Fonte: Katelyn Mulcahy /AFPA apresentação de Darvin Ham como treinador do Los Angeles Lakers foi marcada por perguntas sobre problemas. O time, afinal, viveu uma temporada em que saiu de candidato ao título a nem chegar ao play-in. E um dos atletas mais contestados do elenco, em particular, será o “projeto especial” do comandante. O novo técnico do Lakers assumiu o desafio de recuperar o basquete de Russell Westbrook.
“Eu gostaria de deixar algo claro e sem enganos: Russell é, em síntese, um dos melhores jogadores que essa liga já viu. Ainda tem muita ‘lenha para queimar’, certamente. E não entendo por que as pessoas tendem a minimizá-lo e adoram deixá-lo de lado. Ele faz parte de meus planos aqui, antes de tudo”, disse o ex-atleta, em sua primeira entrevista como sucessor de Frank Vogel.
A aquisição de Westbrook foi encarada com animação pelos torcedores na última offseason, mas tudo virou decepção rapidamente. O rendimento do armador em quadra ficou abaixo das expectativas e, assim, ele virou símbolo do fracasso do time na temporada. O astro participou da entrevista de apresentação de Ham e, inclusive, ambos já interagiram sobre o que esperar de seu trabalho.
“Russell e eu tivemos ótimas conversas e, para resumir, a palavra que destacou-se nessas interações foi ‘sacrifício’. Quero que ele seja o jogador agressivo e enérgico de antes, mas muito disso terá que acontecer sem a bola nas mãos. Isso precisará ocorrer no lado defensivo da quadra também, por exemplo. É assim que deverá ser”, sentenciou o ex-assistente do Milwaukee Bucks.
Questão de defesa
Westbrook nunca foi especificamente conhecido por seu desempenho defensivo. Os planos de Ham, no entanto, envolvem muita intensidade defensiva. O treinador crê que, mesmo veterano, ele ainda tem muito a entregar como marcador. Viu isso, na verdade, no passado. Por isso, ele fala em recolocar o craque na condição do grande defensor que assegura já ter visto na liga.
“Quero que Russell volte a ser um pitbull na defesa, acima de tudo, e tudo vai vir naturalmente daí. Vamos incentivar hábitos diferentes que vão beneficiá-los em quadra, certamente. Mas o mais importante é que desejo que ele dite o ritmo da nossa equipe a partir da marcação. Quero que volte a defender em um nível de armador campeão da NBA”, projetou o ex-jogador do Detroit Pistons.
O novo técnico do Lakers enfatizou o trabalho com Westbrook na entrevista, mas ressalta que o discurso vale para todos os jogadores. Ou seja, as vitórias exigem entrega de astros e coadjuvantes. “Temos que realizar sacrifícios. Afinal, não há como atingirmos objetivos sem que todos dividam as tarefas e dificuldades. Não existe sucesso, por fim, se encararmos tudo individualmente”, concluiu Ham.
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