A notícia de que Jamal Murray e o Denver Nuggets teriam uma extensão de contrato já apalavrada surgiu antes do início da agência livre. Não foi novidade alguma, pois esse acordo era esperado. Mas, por alguma razão, os papeis não foram assinados ainda. E nem devem ser, por enquanto. Segundo Bennett Durando, do jornal Denver Post, as partes só vão sacramentar o acerto depois das Olimpíadas.
“As negociações estão estagnadas no momento e tudo está na gaveta. No entanto, esse adiamento não é nenhum motivo para preocupação. Todos vão chegar a um acordo, ao que tudo indica, após os Jogos Olímpicos”, contou o jornalista. Essa informação coincide com a apuração de Harrison Wind, da rede DNVR Sports. O repórter também indica que o adiamento não representa nenhum problema para a franquia.
Segundo Shams Charania, do site The Athletic, Murray e o Nuggets estavam preparados para assinar um vínculo máximo em 28 de junho. Ou seja, um compromisso de US$209 milhões por quatro temporadas. A tendência é que, a princípio, não seria uma transação difícil. Afinal, não existe negociação em torno de valores quando falamos de um acordo com os máximos parâmetros possíveis.
O armador de Denver foi o único dos grandes nomes da liga que apalavraram extensões nos últimos dias que ainda não assinou. Nesse momento, ele está integrado ao elenco da seleção canadense que vai disputar as Olimpíadas de Paris.
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Segurança
Mas, se tudo parece tão óbvio, por que Jamal Murray e o Nuggets ainda não acertaram e assinaram um novo contrato? Esse é um ponto que ainda não está claro. No entanto, o timing pós-olímpico dá um sinal. Pode existir um temor dentro da organização de fazer um compromisso de longa prazo com um atleta que vai estar “exposto” com a seleção. Durando, por exemplo, acredita que essa seja a questão mesmo.
“Há um risco natural quando um jogador vai participar de uma competição de alto nível na offseason. E, aliás, Jamal vem de uma temporada em que acusou várias pequenas lesões na perna durante os playoffs. Manter-se saudável, por isso, vai ser importante. Acho que é seguro dizer que, se tudo correr bem, tem uma extensão máxima em sua mesa assim que voltar de Paris”, explicou o jornalista.
Wind segue a mesma linha de Durando. O Nuggets faz uma jogada de segurança com uma das referências do elenco porque ele fez questão de estar no Jogos Olímpicos. “A não ser que Jamal rompa um tendão de Aquiles, por exemplo, a assinatura vai ocorrer depois das Olimpíadas. Não acredito que haja animosidade ou qualquer coisa do tipo. Ambos só estão esperando o torneio passar”, resumiu.
Seleção
Murray já falava em defender a seleção do Canadá nas Olimpíadas desde a última pré-temporada da NBA. Ele participaria da Copa do Mundo FIBA do ano passado também, mas precisou pedir dispensa por esgotamento físico. Com isso, essa vai ser a primeira vez que ele vai defender a seleção adulta desde os Jogos Pan-Americanos de 2015. Anteriormente, só jogou por equipes nacionais de base.
“Já faz algum tempo, mas sei o prazer que senti quando joguei com essa camisa antes. Então, quero recriar esses momentos. É sempre muito divertido, para mim, enfrentar outros países e seleções. Vai ser um senso de diversão intensa que vou reaprender a aproveitar agora”, contou um animado Murray.
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