O Los Angeles Lakers é dono de uma das histórias mais brilhantes da NBA. Entre os tempos operando em Minneapolis e na Califórnia, a tradicional franquia ostenta 31 títulos da conferência Oeste e 16 troféus Larry O’Brien. A identidade da equipe angelina está intimamente ligada às vitórias e conquistas. Por isso, o craque Kobe Bryant acredita que vestir a camisa roxa e dourada não é uma honra para todos.
“Você não precisa ser recrutado para vir para o Lakers. É preciso ser uma pessoa especial para querer jogar nesse time e assumir a pressão de seguir os passos de Magic Johnson, meus e da dinastia que temos aqui. É algo natural. Então, se tiver que convencê-lo a dar sequência a essa história, você não é uma dessas pessoas”, explicou o maior ídolo da história recente do Lakers, em entrevista à ESPN.
O perfil de atleta vencedor que a franquia sempre prezou é mais importante do que nunca no momento atual, quando os angelinos preparam-se para fazer investidas em agentes livres disponíveis no mercado. O projeto de adicionar grandes nomes a um elenco de jovens talentos é a grande aposta para tirar a organização do maior jejum de sua história: são quase cinco anos sem chegar aos playoffs.
“Quando você atua pelo Lakers, o fundamental é conquistar títulos. Nada importa mais, só vencer. Não é preciso gostar dos seus companheiros, ter boa relação nos bastidores, mas entrar em quadra a cada treinamento e jogar duro. Mostrar foco e comprometimento com vitórias. E, se não for assim, você pode ir para outro lugar”, cravou Kobe, sendo definitivo no perfil de jogador que o time deve buscar.
A princípio, os rumores que circulam em Los Angeles não sugerem que a equipe vá ser tão seletivo quanto Kobe seria na agência livre: quase cada astro que existe na liga e estará disponível no mercado nos próximos anos, sem importar a posição em que atua, já foi especulado. Os nomes, por exemplo, vão de DeMarcus Cousins a Kawhi Leonard. O ídolo angelino não acredita que “qualquer um” sirva.
“É necessário ter uma certa personalidade para jogar no Lakers. Nós jogamos por excelência. Não temos banners por títulos de divisão. Não aposentamos camisas de qualquer um. Não é assim aqui, entendem? As pessoas que estão aqui precisam ser capazes de aumentar e manter padrões. E, se não puder fazer isso, você não pode ser um Laker”, sentenciou o futuro integrante do Hall da Fama.
