A nova direção do Memphis Grizzlies e o treinador Lionel Hollins não pensam exatamente da mesma forma. A abordagem majoritariamente estatística adotada pela franquia já foi alvo de críticas do técnico, assim como as negociações que tiraram o pivô Marreese Speights e o ala Rudy Gay da equipe. Apesar de tudo, ele acredita que terá seu contrato renovado ao fim da temporada e vai seguir no comando do Grizzlies no segundo semestre.
“Eu acho que vou ficar em Memphis. Creio nisso. Adoro a cidade, a organização e os atletas que temos desenvolvido. Foi aqui que tive minha primeira real oportunidade e meu primeiro sucesso. Então, eu não gostaria de trabalhar em nenhum outro lugar”, afirmou Hollins, que está a frente do time desde janeiro de 2009.
Mesmo com o Grizzlies como preferência, o treinador tem consciência de que sua situação no Grizzlies está longe de ser segura e pensa também em um futuro fora de Memphis. “Não há nada acertado e, se não for aqui, eu vou tentar treinar em algum outro time. Sei que isso é um negócio e minha mente estaria aberta se tivesse que ir embora”, assegurou.
Hollins começou a carreira como técnico em 1985, depois de dez temporadas como jogador da NBA. O profissional de 59 anos assumiu interinamente o Grizzlies em duas ocasiões antes de chegar ao cargo efetivo: nas temporadas 1999-2000 (Vancouver) e 2004-05. Em 389 partidas como treinador, ele acumula 196 vitórias e 193 derrotas.