Ao superar o Brasília, jogando em casa, o Minas avançou à final do torneio de intertemporada do NBB, a Copa Super 8. Em um jogo emocionante nesta terça-feira (28), na Arena UniBH, Franco Baralle foi o responsável pela cartada final para virar o jogo com cinco pontos consecutivos no clutch time e garantir o triunfo por 61 a 58. O time mineiro avança para buscar o bicampeonato e agora aguarda pela definição do adversário entre Flamengo e Sesi Franca. A decisão será no sábado, dia 1 de fevereiro.
O desempenho nos instantes finais fechou uma excelente atuação de Baralle, que foi o cestinha da equipe com 17 pontos. “Estou contente pela classificação. Foi um jogo muito travado, algo normal nesse tipo de jogo. Também senti essa pressão, são instâncias decisivas. Você perde e volta para casa. Conseguimos sair de uma situação adversa. No terceiro quarto, nós não jogamos bem, mas conseguimos reverter essa situação”, afirmou o armador.
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“A equipe me dá essa confiança para tentar esses chutes. Ganhamos no último quarto, mas foi um trabalho que fizemos desde o primeiro período. O Brasília é um time que gosta de jogar em transição, arremessando muitos de três pontos. Então, conseguimos tirar isso de jogadores importantes deles”, acrescentou o argentino.
Ao contrário do Minas, o Brasília chegou na semifinal em sua primeira participação na Copa Super 8 do NBB, Anton Cook foi o principal destaque ao terminar o jogo com 23 pontos. O americano ainda teve uma última chance de empatar o confronto, mas não conseguiu converter o arremesso do perímetro.
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“Hoje foi no detalhe. Estávamos ganhando até 40 segundos para o final, mas basquete é isso. O Brasília precisa estar sempre disputando lá em cima, é lugar de onde o Brasília nunca devia ter saído, uma cidade apaixonada por basquete, tricampeão do NBB. Perdemos hoje, mas agora que começa o campeonato mesmo, o segundo turno começa a ficar mais pegado e a hora do vamos ver está chegando, que são os playoffs. Trabalhamos muito para isso”, afirmou Pedro Mendonça, que anotou apenas dois pontos, mas pegou 13 rebotes.
O jogo
O Minas começou com ótimo trabalho de movimentação no ataque e abriu com uma corrida de 8 a 0. O Brasília usava sua estratégia dos chutes de longa distância, mas o aproveitamento não era bom. Cook converteu o primeiro (e único em 10 tentativas) arremesso do perímetro (foram também os primeiros pontos da equipe) quase na metade do quarto inicial. Com um maior volume ofensivo e defensivo, dominando os rebotes (17 contra 7), o time mineiro fechou o primeiro período com sete pontos de vantagem: 17 a 10.
O início do segundo período ficou marcado por erros das duas equipes no ataque. A primeira cesta saiu com dois minutos transcorridos no cronômetro. Lucas Lacerda converteu um arremesso do perímetro para o Brasília, que, na sequência, acertou mais uma bola de três com Guilherme, forçando o pedido de tempo do técnico Léo Costa.
O Minas voltou com outro ritmo e respondeu com uma corrida de 5 a 0. A parcial continuou equilibrada, mas o ataque mineiro foi mais criativo, conseguindo cestas fáceis sempre com aquele passe extra. Com 18 a 18 no quarto, a Tempestade foi para o intervalo com sete pontos de frente: 35 a 28.
Segundo tempo
O Brasília começou o terceiro quarto com tudo. Com ótima defesa e excelente trabalho ofensivo, o time do DF anotou uma corrida de 8 a 0 para virar o placar. Léo Costa pediu tempo, e o Minas voltou com um arremesso certeiro de Baralle do perímetro. O equilíbrio fez aumentar o clima de tensão em quadra, ainda mais em uma partida eliminatória. A transpiração tomou o lugar da inspiração. Em um período marcado pelo comportamento defensivo assertivo das duas equipes, o Brasília fez 15 a 7 na parcial e foi para os derradeiros 10 minutos com uma vantagem mínima: 43 a 42.
Yuri abriu os trabalhos para o Minas com um arremesso certeiro do perímetro e virou novamente o placar. A resposta foi imediata com Anderson Rodrigues. O cenário de equilíbrio não seria desfeito facilmente. Era toma lá, dá cá. Com os segundos passando no cronômetro, os times brigaram por cada palmo na quadra. Cook assumiu um papel de protagonismo e, com uma linda bandeja mesmo marcado, colocou quatro pontos de frente para o Brasília.
A vantagem subiu para seis com um arremesso certeiro da cabeça do garrafão de Nesbitt. A Tempestade anotou uma corrida de 5 a 0 e se aproximou novamente no placar. Por fim, o final do jogo foi emocionante. Baralle foi o responsável por dar uma cartada final, anotar cinco pontos seguidos e garantir o time mineiro na decisão da Copa Super 8.
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