Oitavo colocado da conferência Leste e “varrido” na primeira rodada dos playoffs, o Milwaukee Bucks não teve uma temporada que possa ser considerada um sucesso. No entanto, o time teve uma grata surpresa com o “surgimento” de Larry Sanders. O pivô foi a âncora defensiva da equipe durante a campanha e terminou a votação para melhor defensor do ano na sétima posição. Ele espera que esse seja apenas o início de uma longa história na franquia.
“Definitivamente, eu posso passar a minha carreira inteira aqui. Milwaukee me adotou quando fui draftado, as pessoas me acolheram e só deram carinho, mesmo quando não estava jogando. É incrível ter a chance de retribuir isso agora e dar-lhes algo com que possam se divertir”, afirmou o atleta de 24 anos, selecionado na 15ª posição do recrutamento de 2010, em entrevista ao site RealGM.
Sanders tem consciência, porém, que é uma exceção. O Bucks está em um mercado pequeno, não costuma ter times competitivos e grandes jogadores não veem a cidade como um destino interessante. Ele admite que não é fácil superar o desânimo com a situação da equipe, mas sabe que não é assim que vai ajudar a melhorar a situação.
“É frustrante ter uma reputação ruim, mas é a nossa realidade de momento e a única forma de mudar isso é trabalhar para elevar nossa condição. Estamos tentando alterar o modo como somos vistos ao redor da liga. Deixar a frustração dominar não vai transformar as coisas”, contou o pivô, que teve médias de 9.8 pontos, 9.5 rebotes e 2.8 tocos na última temporada.
Para retribuir a forma como Milwaukee e a torcida do Bucks receberam-o há três anos, Sanders tem um plano ambicioso em mente. “Eu quero que as pessoas pensem em vencedores quando pensar no Bucks. Estamos cansados de sermos o sétimo, oitavo ou não chegar aos playoffs. É hora de reconstruir e já começamos o processo. Conseguimos novos jogadores e ainda vamos brigar por coisas grandes. Vamos iniciar uma tradição”, finalizou.