“Nunca haverá outro Hakeem Olajuwon”, crava ex-jogador da NBA

Colega do lendário pivô no Rockets crê que jogo ideal não permite surgimento de “nova versão”

hakeem olajuwon jogador nba Fonte: Reprodução / X

É provável que nenhum jogador que encarou Hakeem Olajuwon na NBA esqueceu dessa experiência. Afinal, ele foi um dos pivôs mais clássicos e técnicos da história. Só pense, então, quem atuou ao lado da lenda do jogo. Vernon Maxwell foi um desses “sortudos” e, por isso, garante que não há como compará-lo com nenhum atleta da atualidade.

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“Eu acho que o seu estilo de jogo nunca vai ser replicado, pois o seu trabalho de pés era incrível. Impecável. Parecia um dançarino, um bailarino clássico dentro de quadra. Você não vê ninguém fazendo os movimentos, por exemplo, que ele fazia. Creio que a gente nunca mais vai ver algo assim”, elogiou o ex-colega do pivô no Houston Rockets.

A afirmação, a princípio, não chega a ser uma surpresa. Hakeem Olajuwon dominou a liga atuando de costas para a cesta, o que já não é um costume entre os pivôs. Mas, no caso do icônico jogador do Rockets, a questão vai além dos dias atuais. Maxwell crava que a NBA não vê ninguém como o craque desde a sua aposentadoria, em 2002.

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“O seu trabalho de pés, acima de tudo, estava muito à frente de todos. Ele girava contra adversários com tanta facilidade, arremessava em movimento mesmo daquele tamanho. Isso é o que o separa não só de qualquer um hoje, mas até de um Kevin Garnett. Acho que nunca mais vai haver outro Hakeem”, lamentou o bicampeão da NBA.

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Jordan

Outro atleta de quem Maxwell sempre tem que falar em entrevistas é Michael Jordan. Afinal, em vários duelos, ele era um dos encarregados por marcar o melhor jogador de todos os tempos. E, além do desafio técnico, a lenda era um teste mental também. O ex-ala-armador duvida que alguém da NBA atual teria chances nesse matchup.

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“Seria um duelo duro para os garotos de hoje porque Michael é um matador. Assassino serial. Sério. Alguém teria que tentar pará-lo, mas não teriam chances. Fiquei cansado de falar sobre MJ com o tempo, mas o homem não era brincadeira. Ele faria uns 35 ou 40 pontos por partida hoje em dia, certamente”, contou o hoje podcaster.

Maxwell ressalta o aspecto mental de enfrentar Jordan por causa do lendário trash talk do ícone do Chicago Bulls. “Michael tem uma imagem de pessoa caridosa e filantropo fora de quadra, mas era um animal em jogo e provocava o tempo inteiro. Eu não vejo mais atletas com esse tipo de postura”, resumiu o ex-atleta de 60 anos.

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Like Mike

É sempre difícil comparar atletas da atualidade com ídolos da história do basquete. Mas, diferente de Hakeem Olajuwon, Maxwell vê um jogador na NBA hoje que lembra Jordan. Um jovem talento, aliás, do qual gosta muito e que joga em sua posição. O veterano admite que é fã do astro Anthony Edwards.

“Eu gosto de Anthony. Gosto dele. Ele tem um toque de Michael porque joga duro e com uma atitude diferente. Atuam na mesma posição, claro. Por isso, acho que dá para dizer que ambos são um pouco próximos. Ele ainda precisa ser mais consistente, mas adoro a sua postura em quadra. É isso, para resumir”, concluiu o veterano.

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