O Dallas Mavericks saiu atrás na disputa do título da NBA. Os texanos foram dominados na maior parte do confronto e, assim, perderam para o Boston Celtics por 18 pontos de diferença. Mas, em certo momento, os locais quase abriram 30 pontos de vantagem. A sensação pode ter sido pior do que o resultado. Luka Doncic, no entanto, não acredita que o Mavericks precise estar preocupado após a primeira derrota nas finais.
“Você entra em quadra e ganha ou perde o jogo. É simples assim. Essa foi só a primeira derrota de quatro possíveis na série, então precisamos direcionar o foco para a próxima partida. Não lembro o que aconteceu nos confrontos anteriores, mas precisamos vencer como aconteceu neles. E é óbvio que as viradas que conseguimos antes nos deixam confiantes. Óbvio”, disse o astro, depois do revés por 107 a 89.
Apesar do discurso, Doncic estava visivelmente desconfortável na entrevista coletiva. O ala-armador deu respostas atravessadas para alguns jornalistas e foi “monossilábico” na maior parte do tempo. Era o ponto final em uma noite que, em síntese, não lhe agradou em nenhum sentido. Afinal, ele entende que a sua confiança não “apaga” as dificuldades que o Mavericks vai ter para parar o ataque do Celtics.
“O espaçamento de Boston é ótimo, pois tem vários arremessadores de qualidade. Nós precisamos combater isso. Então, precisamos encontrar um jeito de reduzir o volume e anular a bola de três pontos deles. Isso foi o que mais machucou, certamente, a nossa defesa hoje. Mas, ao mesmo tempo, não podemos esquecer que temos que vencê-los nos dois lados da quadra”, analisou o craque esloveno.
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Bola rodando
Luka Doncic anotou 30 pontos e dez rebotes para o Mavericks na primeira partida das finais, mas foi outra estatística que mais chamou a atenção. O jovem astro distribuiu só uma assistência no duelo. E refletiu, com isso, uma equipe que teve apenas nove passes decisivos na noite inteira. Para o técnico Jason Kidd, a princípio, a melhora do time vai passar por uma melhor distribuição de bola.
“Em primeiro lugar, eu preciso dar crédito a Boston pelo desempenho defensivo. Eles dificultaram as coisas para nós. Mas eu acho que até criamos vários bons arremessos. Nós só não conseguimos convertê-los. Certamente, temos que movimentar mais essa bola. Afinal, acho que a bola ficou ‘presa’ demais em vários momentos. Por isso, nós saímos do nosso ritmo”, avaliou o treinador.
Excetuando a questão dos passes, no entanto, Kidd não quer mudanças mais radicais no Mavericks. Parte do problema, afinal, foi que a equipe não conseguiu converter nem as boas oportunidades. “Hoje, a bola não caiu para Kyrie e a maioria do nosso elenco. Mas isso faz parte do jogo. A nossa função, para resumir, é seguirmos trabalhando para jogar melhor na próxima partida”, completou.
Mais vaias
A atuação do outro astro do Mavericks também foi foco de atenção. Mas, nesse caso, foi difícil encontrar um ponto positivo. Kyrie Irving marcou só 12 pontos diante do Celtics, enquanto converteu seis de 19 arremessos de quadra. Além disso, ele distribuiu duas assistências e cometeu três turnovers. Tudo isso embalado por vaias de uma torcida hostil. Os fãs de Boston vaiaram o armador todas as vezes em que tocou na bola.
“Para ser sincero, imaginava que seria até um pouco mais barulhento aqui. Mas eu não espero nada diferente no próximo jogo. O torcedor está no papel dele, pois tentam me tirar do meu padrão. Querem me desestabilizar, em síntese. Essa não é a primeira vez que venho a Boston e sou derrotado. Tudo o que quero, então, é que isso não vire um hábito”, minimizou Irving, já mirando o segundo jogo das finais.
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