LeBron James responde processo por roubar ideia de filme

Acusação de apropriação indevida de ideia de documentário busca indenização de US$10 milhões do astro

lebron james processo filme Fonte: Kevin Winter / AFP

O mais conhecido atleta da NBA atual tornou-se alvo de uma inesperada acusação de apropriação indevida de propriedade intelectual. E, por isso, pode sofrer baque de milhões em sua fortuna. De acordo com reportagem do jornal New York Post, LeBron James é figura central de um processo sobre roubo de ideia de um filme. O querelante, a princípio, é um ex-diretor da Associação dos Jogadores da liga.

O ex-promotor federal Billy Hunter acusa o craque do Los Angeles Lakers e outras partes de roubar o argumento de “Black Ice”. O documentário relata a história de uma liga de hóquei canadense do início do século passado destinada a jogadores negros. O processo, que também inclui os rappers Drake e Future entre os réus, pede indenização no valor de US$10 milhões.

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“LeBron e Drake podem ser figuras internacionalmente conhecidas, mas isso não lhes dá direito de roubar a propriedade intelectual de outros. É irônico, aliás, que pessoas com marcas tão bem cuidadas façam algo assim”, afirma o advogado de Hunter, Larry Hutcher. O filme já será lançado nesse final de semana, durante o Festival de Cinema de Toronto.

É verdade que Hunter possui, antes de tudo, uma relação “estranha” com a NBA e seus atletas. Ele foi diretor da Associação dos Jogadores por 17 anos, mas acabou demitido sob circunstâncias pouco esclarecidas. Como resultado, bem como agora, o advogado abriu um processo contra a união em busca de indenização. A ação foi retirada após um acordo sigiloso ser alinhado entre as partes.

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Direitos polêmicos

Outros dois acusados listados no processo são George e Darril Fostys. Ambos são, para resumir, autores do livro em que baseou-se o filme e cujos direitos viraram alvo da questão. Hunter assegura ter comprado o argumento junto aos escritores por US$265 mil, mas acabou enganado. Afinal, logo em seguida, eles aceitaram US$100 mil do grupo liderado por LeBron para vender os direitos novamente.

O advogado questionou os Fostys sobre a questão, mas recebeu resposta vaga e evasiva. Eles alegaram que o negócio não infligia a “licença mundial exclusiva” porque tratava-se de uma obra documental. “Um documentário ainda configura, acima de tudo, um filme e adaptação audiovisual. Assim, qualquer afirmação divergente é má fé”, alega Hutcher na descrição da causa.

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O processo detalha, no entanto, que LeBron James e os seus sócios não foram igualmente enganados pelos Fostys na ideia do filme. As produtoras parceiras do jogador, afinal, entraram em contato com Hunter antes da produção para tentar comprar seus direitos. Para convencerem os escritores a fazerem a “dupla venda”, então, essas empresas ofereceram 3% dos lucros brutos do documentário.

Por enquanto, nenhum dos acusados pronunciou-se sobre a questão.

 

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