Fonte: Reprodução / XApós a informação do jornalista Marc Stein, do Substack, de que Trae Young pode sair em troca até a trade deadline da NBA, resolvemos olhar o mercado e tentar adivinhar o que pode acontecer. Afinal, o astro pode abrir mão da opção de seu contrato para 2026/27 e virar agente livre. Ou seja, o Atlanta Hawks quer evitar perder o jogador de graça.
Mas é até compreensível. Isso porque o Hawks vem de duas vitórias em dez jogos com Trae Young em quadra. Poderia ser pior (duas em 11), pois o time encarou o atual campeão Oklahoma City Thunder na noite dessa segunda-feira (29). Sem o armador, a equipe perdeu mais uma. No entanto, era algo esperado.
E Atlanta jogou sem Jalen Johnson, o melhor jogador da franquia em 2025/26 na NBA. Apesar de todas as ausências, o Hawks caiu por 140 a 129. Mas após chegar a liderar por dez ao longo do jogo e estar atrás por 129 a 125 nos últimos quatro minutos, o time sofreu uma sequência de 11 a 4 no fim e não conseguiu reverter.
Como resultado, o Hawks perdeu a sua sétima partida consecutiva, o que não ajuda em nada na corrida para os playoffs. Agora, a franquia ocupa o décimo lugar no Leste, na zona de play-in, e já vê a posição ameaçada pelo Milwaukee Bucks, que vem logo atrás com a volta de Giannis Antetokounmpo às quadras.
Ou seja, Atlanta tem de reagir. E logo.
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A questão é: como reagir se o Hawks faz bons jogos, mas perde por poucos pontos? Foi assim em quatro jogos só em dezembro, quando caiu por cinco pontos ou menos. A derrota para o Thunder, por exemplo, passou por isso. É não saber fechar as partidas, o que compromete de forma direta na classificação.
Mas o “se” não existe. São vitórias e derrotas, no fim das contas.
A ausência de Kristaps Porzingis levanta outro ponto: sem jogar desde o dia 5, o jogador pode virar mesmo moeda de troca para alguém que queira abrir espaço em sua folha salarial. Ele é muito útil saudável, mas não fica. Então, Atlanta pode usar seu salário e contrato expirante como vantagem. Se voltar às quadras e ajudar, é bônus para quem o receber.
Vale ressaltar que o letão, em seus últimos três jogos, produziu 25.7 pontos, 5.7 rebotes, 1.7 toco e acertou 44.4% das bolas de três. Ou seja, não estaria saindo por falta de talento.
E o time ainda tem Zaccharie Risacher como um bom ativo. Qualquer troca que o Hawks fizer, com ou sem Trae Young, deve envolver o francês, que está em seu segundo ano na NBA. E Porzingis deve ir, também. De novo, com algum colega ou não.
Atlanta não viu o desenvolvimento que queria do jovem, assim como entende que Young já não consegue levar o time às vitórias.
Três opções de troca para Trae Young na NBA
Bem, temos de pensar de algumas formas para que o Hawks tenha um grupo forte o bastante para ir aos playoffs e ter controle de seu futuro. E isso só vai acontecer, de fato, depois de 2029. Até lá, suas escolhas de Draft estão atreladas ao San Antonio Spurs, seja de forma direta ou via swaps (inversão de picks).
Com o Spurs, é muito difícil qualquer tipo de troca, pois o time parece bem satisfeito com seus armadores e seus pivôs. Talvez, um reforço como Porzingis ajudaria a tirar o swap de 2026. No entanto, por não estar saudável, San Antonio não vai querer nada com o letão. Muito menos com Risacher.
Então, a ideia é encontrar um time para Young e, ao mesmo tempo, receber uma escolha para 2026. Vale ressaltar que já terá a do New Orleans Pelicans por conta da negociação no Draft de 2025 por Derik Queen.
Houston Rockets
É uma opção óbvia, pois o Rockets precisa de um armador para deixar Amen Thompson jogar em sua função que mais gosta. Ou seja, ajudando a organização ofensiva e, ao mesmo tempo, recebendo passes para a cesta. Para Trae Young atuar ao lado de talentos como Kevin Durant, Alperen Sengun e Thompson, seria algo para alavancar de vez sua carreira.
Isso porque no Hawks, Young já não vem conseguindo atingir o que precisa: vitórias. Além disso, ele vem perdendo terreno para Jalen Johnson. Então, uma troca para o Rockets, em um time com chances reais de brigar por algo, pode ajudar sua situação.
Em tese, Houston teria de enviar um pacote com Jabari Smith Jr, Fred VanVleet e outros ativos.
Miami Heat
Aqui, uma das opções que circulam Trae Young há algum tempo, pois o Heat já esteve envolvido em rumores de troca na NBA pelo armador outras vezes. O problema, no entanto, está no que Miami mandaria: um pacote com Tyler Herro e Davion Mitchell, por exemplo.
Atlanta deve achar pouco e existem dúvidas se Herro chegaria para ser um armador de fato. Apesar de ter talento para tal, ele é visto muito mais como um cestinha do que organizador. Por outro lado, Mitchell defende muito bem e poderia repetir a dupla com o All-Star de 2025. Entretanto, saindo do banco.
Isso porque Nickeil Alexander-Walker e Dyson Daniels já combinam bem seus estilos e a defesa de perímetro melhora sensivelmente. Enquanto isso, se Herro for o titular ao lado de Daniels, é mais do mesmo que já tem: alguém que pontue muito, mas não é bom defensor.
Se a troca incluir Andrew Wiggins, um defensor provado, campeão, e ótimo nos arremessos de três, o papo muda, desde que cheguem mais escolhas de Draft.
Minnesota Timberwolves
Por fim, o Timberwolves, um time que dificilmente não vai fazer algum tipo de troca na trade deadline da NBA. Até porque, a equipe não tem um armador confiável no momento. E Minnesota possui ativos que o Hawks gostaria de receber, como Naz Reid, Donte DiVincenzo, além de talentos jovens e escolhas de Draft.
Young ajudaria muito, pois Anthony Edwards não quer ser o armador ali e Julius Randle vem fazendo tal papel de forma quase “obrigatória”.
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