O que o mercado ainda oferece? – Alas

PGs / SGs / SFs / PFs / Cs Na próxima semana, a NBA completa dois meses de mercado reaberto. Os elencos já estão quase fechados para a reapresentação das equipes e o início dos treinos de pré-temporada. Quase. Ainda há atletas sendo contratados e, para quem está a fim de “garimpar”, tem gente disponível […]

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PGs / SGs / SFs / PFs / Cs

Na próxima semana, a NBA completa dois meses de mercado reaberto. Os elencos já estão quase fechados para a reapresentação das equipes e o início dos treinos de pré-temporada. Quase. Ainda há atletas sendo contratados e, para quem está a fim de “garimpar”, tem gente disponível em condições de contribuir. O Jumper Brasil entrou de cabeça no fim das listas de agentes livres para encontrar quem podem ser os jogadores úteis em busca de uma vaguinha na liga.

Hoje, é dia de falarmos de alas. Até o fim da semana, nós vamos abordar as outras posições também. Dez atletas por dia, sendo que a turma de calouros de 2013-14 não conta. Todos têm lugar na NBA? É muito provável, quase certo, que não. Se tivessem, já estariam contratados. Mas ainda há quem valha a pena no meio dessas listas.

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Lá vamos nós: alas.

 

1. James Johnson

Johnson é um ótimo defensor que faz seu impacto ser percebido na prática e nos números. É um bom ladrão de bolas e, atuando apenas 16 minutos por noite, liderou o Kings em tocos na temporada passada. Diferente de outros especialistas defensivos, ele não é tão limitado assim ofensivamente: tem a capacidade de bater a bola e atacar a cesta com mais desenvoltura do que muitos por aí. Não é jogador para se assinar por quatro ou cinco temporadas, mas pode complementar bem um perímetro mais encorpado – como já fez no Raptors, por exemplo.

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Interesse? Treinamentos agendados (não sei se já realizados) com San Antonio Spurs, Atlanta Hawks e Utah Jazz.

 

2. Stephen Jackson

Mais um para o rol dos “bons, mas imprevisíveis”. Provavelmente, Jackson é o melhor jogador desta lista e possui toda a experiência que se espera de um cara de 35 anos e 12 temporadas de NBA. Ninguém questiona sua versatilidade técnica (defende, passa, arremessa, toma boas decisões) e carreira bem sucedida. O problema é conduta, temperamento. O que pode ser dito sobre alguém que abandona o líder do Oeste às vésperas dos playoffs, sem poder assinar com outro time, porque está insatisfeito com tempo de quadra? Dá para contar com ele?

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Interesse? Especulou-se que ele estaria sendo sondado pelo Rockets. Quer tempo de quadra, então pode ser que só assine com alguém com a temporada em andamento, aproveitando alguma lesão importante em candidato ao título.

 

3. DeQuan Jones

Jones é um sleeper. Teve uma boa temporada de estreia para um jogador que não foi draftado, com o Orlando Magic. É alto, longo, atlético e um versátil defensor de perímetro. Move-se bem sem a bola. Com 23 anos recém-completos, ele tem bem mais potencial do que você costuma encontrar no mercado neste momento do ano. Se conseguir desenvolver seu arremesso de longa distância, o jovem pode virar um jogador útil nos moldes de Dorell Wright.

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Interesse? Dificilmente participará da pré-temporada por outro time que não o Magic.

 

4. Mickael Pietrus

Durante a carreira, Pietrus já provou várias vezes que pode ser um jogador muito prestativo na NBA. Agressivo, defendeu com competência alguns dos melhores atletas da liga e melhorou o arremesso de longa distância sensivelmente. Aos 31 anos, tem plenas condições de continuar atuando em bom nível. Mas alguém lembrava que ele jogou a última temporada pelo Raptors? Foi tão mal e apagado por lá que é impossível não ficar com uma interrogação na cabeça.

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Interesse? Segundo o empresário Bill McCandless, três times estão em contato. Só deverá assinar com alguém no meio de setembro.

 

5. Luke Walton

Walton virou um tipo de piada em torno da liga. E, enquanto todos faziam piada, ele emplacou uma boa temporada pelo Cleveland Cavaliers. Provou que tinha espaço, merecia jogar. O ala de 33 anos sempre teve fundamentos técnicos muito mais sólidos do que recebe crédito e foi um dos melhores passadores do Cavs na última campanha. Não consegue defender e seu arremesso não está caindo, mas ele fez mais do que muita gente de nome por aí.

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Interesse? Até agora, nada. Não parece ter muito mercado na NBA.

 

6. Sam Young

Discreto é o melhor adjetivo para definir Young. Não tem jogo ofensivo, não tem altura, não tem estatísticas chamativas, mas sempre contribui para equipes com sua defesa e consciência das limitações. Ele é competitivo e supera o que não possui em termos técnicos com entrega pelos times em que atua.

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Interesse? O Kings teria manifestado forte vontade de contar com seus serviços. Isso foi em julho.

 

7. Josh Howard

Howard só esteve presente em 11 jogos da temporada passada por conta de uma séria lesão no joelho. Ainda se recupera de cirurgia. Não parece ter condições de aguentar muito mais de 30 partidas por ano. Aos 33 anos e em evidente declínio físico-atlético, ele sente mais do que nunca a falta de um arremesso consistente. Pode jogar? E, se jogar, pode ser eficiente?  

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Interesse? Retorna de lesão em setembro e só deverá receber sondagens quando estiver em condições de jogar.

 

8. Dominic McGuire

McGuire é limitadíssimo ofensivamente e este é o principal motivo pelo qual nunca consegue se estabelecer em nenhuma franquia. No entanto, compensa do outro lado da quadra: pode defender até quatro posições e não atrapalha o ataque. Costuma deixar boa impressão por onde passa. A versatilidade na marcação deveria render-lhe mais oportunidades.

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Interesse? Neste momento, tem mais chances de jogar na D-League ou China do que NBA.

 

9. Tony Mitchell

Não confundir com o calouro selecionado na segunda rodada do último draft. Esse é o ala que recebeu o prêmio de novato do ano e foi escolhido para o quinteto ideal da última temporada da D-League. Embora não arremesse bem, o atleta de 24 anos é superatlético e “destruiu” os adversários atacando a cesta na liga de desenvolvimento. Sua tomada de decisões e seleção de arremessos ainda é muito ruim, mas tem muito potencial. Pode ser uma aposta.

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Interesse? É provável que tenha que continuar na D-League mais um pouco e esperar uma oportunidade de “subir”.

 

10. Corey Maggette

Maggette participou de 18 partidas da última temporada, mas parece que nem isso jogou. Está sempre lesionado e nunca consegue se recuperar totalmente. Com sua força física e condição atlética desaparecendo em ritmo acelerado, é questionável em que o ala de 33 anos ainda tem condições de ajudar além de cavar algumas faltas. É mais nome, grife, do que propriamente um jogador útil neste momento.

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Interesse? Sua preferência é seguir no Pistons ou assinar com um candidato ao título. Neste momento, não sei se está em condições de ter preferências. O que surgir é lucro.

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