Fonte: Mark Brown/AFPNa sexta-feira (18), manifestantes se reuniram do lado de fora do Barclays Center para protestar contra o mandato de vacinação de Nova Iorque que impede Kyrie Irving de jogar em casa pelo Brooklyn Nets. Irritados, os militantes seguravam cartazes com os dizeres “Wake Up New York” e “Brooklyn Loves Kyrie”. Por outro lado, outros rasgaram ingressos junto com fotos do prefeito da cidade, Eric Adams.
Até então, Adams não ofereceu nenhum cronograma para mudanças das exigências em Nova Iorque. Do mesmo modo o comissário de saúde da cidade, Ashwin Vasan, foi igualmente vago na sexta-feira. “Acho que está indefinido neste momento. As pessoas que tentaram prever o que vai acontecer com a pandemia ficaram envergonhadas depois. Não vou fazer isso aqui”.
Além de populares, os mandatários de Nova Iorque receberam críticas diretas de Kevin Durant. No último domingo (13), o astro se posicionou contrário às determinações de Eric Adams. Isso porque, nesta data, Irving pôde entrar no ginásio do Nets pela primeira vez na temporada. Porém, apenas como expectador. O afrouxamento das normas, no entanto, não agradou o camisa 7 que apontou a situação como ridícula.
“É ridículo. Eu não entendo isso. Há algumas pessoas em nossa arena que não são vacinadas, certo? Então, eu não entendo. Parece que, neste momento, alguém está tentando criar um ponto para flexibilizar sua autoridade. Mas, todo mundo aqui está procurando atenção e é isso que eu sinto. O prefeito quer agora um pouco de atenção”, declarou Durant.
Não é a primeira vez
No início da temporada da NBA, em outubro, manifestantes pró-Irving também se reuniram na porta do Barclays Center, em Nova Iorque. Na ocasião, cerca de 100 torcedores foram ao local expor suas indignações por não poder ver o astro atuar em casa. Neste dia, o Nets fazia a primeira partida como mandante em 2021-22. Entretanto, o que começou um movimento pacífico, intensificou-se quando as pessoas quebraram a barreira de segurança e tentaram invadir a arena.
Por fim, os manifestantes usaram megafones para gritar frases como “meu corpo, minha escolha” e “deixem Kyrie jogar”. Essa subida de tom do protesto, consequentemente, levou à tentativa de invasão que logo foi controlada.
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