Montrezl Harrell é acusado de tráfico de drogas

Pivô passará por julgamento em julho e pode pegar até cinco anos de prisão

montrezl harrell tráfico maconha Fonte: Nathaniel S. Butler/AFP

O pivô do Charlotte Hornets, Montrezl Harrell, foi acusado de tráfico de drogas depois que autoridades encontraram porções de maconha seladas a vácuo em seu carro, durante uma blitz de trânsito, no dia 12 de maio. O episódio ocorreu na cidade de Richmond, no estado de Kentucky, onde policiais o abordaram. No estado em questão, a droga não é legalizada para uso recreativo, apenas medicinal.

Na ocasião, portanto, o policial afirmou que sentiu cheiro de maconha e, após uma busca, encontrou um quilo da droga em sacos selados dentro de uma mochila no banco de trás do veículo de Harrell. Por conta das leis vigentes em Kentucky, o pivô sofreu acusação de tráfico. Assim, em caso de condenação, ele poderá pegar até cinco anos de prisão, além de pagar uma multa de US$10 mil. O jogador tem uma audiência preliminar agendada para o dia 13 de julho.

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Harrell iniciou sua carreira na NBA em 2015, quando selecionado pelo Houston Rockets na segunda rodada do Draft. Dessa forma, foram duas temporadas pela franquia texana antes de ser negociado para o Los Angeles Clippers. Sua melhor temporada foi em 2019-20, quando teve médias de 18.6 pontos e 7.1 rebotes em Los Angeles. Como resultado, foi um dos responsáveis por levar o time às semifinais da Conferência Oeste.

Atualmente, aos 28 anos, Harrell defende o Hornets, desde que foi trocado pelo Washington Wizards em fevereiro, na trade deadline. Desse modo, disputou 25 partidas em Charlotte nesta temporada, somando médias de 11.4 pontos e 4.9 rebotes por jogo. Por outro lado, pelo time da capital norte-americana, foram 46 jogos, com médias de 14.1 pontos e 6.7 rebotes.

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Na contramão

Pode-se afirmar que Montrezl Harrell deu azar em responder por tráfico de drogas. Afinal, a maconha é cada vez menos vista com maus olhos pela NBA e pelo país como um todo. Isso porque, antes do início da temporada 2021-22, a liga informou que deixaria de realizar testes toxicológicos nos atletas – algo que já vinha desde a “bolha” da Disney. Por outro lado, os testes continuam para “drogas de abuso e substâncias que aumentam o desempenho”, o famoso antidoping.

Além disso, cada vez mais jogadores defendem o uso recreativo da maconha de forma aberta. O último astro a sair em defesa da planta foi Kevin Durant, quando a comparou com a experiência de tomar uma taça de vinho.

Do mesmo modo, a maioria dos estados americanos já liberaram a maconha para uso recreativo e, sobretudo, medicinal. No entanto, Kentucky, estado onde Harrell foi abordado, é um dos raros casos que apenas a utilização médica é permitida.

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