A lenda do basquete nacional, Oscar Schmidt, elogiou o astro do Los Angeles Lakers, LeBron James, em recente entrevista. O veterano está próximo de bater um recorde que pertence ao brasileiro atualmente. Schmidt é o maior pontuador da história do basquete, mas deve ser ultrapassado por James em breve.
Oscar participou do programa Finds Out, do jornalista Pablo Torre. Ele não demonstrou qualquer “ciúme” por estar prestes a perder a marca. Pelo contrário, aliás, se declarou um fã do camisa 23.
“De forma alguma, não tenho nada para falar dele. Afinal, eu sou um grande fã. Eu adoro a sua maneira de jogar, sempre como um atleta coletivo. Ele é um jogador perfeito. Então, acho que se existe alguém que deva quebrar um recorde como esse, é ele. Por fim, é o que sempre digo: os recordes são feitos para serem quebrados. Eu torço para que ele consiga fazer isso muito em breve”, afirmou Oscar.
O brasileiro tem o título de maior pontuador da história do esporte há muito tempo. Afinal, somou impressionantes 49.737 pontos em sua carreira. LeBron, por outro lado, acabou de atingir 40.000 pontos apenas pela NBA, mas pode somar também a sua pontuação de playoffs e em jogos pela seleção dos EUA. No fim, o craque do Lakers soma 48.137 pontos. Ele está atrás por exatos 1.600 pontos.
Se LeBron conseguir levar Los Angeles para a pós-temporada, ele tem uma chance legítima de atingir a marca de Oscar durante a campanha de 2024/25 da NBA. O astro também está comprometido com a seleção americana para as Olimpíadas de Paris em 2024.
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Aliás, além de LeBron James, o assunto sobre a seleção dos EUA também foi pauta na entrevista de Oscar Schmidt. O brasileiro, que enfrentou o primeiro super esquadrão do país, o histórico Dream Team de 1992, afirmou que a seleção brasileira é o motivo da equipe ter sido montada na época.
“A verdade é que nós somos os culpados. Ganhamos deles em 1987 nos EUA, isso os machucou. Se não tivéssemos vencido naquela partida, o Dream Team não teria existido. Então, a culpa é nossa”, brincou o brasileiro.
Schmidt se refere à histórica vitória do Brasil no pan-americano de 1987 em Indianápolis. Se tratou da primeira derrota da seleção dos Estados Unidos jogando em casa na história do basquete.
Em geral, os contextos da Guerra Fria são utilizados na versão dos EUA. A equipe foi derrotada pela antiga União Soviética nas Olimpíadas de Munique em 1972. Antes disso, sete medalhas de ouro seguidas para a USA Basketball. Em 1976, uma revanche não aconteceu, com a derrota dos soviéticos para a antiga Iugoslávia. Em 1980 e 1984, as duas seleções boicotaram os jogos que foram disputados em Moscou e Los Angeles.
Entretanto, em 1988, os Estados Unidos perderam novamente para a União Soviética na disputa da semifinal. Até ali, a FIBA proibia a participação de atletas da NBA nas Olimpíadas. A equipe então disputava o torneio com jogadores universitários. Em 1989, a confederação aprova que os jogadores da liga dos EUA pudessem participar. Então, em 1992, o país monta o Dream Team, liderado por Michael Jordan.
A ironia? A dissolução da União Soviética acontece em 1991. Nunca houve uma revanche.
Jogadores europeus
LeBron James ganhou elogios, mas não é o jogador favorito de Oscar Schmidt. Nikola Jokic do Denver Nuggets e Luka Doncic do Dallas Mavericks, são as escolhas do brasileiro.
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