A trade deadline vai definir o futuro de algumas equipes, o que não é novidade para ninguém. Mas três times entram em momento de decisão na NBA: New York Knicks, Golden State Warriors e Philadelphia 76ers. Cada um em situação bem diferente do outro, deixando a semana ainda mais impactante.
Enquanto o Knicks precisa de um movimento para realmente entrar na briga pelo título da NBA, Warriors e 76ers terão de encarar a realidade.
Poucos times estão tão “quentes” quanto o de Nova York. Desde a troca por OG Anunoby, já são 15 vitórias em 18 jogos. E acontece em um momento em que a equipe enfrenta problemas de lesões de seus titulares. Mitchell Robinson, por exemplo, só volta para os playoffs. Julius Randle conseguiu a convocação para o All-Star Game, mas foi outro que se machucou e será reavaliado em três semanas. Por fim, o próprio Anunoby não atuou nos últimos quatro embates.
Ou seja, o Knicks é realmente forte e precisamos ficar de olho até quinta-feira. Mas o grande problema da equipe é a falta de um reserva que cause impacto. Desde a ida de Immanuel Quickley para o Toronto Raptors, o técnico Tom Thibodeau vem tentando dar mais espaço a Quentin Grimes e Miles McBride. Mas é pouco.
Apesar de Grimes produzir 9.4 pontos desde a a troca de Anunoby e ser um excelente defensor de perímetro, seu aproveitamento nos arremessos é apenas regular em 2023/24. E caiu ainda mais quando passou a ser exigido para pontuar.
Mas o Knicks só tem, basicamente, o contrato de Evan Fournier para disponibilizar. Fournier tem acordo totalmente garantido só até o fim da temporada, então pode ser uma boa moeda de troca.
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De acordo com os rumores, alguns nomes surgiram recentemente. Entre os principais estão Jordan Clarkson (Utah Jazz), Bruce Brown (Toronto Raptors) e Dejounte Murray (Atlanta Hawks). Mas cada um tem sua particularidade.
Clarkson não é um bom defensor, o que pode tirar Thibodeau do sério no primeiro minuto em quadra. Enquanto isso, Brown não é exatamente um cestinha, o que forçaria Donte DiVincenzo a sair do banco. Murray, por outro lado, é ótimo na defesa, pode jogar sem a bola e ajuda na organização. Assim como em uma eventual negociação pelo atual jogador do Raptors, DiVincenzo também teria de ir para a reserva.
Brown tentou cavar uma troca recentemente e ele realmente faz sentido no Knicks. E ainda tem um fator especial: ele só pode sair em troca por um jogador, de acordo com as regras da NBA. Não pode participar de uma negociação por mais de um atleta, o que reforça a ideia de Fournier ir para o Canadá.
Mas Murray também faria muito sentido, por ter diversas características que Thibodeau gosta. Além disso, ele poderia ajudar muito em um momento em que Randle não estiver disponível. O astro passa muito tempo com a bola nas mãos e divide tal responsabilidade com Jalen Brunson.
Agora, qual troca o Knicks vai fazer? Provavelmente, Clarkson. Por que? Oportunidade de mercado, sai mais barato para a equipe e é um cestinha. Não defende, mas ajuda no que o time precisa.
76ers
Tudo tem a ver com a lesão de Joel Embiid. Até então, o Philadelphia 76ers parecia um real candidato ao título do Leste. Claro que precisava combinar com outras equipes, como o Boston Celtics. Mas sem Embiid por um longo período, o Sixers não vai a lugar algum. Absolutamente.
E ainda tem um grande detalhe aqui: quase todo o time tem contrato expirante, incluindo Tyrese Maxey. Então, o que a diretoria vai fazer?
Existem algumas opções, entretanto.
A primeira, seria investir já em alguns jogadores pensando na próxima temporada, pois o time terá de estender o acordo de Maxey. E será pelo máximo ou perto disso.
Sem Joel Embiid, o Sixers tem um aproveitamento pífio: quatro vitórias e 12 derrotas. Neste ritmo, imaginando em dois meses fora (baseado em lesões similares de outros jogadores), serão cerca de 30 jogos. Assim, com os 25% que tem sem seu principal jogador, o 76ers venceria algo como sete ou oito partidas e fatalmente cairia para a zona de play-in.
Aí vem a pergunta: vale arriscar uma volta de Embiid após cirurgia?
Se a resposta for sim e a diretoria entender que é a janela de título está fechando, tudo bem. Aí, pulamos para a segunda opção.
Neste caso, o 76ers teria de aproveitar a trade deadline da NBA para ir atrás de alguém para ajudar imediatamente. Como um Dejounte Murray, por exemplo. Aí, existem todos aqueles expirantes que o time pode aproveitar.
Mas é bem provável que o caminho seja o primeiro. E o que o mercado diz? Zach LaVine.
Sim, eu sei. Mas é um jogador que a diretoria gosta, ele não deve voltar a atuar na temporada e faz sentido para o 76ers.
Warriors
Bem, a situação do Golden State Warriors é difícil. Muito mesmo. Ao contrário do New York Knicks e do Philadelphia 76ers, o Warriors parece perdido no mercado da NBA. E é fato.
O Knicks quer brigar pelo título da NBA, o 76ers tem de pensar no futuro e o Warriors precisa se desapegar do passado.
Sim, foram quatro títulos incríveis, um time que encantou e assustou o resto da liga, mas o tempo passou.
Klay Thompson está em ano de contrato, não rende mais ofensivamente e já não defende mais como antes. O Warriors não pode dar um contrato de gratidão, pois estamos falando de um negócio.
Andrew Wiggins, por outro lado, ainda tem mercado. Apesar de melhorar recentemente, sua temporada é ruim como um todo. Então, o caminho é uma troca e abrir espaço para Jonathan Kuminga assumir de vez seu papel.
Por fim, mesmo que não tenha feito parte dos títulos, Chris Paul é outro que deve deixar a equipe.
Seria o início de algo, mas o que?
Por enquanto, a diretoria não cogita trocar Thompson. E se não vai fazer agora, então vai empurrar a decisão sobre a extensão para a offseason.
E ainda tem Draymond Green, que parece que se ajustou, e Stephen Curry. Mas os dois não estão ficando mais jovens, né?
Steve Kerr parece não entender totalmente, também. Os jovens estão fazendo o serviço. Brandin Podziemski, Trayce Jackson-Davis, Moses Moody e Kuminga possuem talento (não sozinhos) para fazerem o Warriors voltar a pensar em título na NBA.
A trade deadline da NBA acontece no dia 8 de fevereiro (quinta-feira) e então, o Jumper Brasil terá uma live especial em seu canal do Youtube a partir de 15h (horário de Brasília).
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