Michael Jordan quer vender o Charlotte Hornets! Veja três formas de mudar os rumos da franquia na NBA

Equipe de North Carolina se prepara para o futuro sem Jordan no comando

Michael Jordan Charlotte Fonte: STREETER LECKA / AFP

De acordo com o jornalista Adrian Wojnarowski, da ESPN, Michael Jordan está disposto a vender boa parte de suas ações do Charlotte Hornets. A equipe de North Carolina seria repassada para Gabe Plotkin e Rick Schnall. Enquanto Plotkin já é um dos sócios minoritários do Hornets, Schnall tem participação no Atlanta Hawks. No entanto, Jordan seguiria no grupo, mas com uma parte bem menor.

Embora a ideia seja uma alternativa para o futuro da franquia, o seis vezes campeão da NBA quer seguir acompanhando seus passos. Desde 2010 no comando, Jordan jamais conseguiu fazer o time ser, de fato, competitivo. Foram apenas três classificações aos playoffs, sempre caindo na primeira rodada. Portanto, sua carreira como dirigente não se aproxima de tudo aquilo que ele foi como jogador.

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Então, pensando em tudo o que acontece com o Charlotte Hornets, trazemos hoje três formas de mudar a franquia após a saída de Michael Jordan. Mas vamos direto ao que interesa, o elenco.

Troca de diretoria

Vamos ser sinceros, né? Com o atual grupo, o Hornets não vai a lugar algum por muitos anos. Mas como fazer uma reformulação em um mercado pequeno? Bem, a região de Charlotte gosta muito de basquete, mas prefere o universitário. North Carolina venceu três de seus títulos nacionais após 2005. Então, é natural que seja assim.

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Apesar de o mercado ser pequeno para a NBA ali, é o dobro do Memphis Grizzlies, por exemplo. E maior, também que o do Milwaukee Bucks, Utah Jazz e San Antonio Spurs. Ou seja, é possível vencer (ou chegar perto disso) com uma boa gerência.

Hoje, o GM do Hornets é Mitch Kupchak, que comandou o Los Angeles Lakers entre 2000 e 2017. No entanto, ele não toma as decisões sozinho. Muita coisa passa por Jordan, como em qualquer outra franquia na liga. Então, é necessário entender que, por conta da longa amizade dos dois, Kupchak não poderia seguir. Se é para mudar, que seja a partir de quem manda.

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É fato que ele possui créditos por selecionar LaMelo Ball no Draft, mas outras decisões passaram longe de um acerto. Shai Gilgeous-Alexander, por exemplo, foi seleção do Hornets em 2018. No entanto, o atual chefão mandou o astro para o Los Angeles Clippers por Miles Bridges. Embora Bridges seja um bom jogador e mostrou muita evolução na última temporada, ele se envolveu em problemas fora das quadras. E, se for para comparar, não tem nem graça, pois Gilgeous-Alexander acabou de participar de seu primeiro All-Star Game.

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E os últimos anos da direção não foram nada bons, especialmente na condução de seus jogadores. Como citamos, Bridges teve problemas e chegou a ser preso. Por outros motivos, mas que também fazia parte da equipe, o mesmo aconteceu com Montrezl Harrell. Depois, por dirigir bêbado, foi a vez de James Bouknight.

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De acordo com rumores, Travis Schlenk, que trabalhou com Schnall no Hawks, poderia ser o novo GM. Enquanto ele esteve em Atlanta, o time selecionou diversos jogadores importantes para o atual elenco. Entre eles, Trae Young, John Collins e Onyeka Okongwu. Então, seria o caso de fazer acontecer.

De erros, já basta ter trocado Jalen McDaniels por nada.

Troca de técnico

Antes de Michael Jordan trazer Steve Clifford de volta ao Charlotte Hornets, havia um acordo com Kenny Atkinson, assistente no Golden State Warriors. E Atkinson, que tem “nome bom na praça” não quis se arriscar em um projeto sem rumo e voltou para o Warriors. Não vai ser fácil convencer alguém com o que existe hoje, mas após uma troca de cima para baixo, será possível fechar com alguém.

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Então, precisa ser um treinador com muita energia, conhecimento técnico, apoio da nova diretoria e que seja bom na solução de conflitos. Acredite ou não, este último é um dos itens mais valorizados na NBA de hoje. Além disso, ele tem de saber desenvolver atletas.

Veja, por exemplo, o que aconteceu com Nate Bjorkgren, por exemplo. Ele tem quase tudo para se encaixar como um treinador na liga. Entretanto, era péssimo de vestiário e não conseguia resolver problemas. Os jogadores do Indiana Pacers fizeram um movimento para conseguirem sua demissão.

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Ou seja, estamos falando de um assistente em qualquer outro time na liga, que trabalhe e se destaque nas funções acima. É só observar os últimos movimentos da NBA: técnicos cada vez mais jovens e estudiosos. Joe Mazzulla (Boston Celtics) e Will Hardy (Utah Jazz), estão na casa dos 35 anos. Mark Daigneault (Oklahoma City Thunder) e Taylor Jenkins (Memphis Grizzlies), são três e quatro anos mais velhos que eles, respectivamente. E vai dizer que não estão fazendo bons trabalhos?

Reformulação de elenco

Por fim, uma reformulação profunda no elenco. Aqui, é necessário entender o tamanho do mercado e assumir riscos calculados. Não adianta nada sair trocando escolhas de primeira rodada se não tiver talento ao redor de LaMelo Ball. Então, a primeira coisa que se deve fazer ali é assinar um contrato com Miles Bridges.

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Sim, eu sei. É polêmico. Mas estou olhando a coisa com a perspectiva de um time que não tem grandes nomes. Portanto, Bridges é uma peça que pode render frutos no futuro. De cara, ele será suspenso por muitos jogos assim que estender seu acordo. Algo como 35 partidas. Mas aí, o Hornets tem a seu favor o contrato de risco. Vai poder dar a ele um valor menor, pois o mercado não o quer. Pelo menos, agora. Então, quando valorizar, a diretoria pode trocar ou dar a ele uma extensão padrão.

Depois, tem que negociar, com urgência, Terry Rozier e Gordon Hayward.

Enquanto Rozier tem muito mercado com os seus US$23.6 milhões (e mais dois anos), Hayward vai para a temporada de expirante. E é bastante atrativo, com US$31.5 milhões. Muitas equipes estarão dispostas a receberem o ala e, posteriormente, vão abrir um bom espaço em suas folhas.

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Mark Williams parece ser o pivô do presente e futuro. PJ Washington é um jogador muito inteligente e capaz de defender múltiplas posições. E tem o Draft, repleto de bons jogadores do perímetro.

Não é tão difícil assim. O Hornets tem solução e precisa começar a se preparar para um futuro próximo.

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