Michael Jordan conseguiu mais uma vitória em Chicago na carreira, mas dessa vez longe do United Center. Na última sexta-feira, a corte federal da cidade americana condenou uma rede de supermercados a pagar US$8,9 milhões para o ex-jogador por usar o seu nome sem autorização em uma propaganda.
O anúncio de carne da Dominick’s Finer Foods foi publicado em uma edição da revista Sports Illustrated de 2009. Ele parabenizava Jordan por entrar no Hall da Fama da NBA e ainda oferecia um cupom que dava desconto de US$2 na compra do produto.
Logo depois de deixar a corte, Jordan ressaltou que não entrou com a ação por dinheiro e disse que vai doar o dinheiro da condenação para a caridade. “Isso mostra que eu vou proteger o meu nome até o fim. É o meu nome e eu trabalhei duro por ele. E eu não vou deixar alguém tomá-lo”, disse o ídolo do Chicago Bulls.
O valor a ser pago fica abaixo do que a defesa do ex-jogador pedia, que era US$10 milhões. Os advogados da rede de supermercado disseram que reconheciam a importância de Jordan para o esporte, mas argumentaram que a quantia desejada por ele era exagerada e alegaram que seu cliente não deveria pagar mais que US$126,900.
Depois da decisão ser tomada, dois jurados pediram para tirar uma foto com o ex-jogador, que atendeu o pedido. A sua fama inclusive repercutiu ao longo do julgamento. Um dos candidatos a ser jurado do caso foi afastado do processo de seleção depois de dizer que Jordan é o seu ídolo.