Houve uma época em que Paul George estava na discussão de melhor jogador two-way da NBA. Mas isso parece um passado cada vez mais distante. Os problemas físicos são uma constante que se intensifica em sua carreira e, com isso, afetou a sua temporada de estreia pelo Philadelphia 76ers. Então, os últimos jogos passam uma sensação de recomeço e reconexão para o veterano.
“Havia muita coisa acontecendo na campanha passada e só estava tentando equilibrar tudo. Mas, nesse ano, estou muito mais saudável. Assim, eu sinto que posso jogar o meu basquete e voltar a ser eu mesmo. Isso é algo positivo, certamente. É óbvio que ainda há alguns pontos que não voltaram. Mas o importante é que estou melhor e só vou seguir melhorando”, celebrou o astro de 35 anos.
Paul George foi uma das grandes decepções da temporada passada. Ele só fez 41 jogos pelo Sixers e, mais do que isso, teve um impacto bem limitado para o time. Essa maré, no entanto, dá sinais de começar a virar. O jogador emplacou três atuações de 20 ou mais pontos nas últimas quatro partidas. Ele espera, com isso, acabar com o exagero nos comentários recentes mais “duros” sobre os rumos de sua carreira.
“Antes de chegar aqui, eu tive uma das minhas temporadas mais eficientes. Tanto que fui all-star, por exemplo. Por isso, nunca me vi como um cara acabado ou coisa assim. Sabia que não era o caso. A NBA é sobre o que você pode fazer agora, então esquece rápido o que já fez. Isso foi uma motivação para mim. Só tenho que manter a saúde, pois tudo vai voltar ao natural”, garantiu o craque.
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Físico e mental
A NBA ainda não viu o jogador que Paul George se acostumou a ser desde que chegou ao Sixers. E, como resultado, virou alvo de muitas críticas de analistas e torcedores. Mas nenhuma cobrança “bateu” mais duro em sua mente do que a sua própria. Assim como qualquer analista e torcedor, ele também tinha grandes planos quando assinou com a franquia. E passar tão longe de atingi-los foi um baque.
“Foi um ano duro em todos os sentidos para mim. Eu tinha altas expectativas pessoais para a minha primeira campanha na Philadelphia. Não estou falando das expectativas dos outros, mas da minha parte mesmo, sabe? E eu não consegui aguentar, pois tudo ficou tão pesado do ponto de vista físico e mental. Diria que foi um ano brutal”, relembrou o veterano.
Muitos esportistas gostam de separar os problemas no âmbito físico e mental. George, no entanto, crê que ambos andaram lado a lado em sua experiência. “É duro saber do que você é capaz, mas perceber que o seu corpo não permite que faça. Isso ‘quebra’ o seu mental. Por isso, eu acho que a última temporada foi o ano mais difícil da minha carreira”, admitiu.
Recompensa
Mas é verdade que a disponibilidade de George segue como problema. Ele só estreou na temporada no meio de novembro, pois precisou estender a recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo. Por isso, ele só disputou dez das 25 partidas da campanha do Sixers. O ala reconhece que o tempo extra de reabilitação contribui para que tenha essa impressão de estabilidade física.
“Eu tive muito tempo para me recuperar dessa vez. Trabalhei bastante em meu corpo e, por isso, sinto que fui recompensado pelo meu esforço. Acima de tudo, sinto que estou mais forte. O meu físico mudou e isso me ajudou a ter esse início de temporada muito melhor. As coisas ainda estão voltando, mas sinto que sou eu mesmo outra vez”, comemorou o experiente astro.
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Fonte: Reprodução / X

