Milwaukee Bucks: confira como está o elenco após a agência livre da NBA

Além de disputar o título, o Bucks precisa decisivamente agradar Giannis Antetokounmpo

elenco Milwaukee Bucks NBA Fonte: Andrew D. Bernstein / AFP

Em um primeiro momento, a agência livre da NBA de 2023 era assustadora para o Milwaukee Bucks e seu elenco, que tinha nomes importantes no mercado. Mas não foi tão grave assim. As piores previsões não se confirmaram, e a franquia fechou as extensões de Khris Middleton, e sobretudo, Brook Lopez, fortemente ligado ao Houston Rockets. Perdas aconteceram e, assim, o time que está menos profundo para 2023/24.

Chegaram

Andre Jackson Jr (draft), Chris Livingston (draft), Omari Moore (não draftado), Malik Beasley (Lakers), Robin Lopez (Cavaliers)

Saíram

Jevon Carter (Bulls), Joe Ingles (Magic), Wesley Matthews (Hawks), Goran Dragic (sem time), Meyers Leonard (sem time), Thanasis Antetokounmpo (sem time)

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Mercado e Rumores

O foco do Milwaukee Bucks esteve claro durante a agência livre da NBA, e este era manter o núcleo de lideranças do elenco do time junto. Giannis Antetokounmpo ainda tem pouco mais de US$94 milhões a receber da franquia, nos próximos dois anos. Entretanto, o mercado certamente está atento a como a franquia reagirá, após a inesperada queda para o futuro finalista, Miami Heat, nos playoffs de 2023.

Nesse sentido, as renovações de Khris Middleton e Brook Lopez, eram obrigação para a franquia. E o dever de casa foi feito, por fim. O ala recusou uma opção de jogador mais lucrativa de US$40 milhões, em troca de um acordo mais a longo prazo: US$93 milhões por três anos. Depois, ele ainda tem uma opção, em 2025/26, no valor de US$33.9 milhões, justamente no ano em que o contrato de seu colega chega ao fim.

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Mas o receio maior de Milwaukee era em relação a Brook Lopez. O pivô era cobiçado pelo time com mais dinheiro em todo o mercado (Houston Rockets). Então, o Bucks poderia não conseguir cobrir uma oferta muito mais lucrativa que viesse de Houston. Por fim, os texanos gastaram boa parte da grana em Fred VanVleet, que assinou por mais de US$40 milhões anuais. No entanto, o Rockets ofereceu um acordo próximo ao pivô aos termos em que Dillon Brooks assinou com os texanos, na casa dos US$20 milhões anuais.

Então, com as propostas mais próximas, a chance de um novo título em Milwaukee pesou. Por fim, um acordo de US$48 milhões por dois anos. Detalhe: válido até 2024/25. Ou seja, o Bucks conseguiu fazer o dever de casa, mas tem uma data de validade em seu projeto. A próxima maneira de agradar o grego, será trazendo novas lideranças, já que as atuais, estão envelhecendo.

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As saídas, entretanto, aconteceram, tirando a incrível variedade opções que o elenco possuía em 2022/23. Nomes como Jevon Carter e Joe Ingles, foram valorizados no mercado e partiram para Chicago Bulls e Orlando Magic, respectivamente. Enquanto isso, Wesley Matthews fechou com o Atlanta Hawks. Para a reposição, outra liderança antiga no elenco: Robin Lopez. Em baixa, Malik Beasley, também chegou do Los Angeles Lakers, esperando recuperar sua grande capacidade de arremesso.

O trabalho também foi feito no Draft. A chegada de Andre Jackson Jr, é interessante, mas pode não ser a curto prazo. A franquia ainda assim, tem uma vaga regular aberta, e outra two-way.

O técnico

A queda para o Miami Heat não envelheceu tão mal. Afinal, os algozes chegaram às finais da NBA e, no meio do caminho, ainda tiraram outro favorito, o Boston Celtics. Mas se teve alguém que sentiu todo o peso da derrota, foi Mike Budenholzer. O antigo treinador tornou o Milwaukee Bucks a franquia mais regular de toda a NBA. Acima de tudo, é o que os números nos dizem.

