tentar trazer um terceiro astro”, sugeriu o ex-jogador.
Os rumores sobre um terceiro jogador de elite no Lakers não são recentes, mas geram várias controvérsias. Jornalistas têm informações desencontradas sobre o interesse da franquia em fazer uma movimentação nesse sentido. Afinal, na NBA de hoje, é melhor ter um elenco mais forte ou com nomes mais badalados? Pierce acredita que, para a situação imediatista dos angelinos, a segunda opção é mais indicada.
“Eu estou feliz por Dalton ter jogado bem em Las Vegas, pois, se não tivesse, isso não seria uma possibilidade. Não estaria discutindo o seu valor de troca, por exemplo. Não sei, a princípio, quem poderia ser esse astro que podem adquirir. No entanto, o elenco tem peças valiosas que podem ser combinadas para trazer uma referência. Um atleta que ajude a competir melhor agora”, concluiu o integrante do Hall da Fama.
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Mentor presencial
Mas, diferente de Paul Pierce, ninguém no Lakers parece cogitar uma troca com o novato nesse momento. O técnico JJ Redick, em particular, adotou Knecht como um “pupilo” em Las Vegas. Ele acompanhou o time durante o torneio amistoso, com atenção especial ao novo comandado. Foram vários conselhos ao longo dos dias, mas o calouro revelou que um deles impactou a forma como se comporta em quadra mais forte.
“JJ enfatizou que preciso fazer um bom trabalho antes de receber a bola. Eu tenho que tentar criar separação saindo de bloqueios. Preciso ser físico e, com isso, usar o corpo dos adversários a meu favor. Se eles são mais fortes e pesados, por exemplo, preciso entender que vão ter menos velocidade para me acompanhar. É um jogo de detalhes, em síntese”, explicou o 17o selecionado do draft desse ano.
Logo depois do recrutamento, Knecht contou que Redick é um dos atletas que estudou com mais atenção nos últimos anos. Então, agora, a única mudança é que a mentoria passou a ser presencial. “Todos os dias, JJ conversa comigo e tenta mostrar alguma coisa. São coisas simples, mas de grande ajuda. Estou empolgado em aprender com esse cara, pois quero entender como ele vê o jogo”, completou.
Impressionado
A seleção de Knecht pelo Lakers foi uma das surpresas do último draft. Afinal, não se esperava que ele fosse estar disponível na 17a posição. O gerente-geral Rob Pelinka confidenciou que, entre todos os envolvidos, Redick era a pessoa mais animada. Até agora, pelo que viu na Summer League, a empolgação está justificada. Mesmo nas atuações mais “descalibradas”, o técnico se disse impressionado com o novato.
“Eu sei que Dalton pode arremessar. Mas isso é só o começo. Ele exibe ótimos instintos como jogador de basquete. São as outras partes do seu jogo, como o passe e rebotes, com que estou impressionado. Ainda tem aspectos a melhorar na defesa, mas acredito que todos os novatos são assim. Por isso, estou bem impressionado com o que vi até agora”, ressaltou o treinador estreante.
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