Os cinco melhores times da história do Chicago Bulls

Equipe de Illinois já venceu o título seis vezes na NBA

Chicago Bulls melhores times Fonte: Scott Cunningham / AFP

A partir desta segunda-feira, iniciamos o especial dos cinco melhores times da história, com o Chicago Bulls. Aqui, vamos listar campanhas vencedoras, claro, mas aqueles grupos que chegaram perto, também. A equipe de Illinois, campeã seis vezes da NBA, aparece duas vezes no nosso ranking. Apesar de conquistar vários títulos, os elencos eram muito similares em cada tricampeonato.

Então, não tem como listar cinco melhores times do Chicago Bulls, sendo que venceu seis. Por isso, fizemos um ranking, incluindo temporadas em que a equipe não chegou lá. Portanto, acompanhe como ficou.

5. 2006/07 

Aqui, era uma época em que o Chicago Bulls lutava para se estabelecer como um candidato ao título. Após vários anos sem sucesso algum, o time passou por várias reformulações até chegar ao grupo que só parou na semifinal de Conferência. Embora não fosse genial, o Bulls contava com alguns grandes jogadores de sua história, como Kirk Hinrich e Luol Deng. No entanto, o banco era um de seus maiores trunfos.

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Chicago tinha um quinteto titular bastante razoável, com os veteranos Ben Wallace e PJ Brown no garrafão, o cestinha Ben Gordon, além de Hinrich e Deng. Entre os reservas, estavam Andres Nocioni, Chris Duhon, mas que alternavam com Brown e Gordon. Enquanto isso, o técnico Scott Skiles montava o time para sofrer o menor número de pontos possível. E deu certo, já que o Bulls tinha a melhor eficiência defensiva da época (99.6).

Apesar de Gordon ser um cestinha, ele era melhor vindo do banco. Mas nos playoffs, Skiles optou por ele no quinteto inicial. Então, na primeira rodada, o Bulls deu varreu o Miami Heat. Aliás, o resultado fez com que o Heat partisse para uma reformulação, trocando Shaquille O’Neal para o Phoenix Suns no ano seguinte. Entretanto, Chicago não conseguiu parar o Detroit Pistons (da base campeã de 2004, mas com Chris Webber no lugar de Ben Wallace). Assim, Chicago também passou por mudanças nos anos seguintes.

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4. 1993/94

O Bulls perdeu Jordan para a aposentadoria (a primeira delas) logo após às finais. Então, era o momento de passar o bastão às pressas para Scottie Pippen. Mas o time tinha um novo jogador para ajudar: Toni Kukoc. Ofensivamente, o croata era tão inteligente quanto Pippen. Do outro lado da quadra, nem tanto. Mesmo sem o melhor jogador da NBA, Chicago fez uma campanha muito boa (55 vitórias). Pippen, aliás, liderou a equipe em pontos (22.0), assistências (5.6), roubos de bola (2.9) e cestas de três (63). Além disso, foi o segundo em rebotes, com 8.7.

Mas como este é um dos melhores times que o Chicago Bulls já teve? Simples. Não venceu, mas convenceu. Primeiro, teve quase o mesmo número de vitórias que no ano anterior (57 a 55). Depois, nos playoffs, mostrou superação ao varrer o Cleveland Cavaliers e chegar ao sétimo jogo das semifinais de Conferência contra o New York Knicks. Perdeu no detalhe o quinto jogo da série, após sair em desvantagem no começo dela por 2 a 0 e empatar.

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Então, sim, foi uma das melhores campanhas do Bulls, um time que mostrou todo o talento de Pippen e o surgimento de Kukoc na NBA. O quinteto tinha, ainda, Horace Grant, BJ Armstrong, Pete Meyers e os últimos suspiros de Bill Cartwright. Enquanto isso, o croata vinha do banco, fazendo parte dos times ideais de calouros. Já na votação para o MVP, Pippen foi o terceiro, atrás de Hakeem Olajuwon (o vencedor) e David Robinson.

3. 2010/11 

Assim como em 2006/07, o Chicago Bulls priorizava a defesa. No entanto, o que mais chamava a atenção, além do fato de o técnico Tom Thibodeau utilizar seus titulares por muitos minutos, era Derrick Rose. Em seu terceiro ano na liga, Rose queimou etapas e não era só mais um astro. Ele foi o MVP daquela temporada, ao registrar 25.0 pontos, 7.7 assistências e 4.1 rebotes. Mas o armador conseguiu, também, conduzir o time de melhor campanha na fase regular até às finais do Leste.

