Dejounte Murray chegou ao Atlanta Hawks, em 2022, para fazer uma comentada dupla de armação com o astro Trae Young. A franquia abdicou de várias escolhas de primeira rodada de draft para adquirir o reforço. Mas, em quadra, os resultados não foram nada como o esperado. O time admitiu o erro e, depois de só dois anos, já trocou o jogador. Young admite que a contratação foi uma boa ideia, mas realmente não deu certo.
“Eu adoro Dejounte, mas, dentro de quadra, acredito que a parceria simplesmente não funcionou. Não somos nem a primeira, nem a última dupla a não dar certo nessa liga. Dava para sentir, sabe? Isso também é parte do esporte, no fim das contas. Os times são rápidos em mudarem a rota e pensarem nos próximos passos. Assim, ele acabou negociado”, lamentou o craque, em entrevista ao podcast de Paul George.
A tendência nos esportes é especular sobre o relacionamento de dois atletas quando uma dupla não dá liga. Aliás, histórias de duplas que deram certo e se odiavam nos bastidores não são raras. Young, no entanto, garante que não é o caso aqui. Longe disso. O líder do Hawks criou um forte laço com o agora ex-colega e o que (não) aconteceu dentro de quadra, certamente, não vai abalar isso.
“Nós desenvolvemos uma amizade que vai além do basquete, pois temos crenças bem parecidas. Temos hábitos semelhantes, valorizamos o entorno familiar. Então, a forma como nos conectamos fora das quadras é algo que vamos levar para a vida inteira. Dá para dizer que a única parte ruim da nossa relação é que não ganhamos tanto quanto gostaríamos”, revelou a referência de Atlanta.
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Por que?
O Hawks venceu só 77 de 164 partidas disputadas durante a passagem de Murray. Além disso, conquistou só duas vitórias em playoffs. Em nenhuma das temporadas isoladas, por fim, a equipe ganhou mais jogos do que na última campanha antes da chegada do reforço. Então, por que tudo deu tão errado? Young acredita que, a princípio, ambos “tropeçaram” na definição dos seus novos papeis.
“Foi uma transição dura porque, em síntese, somos dois armadores. Eu passava a bola para Dejounte e sinto que ele queria ser agressivo, mas ainda pensava como alguém que precisava envolver todos. Ele não é um pontuador, mas, quando estava atuando comigo, tinha que ser mais assim. Por isso, no fim das contas, essa combinação não funcionava direito”, teorizou o astro.
O líder do elenco, no entanto, não culpa a direção da Geórgia pelo equívoco. Ele admite que foi uma tentativa interessada. Só que nem sempre boas ideias são boas soluções. “No papel, eu concordo que fazia sentido. Ele era um grande defensor em San Antonio, por exemplo. Mas, assim que entramos em quadra, a sensação foi diferente. Eu odeio que não tenha dado certo, mas foi isso”, desabafou.
Êxtase e agonia
Para Trae Young, a passagem de Dejounte Murray pelo Hawks foi uma trajetória do êxtase a agonia. Tudo terminou de forma decepcionados, sem os resultados esperados e a troca de um dos seus melhores amigos no elenco. Mas a sensação de saber da notícia é algo que o astro nunca vai esquecer. Por isso, olhando para trás, tudo parece (ainda) mais doloroso e anticlimático.
“Quando a troca foi fechada, eu fui o primeiro jogador do elenco a ligar para Dejounte porque estava bem empolgado. A notícia nem estava confirmada ainda, mas já liguei. Afinal, eu sabia que ele era um grande jogador que podia me ajudar muito. Tudo não aconteceu, no entanto. As coisas não funcionaram dentro de quadra e isso é uma droga”, concluiu o armador “solo” de Atlanta.
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