Fonte: Adam Hagy / AFPCasos de violência são vistos, antes de tudo, com muita seriedade pela NBA. Mas, com o começo da temporada, as necessidades competitivas se sobrepõem a questões morais para várias franquias. De acordo com Shams Charania, do site The Athletic, o Los Angeles Lakers e Detroit Pistons monitoram a situação de Miles Bridges e consideram a sua contratação.
O ala de 24 anos não está em quadra por causa de um caso de agressão contra a parceira. Ele foi acusado de agredir a mãe dos seus dois filhos e, além disso, ser uma ameaça às crianças. Não contestou as acusações e, com isso, aceitou uma condenação de três anos de liberdade condicional. Assim, o jogador voltou à condição de agente livre restrito do Charlotte Hornets, assim como no início da offseason.
“Miles está mais uma vez no mercado, mas ainda é alvo de uma investigação da NBA depois de não contestar as acusações. Vários times da liga, no entanto, acompanham a situação à espera de avanços. Equipes como Lakers e Pistons querem entender o que vai acontecer com o seu status em Charlotte, pois, formalmente, ele ainda está restrito”, explicou o repórter.
O interesse da franquia de Los Angeles não chega a ser uma surpresa nos bastidores. Em primeiro lugar, os angelinos estão em busca de reforços após o seu péssimo início de campanha. E, além disso, o jovem ala e LeBron James compartilham o mesmo empresário: Rich Paul. Essa “ponte” ajudaria a avançar uma possível negociação.
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Um caso assustador
Lakers e Pistons, a princípio, ignoram um caso assustador se realmente estiverem interessados em Miles Bridges. Policiais encontraram a parceira do jogador com necessidade de atendimento médico pelas lesões. Relatórios apontaram que ela sofreu fraturas no nariz e punhos, rompeu os tímpanos, teve uma concussão e o pescoço lesionado por um trauma de enforcamento.
Mas a promotoria não parou por aí. A acusação apontou que o atleta também ameaçou fisicamente os dois filhos do casal. Eles foram colocados em “circunstâncias ou condição de grande risco de dano físico ou morte”. Em proteção aos menores, o relato disponível para o público não especifica os detalhes que levaram à acusação de abuso.
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