Fonte: Juan Ocampo / AFPO fraco início de temporada do Los Angeles Lakers, como resultado, intensificou as especulações de mudança no elenco. Não vai ser qualquer negócio, no entanto, que transformará o atual penúltimo colocado do Oeste em uma equipe de playoffs. Por isso, precisa ser uma transação de grande impacto. Segundo Bill Simmons, do site The Ringer, o Lakers teria disponibilizado Anthony Davis para troca.
“Existem rumores nos bastidores de que Anthony está disponível. Isso é um plano B, pois a preferência seria negociar Russell Westbrook. Mas eles já perceberam que o que conseguiriam por Russell não é o bastante. O que, afinal, oferecem por esse cara? Envolver escolhas de draft, além disso, pode não fazer sentido na nova situação da franquia”, contou o comentarista, em edição do seu podcast.
Mesmo negociar Davis, no entanto, não projeta ser uma tarefa fácil. O atleta de 29 anos sofre com lesões e, por isso, tornou-se ausência constante no Lakers. O seu impacto técnico também declinou. Ele tem cerca de US$122 milhões em salários a receber, além disso, até junho de 2025. Simmons sabe que os angelinos buscam uma troca para fortalecer o elenco, mas não sabe se a temporada tem salvação.
“Anthony, para começar, já não parece o mesmo nos últimos anos. Está longe do atleta que vimos na ‘bolha’ ou aquele astro dos tempos de New Orleans Pelicans, certamente. O Pelicans, aliás, tem a escolha deles no próximo draft. Não sei qual vai ser o fim dessa história, mas não acho que exista caminho para fazê-los uma equipe de playoffs”, avaliou.
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Pouco participativo
A possibilidade de uma troca com Anthony Davis também ganhou força no Lakers por causa de uma possível insatisfação. O astro falou publicamente, por exemplo, sobre ter sido pouco acionado no segundo tempo da derrota contra o Utah Jazz. Ele não recebeu passes com o volume esperado e, assim, tentou dois arremessos no período. O ala-pivô, antes de tudo, culpou a si mesmo pela situação.
“Nós conseguimos o que quisemos no lado ofensivo da quadra, pois movimentamos a bola com qualidade. Fizemos tudo o que era necessário no ataque. Mas fui pouco participativo. Preciso, certamente, pedir mais a bola. Não posso permitir, em suma, que fique cinco, seis minutos sem tentar um arremesso. E, aqui, não importa se estou ‘quente’ ou não”, admitiu o veterano.
O técnico Darvin Ham teve uma postura surpreendente e concordou com Davis. Ele cobrou, com isso, uma postura mais participativa do comandado. “Várias das nossas jogadas são focadas em Anthony. Ele tem total permissão, além disso, de gritar e chamar mais o jogo. O que posso dizer, então, é que o problema não é a ausência de ações”, garantiu o treinador de primeira viagem.
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