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Então, eram duas coisas que não aconteciam desde os tempos de Michael Jordan: um MVP e uma final de Conferência. Imagine se ele não tivesse aquelas lesões. Rose, no entanto, não fazia tudo sozinho. Luol Deng, aquele de 2006/07, estava ainda melhor na defesa. Enquanto isso, Chicago tinha um quinteto com Joakim Noah e Carlos Boozer no garrafão, Deng, Rose e… Keith Bogans. Sim, Bogans, um especialista em defesa, que só teve uma temporada inteira como titular. Justamente a de 2010/11. Aliás, ele só ficou lá por um ano e passou por outras sete franquias na liga.

Já nos playoffs, o Bulls era o time a superar. Claro, tinha o Miami Heat de LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh, mas Chicago era o grande destaque, o melhor conjunto. Thibodeau sabia fazer aquela equipe jogar. E foi assim que superou o Indiana Pacers e o Atlanta Hawks. Então, chegou a vez de pegar o Heat na decisão do Leste. No primeiro jogo, Rose anotou 28 pontos e o Bulls venceu. Então, LeBron decidiu marcar o armador pelo resto da série. Resultado? O MVP daquele ano fez 22.3 pontos nas partidas seguintes, converteu 32.6% dos arremessos e o Heat venceu todas, garantindo vaga na final da NBA (perdeu para o Dallas Mavericks, posteriormente).

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2. 1992/93 

O Chicago Bulls tinha um dos melhores times da NBA e, sem grandes surpresas, já contabilizava dois títulos. Após Michael Jordan e Scottie Pippen brilharem em Barcelona nas Olimpíadas, a equipe tinha ainda mais moral na liga. Imagine só: o melhor jogador, aos 29 anos, acabara de conquistar o seu segundo ouro olímpico. Ou seja, ele era praticamente imbatível. Mas não se esqueça disso: praticamente.

Então, durante a fase regular, as coisas não estavam tão boas como no ano anterior (67 vitórias, 15 derrotas). Apesar de tudo, o Bulls ainda era o campeão. Aliás, bi. Quando chegaram os playoffs, o time mostrou todo o seu poder e “passou o carro”. Varreu o Atlanta Hawks, Cleveland Cavaliers, bateu o New York Knicks em seis e, nas finais, superou o MVP daquela temporada, Charles Barkley. Só que ali poderia ser o último ano de Jordan.

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Após a morte de seu pai, o camisa 23 se aposentou da NBA e resolveu respeitar seu desejo de jogar beisebol. Não durou muito tempo, mas aquilo fez com que o Bulls encontrasse forçar para seguir. Então, veio o capítulo em que o quarto melhor time de Chicago aparecesse.

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1. 1995/96 

Entre todos os melhores times do Chicago Bulls, não tinha como ser outro. Michael Jordan retornou às quadras nos 17 jogos finais da temporada anterior, mas ele não tinha a mesma preparação física de outros tempos. Então, ele se preparou para aquela nova campanha. Entretanto, o Bulls tinha um reforço de peso: Dennis Rodman. Sem Horace Grant, que foi para o Orlando Magic, Chicago precisava de um ala-pivô. E quem estava disponível?

Mas não foi tão fácil assim. Para Rodman chegar, Phil Jackson e Jordan tiveram de convencer Pippen, já que os dois não se bicavam há muito tempo naqueles confrontos diante do Detroit Pistons. Deu certo. Só que Rodman teve de levar Jack Haley para ser seu “babá”. Dizem que Haley mantinha o reboteiro na linha.

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Enquanto isso, Kukoc já estava em outro nível na liga e o Bulls tinha um quinteto espetacular: Ron Harper (embora ala-armador, era perfeito para o triângulo ofensivo e defendia muito), Jordan, Pippen, Rodman e… Luc Longley. Certo, Longley não estava ao mesmo nível, mas fazia seu trabalho.

Veio a temporada e o Bulls venceu 72 partidas. Só isso. Era o recorde da NBA e durou até o Golden State Warriors superar, em 2015/16. Mas Chicago se gaba por vencer o título, o que não aconteceu com o Warriors. Ali, Jordan foi MVP e MVP das finais, conquistando o seu quarto título. O time venceu novamente nos próximos dois anos, concluindo a sua fase de ouro.

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