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Nos cinco primeiros anos de Antetokounmpo em Milwaukee, o time somou 175 vitórias e 225 derrotas.  Ou seja, um aproveitamento de 43.7%, com montagens ruins de elenco e um time que ainda tentava encontrar seu rumo. Enquanto isso, se livrava de nomes como Brandon Jennings e Jabari Parker. O time foi três vezes aos playoffs no período, mas sem vencer nenhuma série.

Quando Budenholzer chegou, a franquia mudou de patamar. Entre 2018/19 e 2022/23, o time liderou o Leste por três oportunidades. No total, 271 vitórias e 120 derrotas. Um aproveitamento incrível, de 69.3%, que levou o Bucks a conquistar o título da NBA, além de uma outra vez nas finais de Conferência. Mas o problema é que, em relação aos playoffs, o técnico teve um problema histórico de ajustes. E com muita razão.

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Adrian Griffin chega ao comando, como um dos assistentes técnicos mais renomados de toda a NBA. Ele é, sobretudo, uma espetacular mente defensiva do jogo. Milwaukee quer ser mais físico e forte, especialmente, para o momento hora real da competição chegar, e não apenas na fase regular. A chegada de Terry Stotts (ex-Portland Trail Blazers, como assistente) também vai fazer bem a um treinador calouro. Se tem algum lugar onde o Milwaukee Bucks, acima de tudo, mudou para a nova temporada da NBA, foi o treinador e, não necessariamente, no elenco.

Armadores*

21. Jrue Holiday (1.90m, 92kg, 33 anos)
12. Grayson Allen (1.93m, 89kg, 27 anos)
5. Malik Beasley (1.93m, 84kg, 26 anos)
0. MarJon Beachaump (1.98m, 90kg, 22 anos)
x. Andre Jackson Jr (1.98m, 95kg, 21 anos)
28. Lindell Wiggington (1.88m, 85kg, 25 anos)
20. AJ Green (1.93m, 90kg, 23 anos)
x. Omari Moore (1.98m, 88kg, 22 anos)

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Alas**

34. Giannis Antetokounmpo (2.13m, 109kg, 28 anos)
22. Khris Middleton (2.01m, 100kg, 31 anos)
24. Pat Connaughton (1.96m, 94kg, 30 anos)
99. Jae Crowder (1.98m, 106kg, 33 anos)
x. Chris Livingston (1.98m, 99kg, 19 anos)

Pivôs

11. Brook Lopez (2.13m, 127kg, 35 anos)
9. Bobby Portis (2.08m, 113kg, 28 anos)
x. Robin Lopez (2.13m, 127kg, 35 anos)

*Armadores e alas-armadores.
** Alas e alas-pivôs.

Análise final

Há muitas leituras a fazer sobre o que o Milwaukee Bucks fez na agência livre da NBA até aqui, especialmente, como montou seu elenco para 2023/24. Apesar de o acumulo de “armadores”, apresentado acima, falta um jogador no elenco com essa característica ainda. Muitos ali também podem atuar como alas, casos de MarJon Beachaump e Omari Moore, por exemplo. Há versatilidade para as alas, mas faltam opções reais para Jrue Holiday.

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O que preocupa, entretanto, é que os rumores apontam para um retorno do irmão de Giannis, Thanasis Antetokounmpo. A franquia só tem uma vaga aberta no elenco (regular). Mas o ala é uma das lideranças empíricas do elenco, apesar de não ser uma ajuda em quadra. Então, aí tem um ponto quem certamente, Milwaukee precisa pensar. A previsão é que o  Bucks possa ter que buscar tal peça até a trade deadline, por exemplo.

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Vale lembrar que o time perdeu dois armadores para o mercado: Jevon Carter para o Chicago Bulls, por US$19.5 milhões (três anos). E, também, Goran Dragic, que ainda não assinou com outro time na agência livre da NBA.

Por fim, o este elenco precisa provar em 2023/24 que ainda podem brigar no mais alto nível. Não sobrou para ninguém ainda, mas sabemos como as coisas mudam rápido na NBA. As duas últimas quedas foram assustadoras, e a linha de chegada que os contratos das estrelas possuem em 2024/25, não são coincidências. Milwaukee terá de encontrar não só uma maneira de competir com estes caras, agora. Como também, conseguir renovar sua base a longo prazo, agradando e mantendo Antetokounmpo na franquia.

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Além de a disputa do título, a operação para manter o grego feliz e no Bucks, começa de vez em 2023/24.

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