O Denver Nuggets, contra todas as probabilidades, está nas finais de conferência. O caminho da equipe do Colorado para enfrentar o Los Angeles Lakers envolveu o inédito feito de virar duas séries em que perdeu três dos primeiros quatro jogos, incluindo uma “zebra” histórica contra o Los Angeles Clippers. O segredo para a resiliência do time para o técnico Michael Malone é nunca parar de acreditar.
“Nós queríamos disputar duas séries de sete jogos para chegar aqui? É lógico que estar em jogos 7 nunca foi o nosso objetivo. Mas nós viemos aqui com o objetivo de sermos campeões e, por mais absurdo que possa parecer para quem não está aqui dentro, nós nunca perdemos o foco da nossa meta – e, isso, nem nos piores momentos”, contou o técnico Michael Malone, em sua primeira final do Oeste.
A história que o Nuggets trilhou nos playoffs é inédita na NBA, mas já aconteceu outras duas vezes nas Grandes Ligas norte-americanas. Em 1985, o Kansas City Royals virou duas séries em que perdia por 3 a 1 para ser campeão da MLB. Já o Minnesota Wild, da NHL, reverteu a enorme desvantagem em duas séries apenas para ser “varrido” nas finais de conferência do hóquei profissional, em 2003.
“Eu acho que a maior questão agora é se nós estamos satisfeitos. Fizemos história nos playoffs, voltamos de duas desvantagens absurdas para chegarmos à final do Oeste pela segunda vez na história da franquia. Isso basta? Porque, se entrarmos com a sensação de dever cumprido, você pode apostar que o outro lado não está satisfeito. O Lakers está nos esperando há um bom tempo”, refletiu Malone.
O Clippers e o Utah Jazz já ficaram para trás na campanha histórica do Nuggets. E Nikola Jokic avisa: o Nuggets não lutou para ser apenas uma pergunta de trívias da NBA. “Esse é um time realmente interessante. Não temos muitos superastros e, por isso, todos estão trabalhando ainda mais para chegarmos onde estamos. Não estamos aceitando que algum time seja melhor do que nós”, resumiu o astro.
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