Leal, Bradley Beal descarta pedir para ser trocado e dispara: “Odeio os supertimes”

Astro do Wizards vê situação de Anthony Davis no Pelicans como resumo do que gostaria de evitar na carreira

Fonte: Astro do Wizards vê situação de Anthony Davis no Pelicans como resumo do que gostaria de evitar na carreira

Bradley Beal passou ileso pelas dezenas de rumores e trocas que movimentaram a trade deadline do Washington Wizards. Mas, em uma liga onde cada vez mais astros pedem para serem trocados, o atleta de 25 anos está surpreendentemente tranquilo em seguir atuando pelo 11º colocado do Leste. O ala-armador assegurou que não pretende “forçar” sua saída do único time que defendeu na NBA.

“É claro que a franquia poderia dizer hoje que não vai negociar-me e mudar todos os planos amanhã. É um negócio. Mas, acreditem em mim, meus pais ensinaram-me a ser leal. Garanto que, enquanto Washington me quiser, eu estarei com essa camisa. Os tempos difíceis passam sempre, mas as pessoas fortes permanecem”, afirmou o astro, em entrevista durante o final de semana do Jogo das Estrelas.

O discurso engajado de Beal com o Wizards, em meio a um dos momentos mais complicados do time nas últimas temporadas, é raro. Mais comum, hoje em dia, são astros decidindo reunir-se entre si para formarem candidatos inquestionáveis ao título, o que provoca a polarização da liga. O jogador, sem citar os nomes de colegas, deixa claro que é totalmente contrário a essa tendência atual.

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“Eu odeio os supertimes. Penso que você simplesmente deveria tentar vencer com sua própria equipe. Mas, hoje, a coisa é diferente: é preciso uns cinco astros para ser campeão. Todos se medem pela régua de Golden State, né? Os caras têm uns sete jogadores que são ou foram all stars. Meio que odeio isso. Essa é só a minha posição”, disparou o ala-armador, sem meias palavras.

A lealdade e oposição às reuniões de astros, porém, colocam Beal em um dilema: para que jogar se não existem perspectivas de vencer? O panorama faz com que ele seja obrigado a rever algumas de suas convicções. O líder do Wizards, então, viajou para Charlotte com uma visão um pouco diferente: já não é mais só sobre participar do Jogo das Estrelas, mas abordar all-stars como possíveis reforços.

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“Eu tenho que recrutar agora, não tenho escolha, mas nunca estive nessa posição antes. Não é a minha atividade favorita. Não sou familiar com isso, não gosto de astros se unindo. No entanto, em tempos em que craques se juntando é o lugar comum, qual seria a alternativa que temos para poder ser campeão? Farei o que puder”, concluiu um resignado Beal.

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