O Philadelphia 76ers, com quase um ano de atraso, contratou o seu substituto ideal para James Harden: Paul George. A franquia se preparou para adquirir um novo terceiro astro durante a temporada passada, enquanto sempre teve o experiente ala como prioridade. É verdade que, a princípio, ele é uma reposição. Mas, para o ex-pivô Theo Ratliff, esse é um dos casos em que a substituição deixa o conjunto melhor. Bem melhor, aliás.
“Paul é melhor para esse time do que James jamais foi. Ele entrega, para começar, uma coisa que o outro nunca traria: defesa. Ele possui uma versatilidade interessante, além disso, como alguém que já jogou como referência ofensiva e em um papel secundário. Sabe como ser um líder e complemento. Por isso, eu acho que foi uma grande adição”, analisou o ex-jogador do Sixers.
De fato, George tem uma trajetória na NBA em que mostrou flexibilidade. Foi o melhor jogador de um Indiana Pacers que chegou às finais do Leste. Chegou a ser finalista do prêmio de MVP da temporada, em seguida, atuando pelo Oklahoma City Thunder. Mas, idealmente, assumiu papel de “segundo em comando” para Russell Westbrook e Kawhi Leonard (Los Angeles Clippers).
“Paul tem um background especial porque não foi um prospecto de elite em um grande programa universitário. Estudou em uma faculdade menor e, com isso, não teve tanta badalação. Teve que construir a sua imagem para se tornar o astro consolidado atual. Então, acho que está mais pronto para agregar a uma equipe formada do que outros astros”, reforçou um otimista Ratliff.
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Bola na mão
A defesa é o mais óbvio, mas há outro ponto que faz Paul George (muito) mais funcional para o 76ers do que James Harden. O armador é um atleta que monopoliza a bola, pois já se definiu como um “sistema” por si só. E não por acaso, depois de sua saída, Tyrese Maxey deu um salto de produção para se tornar all-star. Na visão de Ratliff, a troca tira alguém que limita os companheiros para trazer quem possa ajudá-los a crescer.
“Diferente da maioria dos grandes nomes, Paul não é um atleta que precisa da bola nas mãos para entregar a sua melhor versão. Há jogadores nessa liga que não saberiam o que fazer atuando com outra referência porque jogaram com a bola desde o começo da carreira. Por isso, ele representa o melhor de dois mundos em Philadelphia”, exaltou o pivô aposentado.
Ratliff aposta que, a princípio, George vai assumir um papel secundário em relação a Maxey e Joel Embiid. No entanto, assim que for necessário, isso poderá mudar. “Paul sabe ser um jogador de função e útil. Defende e arremessa em alto nível, por exemplo. Mas, ao mesmo tempo, também pode assumir o ataque e fazer cestas quando o time está em perigo”, concluiu.
Escolhido a dedo
Paul George, aliás, não era só o agente livre favorito do Sixers antes da contratação. Os jogadores da franquia, em sigilo, também aprovavam o movimento. Maxey revelou que teve uma conversa com Embiid antes da reabertura do mercado em que o ala foi citado. Não só citado, na verdade. O camaronês apontou o então atleta do Clippers como o seu reforço dos sonhos para o elenco.
“Joel analisou a lista de agentes livres inteira e disse que Paul era quem queria. Também achei uma grande ideia, pois, se parar para pensar, o encaixe é insano. Temos o melhor pivô do planeta, em primeiro lugar. Eu sou um armador, obviamente. E, agora, junta-se um dos alas mais versáteis dessa liga. Simplesmente não dá para pedir nada melhor do que isso”, celebrou o jovem astro.
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